As Mulheres na Reforma Protestante

Auxílio Homilético

27/04/2016

 

As mulheres na Reforma Protestante

O que o movimento da Reforma trouxe para as mulheres? Foram elas encorajadas, fortalecidas e libertadas pelo movimento da Reforma? Não há dúvida de que muitas mudanças que vivemos hoje na igreja, e inclusive na sociedade, vieram da coragem de Martim Lutero. No entanto, o movimento da Reforma é mais do que somente Martim Lutero. Muitas pessoas, homens e mulheres, antes e depois dele, estiveram envolvidas e morreram por mudanças na igreja.

Quando lemos ou falamos sobre a Reforma Protestante, logo pensamos nos grandes reformadores religiosos: Martim Lutero, Filipe Melanchthon, João Bugenhagen, João Calvino, Ulrico Zwínglio, entre outros. A pergunta pela presença e atuação das mulheres no movimento da Reforma Protestante pode-se dizer que é nova. Faz alguns anos que mulheres e também homens iniciaram projetos de pesquisa sobre a temática das mulheres. É importante lembrar que a pesquisa sobre a presença e a atuação das mulheres em processos históricos, como a Reforma e a vida cotidiana, recebe um impulso forte a partir do movimento das mulheres, do movimento feminista e atualmente através da pesquisa de gênero.

Pesquisadores e pesquisadoras do movimento da Reforma1 descobriram não somente uma mulher forte, considerada a primeira administradora, Katharina von Bora (casada com o reformador Martim Lutero), mas também várias outras mulheres fortes: escritoras, teólogas, poetisas, regentes, intelectuais.2 Entre elas estava Catarina Zell, considerada uma fantástica e corajosa teóloga leiga, que escreveu e publicou várias cartas teológicas em forma de panfleto e também pregou publicamente por três vezes.

Outra foi Argula von Grumbach, que há poucos anos saiu do silêncio da história. Ela vinha de família nobre e, quando tinha dez anos, já recebeu de presente de seu pai uma Bíblia. Portanto ela sabia ler e tinha conhecimentos bíblicos. Argula colocou-se ao lado de um jovem professor que tinha sido aluno de Melanchthon e que não fora aceito na Universidade de Ingolstadt devido às suas ideias reformatórias. Ela é reconhecida como a primeira escritora protestante. Escreveu cartas (tipo panfletos), que foram publicadas, defendendo o ideal da Reforma Protestante com conhecimento teológico e citações bíblicas, que traduzem a ideia da inclusão e igualdade, como, por exemplo, Joel 2.28 e Gálatas 3.27-28. A Igreja Territorial da Baviera criou, há pouco tempo, uma fundação com o nome da escritora, com o objetivo de promover direitos iguais para mulheres e homens bem como para auxiliar nas discussões sobre as questões de igualdade e justiça de gênero no contexto da igreja e da sociedade. É realmente incompreensível que ela fi cou silenciada quando se estudam a sua história de vida e a contribuição que ela deu ao movimento da Reforma.

Marie Dentiere, uma ex-abadessa, importante teóloga, que atuou em Genebra (Suíça), afirmou que a leitura da Bíblia realizada pelas mulheres fá-las descobrir mulheres na Bíblia e que os exemplos dessas mulheres as fortalecem em sua fé, em suas qualidades, virtudes, pensamentos, ações e conhecimentos. Dessa maneira, a Bíblia apresenta evidências claras de que as mulheres podem interferir, dizer a sua palavra, como sujeitas, como teólogas, e não devem ser difamadas, caladas ou deixadas dentro dos armários.

Outra mulher intelectual do período da Reforma é Olympia Morata, uma grande conhecedora da língua grega. De origem italiana, Olympia aprendeu com muita facilidade as línguas antigas e conhecia muito bem os antigos filósofos. A sua simpatia em relação ao movimento da Reforma é influenciada pelos estudiosos e humanistas italianos. Com seu esposo mudou-se para Schweinfurt, na Baviera, e lá surpreendentemente recebeu o convite da Universidade de Heidelberg para lecionar grego. Como reconhecimento, a Igreja de Baden nominou o seu seminário de formação de pastoras e de pastores de “Morata-Haus” (Casa de Morata).

