Prezados membros e amigos da Paróquia Vila Campo Grande – Diadema!
Nos últimos dias, com as fortes chuvas, vimos cenas impressionantes na TV. Uma das que mais me impressionou foi uma corrente de pessoas, lado a lado no meio da enchente, auxiliando outras pessoas a sair de um ônibus prestes a ser coberto pela enxurrada. Correnteza forte, água suja, perigo de doenças! O que fez essas pessoas unirem-se para ajudar meros desconhecidos? Parei para refletir...
No nosso dia a dia geralmente somos um tanto “egoístas”. E não vamos dizer que não, porque o próprio instinto de conservação e sobrevivência nos faz pensar primeiramente em nós mesmos. Cuidar de nossa família, zelar pelo nosso patrimônio adquirido com esforço e trabalho, preservar nossa saúde, cuidar para não esquecer dos momentos de descanso e lazer. Mas, quando algo (ou tudo isso) dá errado, buscamos auxílio! Em situações extremas o ser humano muda a sua atitude. Nas dificuldades da vida queremos o consolo dos amigos e da família, a compreensão e ajuda dos colegas, o amparo e a paciência de Deus para conosco.
Muitas vezes o necessitado – nem sempre de recursos financeiros – está ao nosso lado, precisando de um pouco do nosso tempo e atenção. Podemos simplesmente dizer: não tenho como ajudar, não tenho nada a oferecer. Não é verdade! Sempre temos algo valioso, que também é valioso ao outro: nossa boa vontade. E não se beneficia da ajuda mais quem a oferece, muito pelo contrário: sai muito gratificado quem dá um pouco de si.
Voltando ao exemplo das chuvas: uma pessoa só não conseguiria fazer muito. Mas mãos dadas sempre são muito mais fortes, e com o auxílio de Deus, que sempre está ao nosso lado, a tarefa fica bem mais leve. Unidos cuidamos melhor de nossos entes queridos, de nossos lares, de nosso bairro. E unidos somos mais fortes até par cuidar de nossa querida Capela de Cristo, esse lugar que nos fortalece e aproxima de Deus.
Mãos dadas, somadas ao amor de Deus, realizam maravilhas!
Que Deus nos fortaleça para, ao invés de estendermos nossas mãos tantas vezes aos céus, em súplicas, as estendamos mais em direção ao próximo.
Um abraço fraterno.
Karin Seehagen Palange