Verão é tempo de sorvete e picolé, que são fáceis de encontrar e, de certa forma, baratos. Aliás, não é uma questão de barato ou caro. Hoje tudo é mais acessível, inclusive o dinheiro. Como vem, também vai. Escapa entre os dedos. Escapa do bolso. As pessoas acabam gastando sem muita reflexão. O resultado é que o valor que é aplicado no supérfluo faz falta no essencial. Por exemplo, lembro a minha infância, onde era raro tomar um refrigerante. Ficávamos contentes, quando a mãe preparava um Ki-Suco ou uma limonada. Confesso que não sei se ainda existe o Ki-Suco. Não lembro a última limonada que tomei... Então, dê-lhe refrigerante... Tá barato! Não dá trabalho. Imagine preparar um Ki-Suco ou uma limonada. Com um custo adicional, infelizmente fica mais fácil carregar o carrinho de mercado com alguns litrões de refrigerante. Outra... Não lembro a primeira vez que tomei um sorvete. Mas, deve ter sido algo espetacular. Aliás, até hoje é... Agora, picolé era abundante em nossa casa. Só que... Picolé feito em casa mesmo. Era uma mistureba. Às vezes, Nescau na forminha de gelo. Outras, o próprio Ki-Suco. Bastava encher as forminhas, tacar um palito de dente, quando o troço já estava meio congelado e daí, nas tardes quentes de verão, saborear o picolé mais gostoso do mundo. Cruiz-credo, nostalgia! Não quero voltar ao passado. Mas, preciso aprender a viver o hoje de maneira mais simples, aproveitando bem o meu dinheirinho. Isso, sim! Leia Filipenses 4.4-7.