Em Campo Alegre/SC conheci o Padre Romero. Ele morava numa Casa de Repouso. Aos 94 anos, era um velhinho simpático, cheio de vida e com muita experiência sacerdotal. Na origem, seu nome era Sebastian Ganslmeier, nascido na Baviera/Alemanha. Tornou-se sacerdote no tempo da ascensão do Nazismo. Em seguida, foi aconselhado, junto aos colegas, a servirem no exterior. Ele escolheu o Brasil. Ele amou o povo brasileiro. Iniciou o ministério em Vassouras/RJ. Mas, logo mudou-se para Santa Catarina. Era uma pessoa cativante que conquistava corações, abrindo assim muitas portas ao Evangelho. Nos últimos anos de vida dedicou-se com afinco às visitações hospitalares. Sempre acessível ao outro. Sempre aberto ao diálogo ecumênico. Tive o prazer do seu convívio por mais de um ano. Em 2004, Deus o levou à eternidade. Partiu, mas deixou boas sementes. Um exemplo a ser respeitado e seguido. Aqui faço questão de lembrar o conselho do autor de Hebreus: Não se esqueçam dos seus guias, os quais pregaram a Palavra de Deus (13.7).