Caros Membros da nossa Paróquia!
“Ser feliz é tudo que se quer”
...um olhar cristão.
A frase é de uma música da dupla Kleiton e Kledir, grande sucesso nos anos 80. Ser feliz é tudo que se quer, mas como? No nosso modelo de economia, certamente consumindo e – muito - parece ser a resposta. Felicidade basicamente de consumo. Mas então porque tanto os que tem poder de compra quanto os que não tem são infelizes? Infelizmente são os mais jovens – a quem está associada a esperança de boas coisas que, em última instância deveriam levar à felicidade – que sucumbem às falsas ilusões, no engano das drogas, do prazer, do álcool e de todas as formas de violência. Tudo em nome da felicidade. Felicidade, esse sentimento difícil até de definir, imaginem de encontrar.
“A felicidade é resultado da criação de fortes fundações sociais. Está na hora de investir em soluções sociais mais confiáveis e na qualidade de vida da população, não em armas ou muros”, completou Jeffrey Sachs, diretor da Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da ONU. Nada contra a iniciativa, mas seria isto suficiente? Ainda de acordo com o relatório de felicidade da ONU, a Noruega aparece em primeiro lugar, a Alemanha em 16º, o Brasil em 22º e lá na “lanterna” entre os dez mais infelizes, oito são países do continente africano, e em último a Republica Centro-Africana.
E afinal qual o nosso olhar cristão sobre o assunto? Uma boa pista está no Sermão do Monte, capítulos 5 e 6 do Evangelho Segundo Mateus. Nesses capítulos estão as bem-aventuranças (bem-aventurado significa “feliz”) que mostram a natureza interior de um seguidor de Jesus Cristo, e promessas de bênçãos. Os fariseus, que eram orgulhosos e pensavam já ter alcançado a retidão, não gostaram nem um pouco.
O importante é que fica bem claro que a bem-aventurança está em exercer atitudes em benefício de outros. Precisamos do outro para alcançar essa tal felicidade. Assim, não é possível ser feliz sozinho. A felicidade é relacional. Relação com a família, com a comunidade secular e espiritual e, mais importante, com o de longe, tudo isso por intermédio de Jesus Cristo que nos aproxima.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;
Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;
Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;
Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;
(Mateus 5,6-9)
Assim Jesus Cristo, segundo o Apostolo Paulo em 1ª Timóteo 2,5: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem é também o mediador entre nós.”
Toda Glória a Deus.
Marcos Moraes