Também mulheres regentes, princesas e poetisas colocaram-se ao lado do movimento da Reforma Protestante, instituindo mudanças em seus reinados como, por exemplo, as princesas Elisabeth von Calenberg-Göttingen (atualmente região de Hannover e Braunschweig) e Elisabeth von Rochlitz (atualmente região de Sachsen). Já Elisabeth Cruciger é considerada a primeira poetisa do movimento da Reforma. Ela escreveu um hino que se encontra no hinário na língua alemã e ainda hoje é cantado no tempo de Epifania. Esse, infelizmente, não se encontra mais no hinário em português. Contudo os ganhos reais que o movimento da Reforma trouxe para a vida das mulheres têm sido examinados de forma criteriosa somente nos últimos anos.3

É fácil constatar que as ideias revolucionárias da Reforma atingiram praticamente todas as esferas da vida, inclusive a vida das mulheres. Um exemplo é o princípio do sola scriptura, difundido por Martim Lutero, que sustenta que a autoridade da Bíblia está acima de todas as tradições da igreja e dos dogmas. Tal hermenêutica proposta pela Reforma Protestante, segundo a qual a leitura da Bíblia deve ser realizada a partir de Jesus Cristo, é fundamental para a atuação das mulheres. Outro exemplo é a propagação da doutrina do sacerdócio geral de todas as pessoas batizadas (2 Pe 2.9), exposta no escrito “À Nobreza Cristã da Nação Alemã” (agosto de 1520), segundo a qual todas as pessoas se tornam iguais a partir do Batismo (Gl 3.27-28). A afi rmação de que toda mulher e todo homem têm acesso direto a Deus, sem necessidade de nenhum intercessor ou intercessora, fortalece as mulheres, já que elas não necessitam de nenhuma pessoa, também de nenhum homem, para entrar em contato com Deus.

Nesse mesmo escrito, Lutero também fala da ética do trabalho (Berufsethik), sustentando que todo trabalho é digno e tem igual valor. Não somente o trabalho espiritual agrada a Deus, mas todos os trabalhos são importantes; isso significa também o trabalho cotidiano e normal das mulheres. E não por último, outro texto muito importante de Lutero é o livro “Da Liberdade Cristã” (20 de novembro de 1520). As teses principais desse escrito dizem que “o cristão é um senhor libérrimo sobre tudo, a ninguém sujeito” e que “o cristão é um servo oficiosíssimo de tudo, a todos sujeito”. A primeira tese é válida “na fé”; a segunda, “no amor”. Esse tratado também encorajou as mulheres a assumir a sua própria forma de viver a vida, e assim muitas deixaram de viver enclausuradas no convento.

É necessário frisar que a lista positiva dos efeitos que o movimento da Reforma trouxe para a vida das pessoas é apenas um lado da história. Existe também um outro lado: o lado sombrio da Reforma. Sempre é importante analisar a história a partir dos diferentes ângulos e sua infl uência na vida das pessoas. Para Katharina von Bora e as outras monjas que fugiram do convento de Nimbschen, aquele foi um ato de libertação. Também Elisabeth von Meseritz e Ursula von Münsterberg saíram do convento por vontade própria. Elas perceberam que no convento não havia a possibilidade de praticar o amor ao próximo que elas desejavam.

Mas houve também mulheres que não quiseram deixar a vida no convento. Muitas não desejavam o casamento e nem mesmo a maternidade. Elas se sentiam bem com a vida monástica, pois estavam acostumadas e familiarizadas com os horários e as regras fixas, com a vivência da espiritualidade e com as mulheres que compartilhavam a vida monástica. As alternativas que se apresentavam para quem saísse do convento não eram as mais atraentes. Elas precisavam encontrar um homem com quem quisessem casar e assim tornavam-se esposas, donas de casa e mães. Outra alternativa seria voltar para a família de origem, mas muitas famílias já não as recebiam de volta, pois elas voltavam com as mãos vazias. Sair do convento era uma decisão difícil. Era deixar para trás uma vida protegida e privilegiada, que oferecia educação, conhecimentos de latim, de música, de medicina, de administração etc. Além do mais, nesse ambiente, elas não eram tuteladas por nenhum homem, não sofriam os perigos físicos da gravidez, do parto e do puerpério. Muitas freiras não sentiam a vida monástica como Lutero a tinha designado: uma “prisão eterna”. Naturalmente também a vida monástica tinha o seu lado sombrio. Algumas freiras superioras eram muito rígidas, lideravam a partir de um duro regimento, sendo que também a nobre profi ssão de pobreza, obediência e castidade nem sempre era respeitada.

