Em 1975 nossa família mudou-se de Santa Rosa para Canoas, onde escolhemos a Comunidade de Niterói (IECLB) para frequentar. Foi uma escolha meramente geográfica, pois era a mais próxima de casa. Alguns anos depois, nossa família mudou-se dentro da cidade, vindo a residir bem próximo de outra comunidade luterana. Algumas pessoas nos desafiaram a mudar de comunidade. Todavia, a nossa opção foi em continuar na antiga, mesmo sendo mais distante. Muitos perguntaram pela razão. Pra gente a resposta era óbvia... Não que uma comunidade fosse melhor do que a outra. O que fazia a diferença era o amor. Havia um elo de afeto que nos ligava à primeira comunidade. O culto, os pequenos grupos, a interação durante a semana se tornavam oportunidades de convivência e crescimento. Era nossa família maior. Aliás, para mim, “no fundo do coração” ainda é. E, lá meu pai continua congregando. O apóstolo Paulo em sua carta aos Gálatas (6.10) destaca a graça de viver a fé em família. Num mundo que oferece uma constante troca de denominação e comunidade, escolha e fixe uma “família na fé” para conviver. Mesmo que ela não seja perfeita, aprenda a agradecer por ela.