Meu querido abacateiro!

22/05/2020

Meu querido abacateiro! Sara acompanhava a mãe nas compras. O verdureiro disse à menina: Plante o caroço! Você terá muitos abacates. Ela ficou entusiasmada. Saboreou a fruta, enterrando no quintal a enorme semente. Mas, nada dela vingar. Certa amanhã, Sara ajoelhou-se ao lado da cova e perguntou? Porque você não brota? O caroço respondeu: É inverno! A geada congelou o chão. Peça que o frio me dê uma folga. Vou mostrar o meu valor. Dona Geada! Por favor deixe a terra amolecer e semente brotar! Não é minha culpa, mocinha. Peça ao sol para brilhar mais forte. Então, Amado Sol! Brilhe forte e derreta o gelo. Eu quero ver o abacate crescer. Menina bonita! Você é mais radiante do que eu. Mas, nada posso fazer. No inverno é assim mesmo. Boa parte do tempo estou coberto pelas nuvens. Só elas podem te ajudar. Sara já estava ficando impaciente. Mas, lembrou quão gostoso era o fruto e desafiou: Senhoras nuvens! Vocês poderiam dar uma folga ao Sol. É para já! Disseram elas. Contudo, é óbvio... Vamos precisar do vento. Você pode pedir a ajuda dele? A menina estava a ponto de desistir. Era um empurra-empurra. Todavia, o vento estava atento. Ele sussurrou no ouvido da menina: A semente, a terra, a geada, o sol, as nuvens e o vento... Todos dependem somente d’Ele. Por isso, ajoelhe-se e fale direto com Deus, que jamais deixará de escutar uma menininha. Ela juntou suas mãozinhas e disse: Pai do Céu! Eu gosto muito de abacate.


Autor(a): Meu querido abacateiro!
Âmbito: IECLB / Sinodo: Norte Catarinense / Paróquia: Garuva-SC (Martinho Lutero)
Área: Confessionalidade / Nível: Confessionalidade - Prédicas e Meditações
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 56762
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Um coração repleto de alegria vê tudo claro, mas, para um coração triste, tudo parece tenebroso.
Martim Lutero
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