Com a crítica à vida monástica e a dissolução dos mosteiros, não só um modelo de vida feminina, mas um novo padrão de vida para as mulheres foi definido. Foi determinado um novo espaço para a mulher. Uma mulher deveria ser esposa, servir o marido, gerar e cuidar de crianças, cuidar da casa. Lutero também defendia que a mulher fora criada para o casamento e a gestação de crianças. Um tal pensamento, graças a Deus, foi deixado para trás, mas a fixação de que o ideal de vida para as mulheres ainda é o casamento é uma realidade que dura até a atualidade. Ainda hoje, quando uma mulher deseja outra vida do que o casamento, ela é vista com um certo ceticismo e uma certa suspeita. É interessante perceber como está ancorada em nossa forma de pensar o modelo tradicional de casamento e também de família.

A liberdade cristã e o sacerdócio geral de todas as pessoas crentes, que eram tão caros para Martim Lutero, não foram de fato uma referência para a vida das mulheres. O potencial emancipatório da Reforma ainda não fora totalmente desenvolvido para as mulheres. É interessante perceber que as mulheres tiveram uma presença e atuação enquanto a Reforma era um movimento. No momento em que se institucionalizou como igreja da Reforma, as mulheres foram perdendo o seu espaço. Já há muito tempo, o sacerdócio geral de todos os crentes deveria ter aberto às mulheres a entrada em todos os ministérios. No entanto, isso demorou muitos anos para acontecer. Se pensamos na IECLB, faz 32 anos que temos a ordenação de pastoras. Levou quase 500 anos para que as mulheres pudessem estudar teologia, ser ordenadas e tornar-se pastoras, isso inclusive na Alemanha, berço da Reforma Luterana.

Atualmente, temos pastoras, catequistas, diáconas, missionárias, presbíteras, doutoras em Teologia, mulheres líderes nas comunidades, em diferentes grupos comunitários. Temos várias mulheres estudando Teologia. Além do mais, se pensamos em nosso país, temos uma mulher presidente do país. Muitas mulheres são chefes sozinhas de sua família. No entanto, muitas mulheres ainda estão lutando por salário igual para trabalho igual. A questão da violência doméstica e do feminicídio é uma realidade muito presente em nosso cotidiano comunitário e também na sociedade brasileira.

Além do mais, a nossa forma de entender a família ainda está baseada num modelo tradicional. Contudo há muitos novos modelos de família em nossas comunidades e na sociedade brasileira, que nós muitas vezes não reconhecemos. Temos mulheres chefes de família, que sozinhas criam as suas crianças. Os tipos de família estão em permanente processo de mudança e transformação. O mais importante deve ser o amor e não os modelos tradicionais de casamento e família que temos em nossas mentes. A liberdade cristã deve ser vivida com amor e responsabilidade. Uma outra pergunta reformatória para o tempo presente: por que rejeitamos aqueles e aquelas que têm outra orientação sexual senão a heterossexual? Em que nos baseamos para excluir essas pessoas de nosso meio? Por que elas não podem assumir e exercer os ministérios na igreja? Por que elas ainda necessitam ficar escondidas?

Foi a Reforma um ganho em liberdade, significando um impulso para a emancipação das mulheres e também dos homens? O movimento da Reforma incentivou, fortaleceu e tornou as mulheres mais capazes de se envolver com a vida na igreja e na sociedade?

