Walter passou a vida inteira trabalhando pesado. Fazia pouco que havia perdido sua companheira de jornada. Eles conseguiram um bom pedaço de terra e uma linda casa. Contudo, agora ele também estava doente, perto da morte. Ele tinha três filhos solteiros, que eram dominados pela preguiça. Por mais que os aconselhasse, não conseguiu mudar o ritmo de vida deles. Agora, os pensamentos do moribundo divagavam... O que será deles quando partir? O que mais posso deixar de herança, além das terras e da casa? Qual será a minha última lição àqueles que tanto amo, mas que não me escutam? Assim, Walter partiu à eternidade deixando apenas um testamento. Nele narrava sua dura jornada com a esposa que o levou a adquirir os bens e manter a família. Por fim, escreveu que havia ajuntado também muito ouro, o qual colocou num baú enterrado no meio da lavoura. Continuou seu legado por escrito dizendo que chave do baú estava no velho cofre escondido no celeiro. Os filhos sabiam do cofre, o qual sempre esteve aberto e... Vazio. Agora, essa história do baú é novidade... Mas, o velho faleceu, deixando somente a carta, sem esclarecer o exato local do baú. As terras de lavoura eram vastas. Com gana, na ânsia de enriquecer, eles começaram a revirar a terra. Aqui e lá, dia e de noite, segunda a segunda... Mas, nada de ouro! Até que deu na veneta do mais velho... Não olhamos o cofre! De repente, ao lado da chave, vamos encontrar um mapa... Porém, no cofre... Não havia chave. Apenas, um bilhetinho, dizendo: Agora que vocês reviraram as terras em busca do ouro, basta passarem na agropecuária para pegar as sementes de milho que já estão pagas. Plantem, cuidem bem, colha e vendam... Vocês terão o ouro de vocês! Naquele momento os filhos entenderam a última advertência do pai e passaram a se dedicar às terras, sem preguiça. Em Provérbios 6 é dito que precisamos observar o capricho das formigas na lida diária. Fica a lição.