O supérfluo José

01/01/2009


O Natal passou e nele observei alguns presépios, revi algumas pinturas. Artistas sempre se expressam com jeitos incomuns. Assim, aqui e ali, observei o menino Jesus e Sua Família retratado a partir de muita criatividade. Interessante notar que José sempre é pintado como alguém um tanto supérfluo, meio à margem. Pintam-no segurando um cajado nas mãos e ou ainda firmando uma espécie de lona sobre o abrigo improvisado. Por que isso?

Estas obras de arte foram inspiradas no texto de Mateus 1.18-25. O evangelista quis deixar claro que o nascimento de Jesus é a coroação do longo tempo de espera pela vinda do Salvador. Ele quis enfatizar o milagre da gravidez de Maria como fruto do Espírito Santo. Ele pretendeu sublinhar que a verdadeira guarda que o menino Jesus e sua Mãe experimentam vem, desde o começo, do alto, de Deus e não de José que, inclusive, na figura de um anjo, precisa ter sua mente e suas decisões clareadas quando o assunto é segurança.

A palavra do novelista Charles Lewis Grant deve ser trazida à luz nestes tempos de advento de 2008: - "Deus abalou o mundo com um bebê e não com uma bomba!" São felizes as pessoas que se permitem os "abalos" promovidos pela Boa Mensagem que vem sugerir mudanças de atitudes lá onde vivemos. Sempre foi e continua sendo que é Deus quem nos guarda. Que Ele também nos guarde neste novo ano que inicia. Este é meu desejo e é também a minha oração.

P. Renato L. Becker
Par. São Mateus


Autor(a): CEJ - Comunidade Evangélica de Joinville - UP
Âmbito: IECLB
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 7393
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Quando eu sofro, eu não sofro sozinho. Comigo sofrem Cristo e todos os cristãos. Assim, outros carregam a minha carga e a sua força é também a minha força.
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