Caros Membros e Amigos da Paróquia de Santos!
Alguns economistas e empresários desejam ‘Feliz 2017’, já considerando ‘2016’ como um ano perdido. É uma atitude pessimista baseada na situação do mercado e do próprio Estado brasileiro, piorando mais que o necessário, um clima de desanimo já estabelecido.
Esquecem porém, que o espirito de Deus é imorredouro, continuará presente e insuflará as mentes e corações dos que querem recebê-lo. Relembremos algumas situação criticas na História da Humanidade quando pessoas imbuídos deste espirito se mantiveram firmes e reverteram situações sem esperança.
Citamos os exemplos dos soldados Alemães, Ingleses e uns poucos franceses, que na véspera de Natal de 1914, largaram seus fuzis, cantaram, se abraçaram e trocaram lembranças, demonstrando que Deus não pertencia á nação alguma e estava acima destas construções e estruturas humanas.
Falemos do embaixador Japonês na Lituânia, Sempo Sugihara, que vendo a situação aterradora dos judeus, concedeu 1940 vistos à 3.500 pessoas (6.000, segundo outras fontes) escrevendo mais tarde: “Vou ter que desobedecer a meu governo, mas se não o fizer estarei desobedecendo á Deus”. O Japão era aliado da Alemanha.
A lista dos que se arriscaram é grande, podemos citar o embaixador sueco na Hungria, Wallenberg com os 10.000 passaportes concedidos. Os exemplos são muitos e a maior parte constituída por anônimos. Para termos uma ideia, foram milhares os indivíduos e famílias em toda a Europa que não cederam á loucura Nazifascista e em plena 2ª Guerra, esconderam, alimentaram e cuidaram de cerca de 300.000 pessoas em porões, sótãos e celeiros.
Vivemos felizmente uma situação não tão desesperadora. As instituições no Brasil são sólidas. Não corremos risco de rupturas. Somente estes fatores já deveriam nos dar certa tranquilidade para atravessarmos com fé e confiança o próximo ano. Vamos deixar o espirito de Deus nortear nossos corações e mentes, e com certeza 2016 não será um ano perdido, mas muito pelo contrário, um ano profícuo que trará alegrias e realizações.
Pasquale Caporrino