Os colonos

27/06/2011


Hoje Garuva homenageia “Os Colonos”. Traz uma palavra de honra àqueles que fundaram nossa cidade.

Meus avós também foram colonizadores. Ouvindo suas histórias, sei que da Europa junto à bagagem, havia um espaço especial à Bíblia e ao Hinário.

O que mais poderia animá-los para entrar no mato, para iniciar uma nova vida, do que a força que vem da Palavra de Deus, do que o louvor e a exaltação ao Criador?

Assim, ao chegar, abriram picadas. Na terra abriram uma clareira para construir seu rancho.

Estes colonos invadiram e ocuparam o desconhecido. Tirando da terra o sustento para si e àqueles que viviam nas cidades maiores.

À medida que os anos passavam a casa era melhorada. O espaço da lavoura seria ampliado. A terra desconhecida passava a estar sob o domínio do agricultor.

Aqui lembro um velho professor de história da Igreja. Com muita sabedoria e autoridade ele ensinava: há um detalhe que não pode ser esquecido. À medida que o mato ia sendo derrubado para fazer pasto ou lavoura, maior se tornava a divisa/a cerca com a mata/com o desconhecido.

Meus queridos! Foi assim no passado. Os colonos avançavam e novos desafios, dia a dia, vinham surgindo. O desconhecido sempre estava adiante. Hoje, olhando para Garuva, não é diferente. Nossa cidade cresce a olhos vistos. Por exemplo: veja aí à tua volta quantos nasceram aqui neste rincão? Muitos se achegaram. Assim muitos ainda virão ocupar seu espaço aqui em Garuva. E, com certeza, terão liberdade e espaço para isso.

Só que, à medida que a nossa cidade cresce, também aparece mais e mais a fronteira com o desconhecido, com aquilo que causa medo. Vem a droga, a violência, a prostituição... A corrupção se acentua.

Vamos nos amedrontar? Vamos desistir? Vamos deixar de abrir novas fronteiras? Jamais!

O que não podemos esquecer é aquilo que motivava e orientava os primeiros migrantes. Eles tinham um espaço especial reservado à Bíblia e ao louvor.

Podemos progredir como cidade. Podemos progredir como família, tendo todo conforto do mundo. Podemos progredir como pessoas, tendo as melhores oportunidades do mundo. Mas, não precisamos, não podemos, não devemos nos esquecer de ficar na presença do Senhor... De ouvir a sua Palavra... De louvar o seu poder.

Que Deus continue olhando para Garuva com a alegria. Que cada um de nós continue com seus olhos voltados ao Senhor, hoje e sempre. Amém!

“Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, Senhor!”

P. Euclécio Schieck (mensagem proferida no dia 12/06/2011 por ocasião do desfile público na Festa do Colono em Garuva/SC).


Autor(a): Paróquia Martinho Lutero Garuva
Âmbito: IECLB
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 7557
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Filipenses 6.14-15
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