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Compaixão
Recebi tem alguns dias um vídeo. A música, dos anos 60, conhecida por muitos, mas a inspiração acredito que não. A música: “He ain’t heavy, He’s my brother” (de Bobby Scott and Bob Russell).
A inspiração: Durante o inverno, batem à porta da igreja dois garotos. Cobertos de neve. Um carregava o outro. Lhes deram abrigo e comida. O padre que os recebeu, curioso, em seguida perguntou.
– Ele deve ser muito pesado?
A resposta curta.
- Ele não pesa. Ele é meu irmão”.
Compaixão é o sentimento que move o garoto, a ação consequência. A mesma compaixão expressa verbalmente por Jesus Cristo, segundo Mateus 15:32: “E Jesus chamando os seus discípulos, disse: Tenho compaixão da multidão, porque está comigo a três dias, e não têm o que comer; e não quero despedi-la em jejum, para que não desfaleça no caminho” (Bíblia Apologética de Estudo – ICP – 2006). Em seguida a ação, nos versículos 36 a 39. Esta passagem é conhecida como a segunda multiplicação dos pães. Já podem imaginar o porquê. As ações de Jesus registradas por Mateus, Marcos e Lucas deixam bem claro o que Ele espera dos seus discípulos, nós.
Escrevo no dia 30 de abril quando celebramos o “Dia Nacional da Diaconia”. A diaconia que nasce de Jesus Cristo é reforçada pelo movimento da Reforma Protestante e ganha novo impulso. Martinho Lutero é quem diz: “Olha a tua vida. Se não te encontrares, como Cristo no Evangelho, em meio aos pobres e necessitados, então te dá conta que a tua fé ainda não é verdadeira e que certamente ainda não experimentaste em ti o favor e a obra de Cristo”. Esclarecedor, não?
O Dia Nacional da Diaconia tem como objetivo promover a reflexão sobre a diaconia como algo que faz parte da essência da Igreja e que, como resposta de fé ao serviço de Jesus em favor da humanidade, leva à mudança de mentalidades, à transformação de situações de injustiça em justiça, de indignidade em dignidade.
Fica o convite para nos colocarmos a serviço e dedicar tempo para caminhar com os que sofrem. Levantando e ajudando na caminhada dos necessitados e convidando-os para participarem da Ceia do Senhor. Daqui em um ano conversamos.
Marcos Moraes