O que é teu é teu! Assim falou minha prima Catarina em 1970. Ela me pegava na saída da escola (São João/Santa Rosa) e me levava até em casa. Lá pelas tantas, no meio do caminho, notei que tinha esquecido a lancheira na sala de aula. Fiquei desesperado, achando que nunca mais a veria de novo. Aí ouvi frase reconfortadora. Mesmo assim, aquele dia foi de conflito entre o medo de perder meu bem precioso e a voz da prima, inspirando confiança. Quem venceu? O Coronavírus trouxe e colocou aos nossos pés novamente o mesmo dilema. Será que vou perder? Ou, o que é meu está garantido. Mal e mal estamos nos primeiros dias da crise e a turma já está gritando: Vamos morrer de fome! Gritam com razão. Mas, não toda. Tudo indica que a situação ficará ainda mais apurada daqui para frente. Mas, com cuidado e planejamento pessoal e estatal, é possível minimizar as perdas. Procure economizar o máximo. Organize-se emocionalmente. Encontre em sua própria igreja suporte espiritual à mudança de tempo. Depois da tempestade, virá de novo a calmaria. Financeiramente, todos sairão perdendo. Mas, quantas vidas caprichosamente podemos ganhar obedecendo as normas de segurança e saúde? O que é teu é teu! Vamos nos animar mutuamente, sempre a partir das promessas de Deus. Assim dizem as Escrituras: “De maneira alguma te deixarei. Jamais te abandonarei” (Hebreus 13.5). Fique em casa!