Uma estrela, um casal atônito, mas feliz,
uma criança envolta em trapos
e a simplicidade gritante de um estábulo.
Assim Deus se achega a nós,
ontem e hoje.
(É falso tudo o que vier a mais
ou a menos).
Assim se apresenta o AMOR divino.
Ele ergue os abatidos e salva os desesperados.
O amor jamais acaba.
Havendo profecias, desaparecerão.
Havendo línguas, cessarão.
Havendo ciência, passará.
Porque em parte conhecemos,
e em parte profetizamos.
Mas o amor não é assim.
O amor é criativo, ele jamais acaba.
Por isto, exultamos e esperamos
contra toda a esperança.
Glória a Deus nas alturas
e também no mais profundo abismo.
E paz na terra entre as pessoas
a quem Deus quer bem.
Roberto Zwetsch - dezembro de 2011