Em seus milagres e ilustrações, Jesus faz questão de citar os “samaritanos”. Aos olhos dos judeus, o povo que morava em Samaria era crente, mas não o suficiente. Eles seguiam a Deus, mas tinham alguns comportamentos estranhos. Além do que, etnicamente eram mestiços. Ou seja, menos “puros”. Ainda hoje, nas igrejas, há aqueles que se julgam mais “espirituais” do que os demais. Todavia, na parábola do Bom Samaritano, notamos o Mestre revelando que não basta ser religioso de aparência ou até mesmo ser um bom cumpridor de leis e tradições. Se faltar o amor, algo está errado. Na hora de doar sangue ou algum órgão, não há como apelar dizendo: Minha religião não permite! De nada adianta dizer ama a Deus se não ama o semelhante. De nada adianta sentar no primeiro banco da igreja e não cumprimentar as pessoas na rua. Pense nisso!
“Vem Senhor, Vem Curar” com Coral Palestrina.
