Como eram cruéis aqueles tempos de guerra. Ouvia-se o som das sirenes e o ronco dos aviões. Enquanto os cidadãos se escondiam nos abrigos subterrâneos, o inimigo tinha vindo com todo ímpeto, jogando bombas e mais bombas, arrasando tudo. Naquele início de outono, a pequena cidade estava destruída. Pouco havia sobrado. Na manhã seguinte, quando o sol apareceu, um velho começou a juntar tábuas. Montava uma pequena banca para vendas numa esquina semidestruída. Certo jovem, que ia passando, olhou fixamente o que ele fazia. Demonstrando incredulidade, perguntou: O que você vai vender no meio destas ruínas? O velhinho sorriu e disse: Vou vender esperança! Se você consegue vender água no deserto. Então, o lugar para vender esperança está no monte de cinzas da destruição. O que eu posso esperar, Senhor? A minha esperança está em ti (Salmo 39.7).