Prezados membros e amigos da Paróquia Vila Campo Grande – Diadema!
Jesus Cristo diz: “deixe a sua oferta ali, na frente do altar, e vá logo fazer as pazes com o seu irmão...” (Mateus 5,24)
É época de Advento... Procurando o significado, encontramos palavras como “vinda, chegada”.
É o tempo em que a cristandade se prepara para a chegada do Jesus Menino, que veio ao mundo para fazer-se humano entre nós, e ensinar-nos amor, compaixão, perdão.
Não é uma tarefa fácil, pois ainda agora, mais de dois mil anos e muitas experiências depois, ainda estamos aprendendo, no caminho.
Essa também é a época em que nos preparamos para o Natal, que já se transformou em uma festa que, para muitas pessoas, só traz o significado de presentes, refeições especiais, enfeites na casa, roupas novas...
Mas não vamos entrar nessa questão, que já é bastante discutida entre nós.
Gostaria de refletir sobre o clima dessa época. Costumamos dizer que o espírito natalino contagia as pessoas, e creio que é verdade.
Parece que muitos olham a vida de maneira mais positiva, com mais esperança e alegria, mesmo sem pensar no significado cristão.
Eu gosto muito disso porque me faz pensar que o ser humano ainda é capaz de se transformar. Mas isso também traz uma reflexão que me preocupa: o clima emocional, então, é capaz de contagiar as outras pessoas...
Portanto, pessoas com sentimentos e ideias pessimistas também são capazes de contagiar outras pessoas? Claro que sim! Quantas vezes ouvimos alguém dizer: “Estou tão azedo hoje que, se abrir a boca, boa coisa não vai sair!”.
Mas mesmo de boca fechada, a crítica e mau humor dessa pessoa nos atinge. E automaticamente ficamos também de mau humor... O amor contagia, mas o desamor também.
Temos facilidade em nos magoar com críticas, falta de apoio, desunião. E temos grande dificuldade em praticar perdão, compreensão, benevolência. Mas é época de Advento. Estamos nos preparando para a chegada do Jesus Menino.
Que consigamos, em respeito ao Seu amor e aceitação por nós, praticarmos a compreensão com as pessoas que nos rodeiam, respeitando seus limites, como Ele respeita os nossos. Quem sabe esse clima fraternal também possa contagiar outras pessoas ao nosso redor?
Um abraço fraterno!
Karin Palange