Todavia os terrenos da igreja e da sociedade eram e ainda são muito rochosos, cheios de espinhos, e a semente da igualdade e do direito à diferença ainda não se pode desenvolver. Em muitos lugares, a semente da libertação que a Bíblia nos apresenta e que as ideias do movimento da Reforma nos trouxeram ainda se encontram no chão, esperando o momento certo para germinar, brotar e dar seu fruto. A palavra libertadora do apóstolo Paulo em Gálatas 3.28 (“Dessarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus”) também é uma semente que ainda está esperando um solo fértil para seu pleno desenvolvimento. Eu não desisto da esperança visionária de uma igreja igualitária e inclusiva para todos e todas. Estamos e continuamos sempre em Reforma, como o próprio Lutero protagonizou. Ser igreja de Jesus Cristo, herdeira do movimento reformatório, é ser uma igreja que constantemente se autocritica e se renova, tendo como base o amor solidário e o comprometimento com a vida em abundância para todas as pessoas e para toda a criação.4

Alguns pontos para a prédica

A Reforma Protestante não teria acontecido sem as mulheres. Ela trouxe mudanças fundamentais para a vida das pessoas. No entanto, também trouxe um modelo de mulher e de família que hoje necessita ser repensado. O cuidado da casa e das crianças necessita ser repartido entre a mãe e o pai. Além disso, necessitamos reconhecer outros modelos de família já presentes em nosso cotidiano. O importante em qualquer tipo de família é que o amor solidário e cuidadoso esteja presente. O destino natural das mulheres não são o casamento e a gestação de crianças. Elas também podem ser felizes escolhendo outros caminhos, por exemplo dando primazia à sua carreira profissional.

Lembrar durante a pregação textos de Lutero: a autoridade está centrada na Bíblia e não nas tradições da igreja. A partir do Batismo, segundo Gálatas 3.27-28, somos todos iguais e não há diferença entre homens e mulheres. Importante é que tanto as mulheres como os homens desenvolvam um pensamento próprio e crítico a partir da leitura bíblica, tendo como referência o viver e fazer de Jesus Cristo.

As mulheres e os homens devem hoje impulsionar o movimento da Reforma para frente, por exemplo a partir de um diálogo ecumênico com outras confissões cristãs religiosas ou um diálogo interreligioso com outras religiões que envolvem temas relacionados à vida das mulheres. Por exemplo: violência, falta de educação a que muitas ainda são submetidas, pobreza, salário igual para trabalho igual, tráfico humano etc. Colocar também em questão os modelos tradicionais atribuídos às mulheres e à família.

Encerrar a prédica com uma citação de Argula von Grumbach: E mesmo se viesse a acontecer que Lutero negasse tudo o que disse – que Deus não o permita –, isso não mudaria em nada a minha opinião. Eu não construo a minha opinião sobre a opinião de Lutero ou de qualquer outra pessoa, mas sobre a verdadeira rocha: Jesus Cristo (Birnstein, p. 33). Argula von Grumbach é uma verdadeira teóloga protestante. Ela tem clara a sua convicção evangélica cristã: a sua rocha é Jesus Cristo. Que a esperança de uma igreja inclusiva e acolhedora fortaleça-nos em nosso processo de ser igreja sempre em reforma!

Subsídios litúrgicos

Saudação e chamado à adoração

Dar as boas-vindas, de forma que todas as pessoas no culto se sintam acolhidas e bem recebidas. Nós celebramos este culto em nome de Deus, fonte de vida, que nos põe em movimento; em nome de Jesus Cristo, que em sua vivência mostra a força do poder através da vivência do amor, e em nome do poder do Espírito Santo, verdade que liberta. Amém.

Leitura do Salmo 46
(Em dois grupos)

Kyrie

Deus da vida, há muitas dores e sofrimento em nossas famílias, comunidade, país e no mundo. Pensamos hoje especialmente na vida das mulheres que não têm igual oportunidade como os homens. Lembramos das tantas mulheres e meninas que não têm direito à educação e daquelas que são traficadas, prostituídas. Lembramos das mulheres que sofrem violência doméstica e de tantas outras que já faleceram, vítimas do feminicídio. São muitas as dores de nosso mundo. Por isso clamamos: Pelas dores deste mundo, ó Senhor (Kyrie – Rodolfo Gaede)

Leituras bíblicas

Joel 2.27-28; Gálatas 3.27-28; 1 Pedro 2.9
(Cantar entre um e outro texto um pequeno refrão)

Sugestão de credo

Hino composto pela primeira poetisa do movimento da Reforma: Elisabeth Cruciger. A mensagem desse hino afi rma que a fé cristã não é apenas um ato de compreensão intelectual, mas um movimento do coração, voltado não para o céu distante, mas para uma espiritualidade engajada na vida concreta.

Senhor Jesus Cristo, o único Filho de Deus, / Pai em eternidade / Do seu coração brotou, / como está escrito, / ele é a estrela da manhã, / a sua luz brilha até os lugares mais distantes, clara muito além das outras estrelas;

Nascido para nós como ser humano, /quando completou-se o tempo / Para que nós não fi cássemos perdidos na eternidade / Até a morte para nós aniquilou,
/ o céu ele abriu / A vida de volta foi trazida.

Deixa-nos em teu amor / e que teu conhecimento tome conta, / que nós permaneçamos na fé, / e que te sirvamos em Espírito / que nós possamos aqui sentir o gosto / da doçura do teu coração / sendo sempre sedentos de ti.

Tu, criador de todas as coisas, / Tu, força paterna, governas de eternidade a eternidade, / poderoso a partir do teu próprio poder. / Dirige nossos corações a ti / e transforma os nossos sentimentos. Para que não nos apartemos de ti.

Faça-nos dormir com a tua bondade, / acorda-nos com tua graça. O velho ser humano adoece, / para que o novo possa viver. E aqui nesta terra / que a mente, todos os desejos e pensamentos sejam levados para ti.
(Tradução própria)

Bibliografia

BIRNSTEIN, Uwe. Argula von Grumbach: Das Leben der bayerischen Reformatorin. Schwarzenfeld: Neufeld Verlag, 2014.
DALFERTH, Heloisa Gralow. Katharina von Bora: uma biografi a. São Leopoldo: Sinodal, 2010.
DOMRÖSE, Sonja. Frauen der Reformationszeit: Gelehrt, mutig und glaubensfest. 2. Aufl age. Göttingen: Vandenhoeck & Ruprecht, 2011.
ELLRICH, Hartmut. Die Frauen der Reformatoren. Petersberg: Michael Imhof, 2012.
KOCH, Ursula. Die gelebte Botschaft: Frauen der Reformation. Hamburg: Agentur des Rauhen Hauses Hamburg, 2010.
LUTERO, Martinho: Tratado de Martinho Lutero sobre a liberdade cristã (1520), in: Obras Selecionadas, v. 2, p. 435-460, À Nobreza Cristã da Nação Alemã (1520) in: Obras Selecionadas, v. 2, p. 277-340; Aos Conselhos de Todas as Cidades da Alemanha, para que criem e mantenham escolas. In: Obras Selecionadas, v. 5, p. 302-325, Uma Prédica para que Mandem os Filhos à Escola. In: Obras Selecionadas v. 5, p. Matrimônio – Bigamia – Divórcio – Prostituição, in: Obras Selecionadas v. 5, 149-292.
PERROT, Michelle. As mulheres ou os silêncios da história. Bauru: EDUSC,2005.

Notas bibliográficas

1 A colega Pa. Heloisa Gralow Dalferth e eu estamos elaborando um livro sobre as mulheres na Reforma Protestante, onde traremos mais detalhes biográfi cos de mulheres envolvidas no movimento da Reforma. O mesmo será publicado pela Editora Sinodal, de São Leopoldo (RS), em 2017.

2 Infelizmente, há poucos registros sobre a vida das mulheres pobres.

3 Este ano está sendo discutido o tema das imagens e a Reforma na Alemanha. Percebe-se nas pinturas de Lucas Cranach uma forte presença de mulheres e também de crianças.

4 Um grupo de teólogos e teológas de várias partes de nosso mundo, depois de ampla discussão em trabalho em grupo e na plenária, elaborou novas 94 teses para uma igreja que necessita estar sempre em reforma. Consulte: http://reformation-radical.com/index.php/de/thesen.html.


Autor(a): Claudete Beise Ulrich
Âmbito: IECLB
Área: Missão / Nível: Missão - Mulheres
Área: História / Nível: 500 Anos Jubileu
Título da publicação: Proclamar Libertação / Editora: Editora Sinodal / Ano: 2015 / Volume: 40
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Auxílio homilético
ID: 35215
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