Quando cheguei em Garuva, descobri que um dos colegas antecessores havia plantado no fundo do quintal da casa pastoral um pequeno pomar. Mas, ao lado da casa, no canteiro de flores, encostado ao muro, havia um limoeiro. Pela lógica, não foi plantado naquele local impróprio. Cresceu “guacho”, sem planejamento. Algumas vezes me encostei nele e meditei: Como certeza você não teve um crescimento fácil aí neste cantinho. Com certeza, desde pequeno, você sofreu a ameaça de ser arrancado ou cortado algumas vezes. Estava ali diante de mim um sobrevivente, um herói! Em meio às lutas, cresceu e produziu. