O anjo da morte chegou ao mosteiro. Disse ao monge: Chegou a sua hora! O monge argumentou: Tem que ser agora? Estou cuidando da horta da comunidade. Se eu for levado hoje, os irmãos não irão comer repolho amanhã! O anjo resolveu empurrar adiante sua missão. Dias depois, voltou. Agora, o monge estava cuidando de uma menina subnutrida no vilarejo próximo. De novo, houve uma negociação e o anjo adiou a viagem para outro momento. Pela terceira vez, voltou um mês depois e encontrou o monge tratando carinhosamente um leproso. Dessa vez, nem se falaram: O monge só deu uma piscada, mostrando a situação... O anjo foi embora. Anos se passaram, o monge continuou com suas tarefas cotidianas. Porém, cada vez mais velho e fraco, até que desejou a morte. Certa manhã de domingo, o anjo apareceu. O monge se alegrou, dizendo: Que alívio! Pensei que estava zangado com meus pedidos de adiamento e não me levaria mais para junto de Deus. O anjo sorriu e respondeu: Felizmente está cada vez mais fácil... Basta completar o fim da jornada. Você já estava entrando na vida eterna quando servia seus irmãos mais fracos. Leia Mateus 25.31-46.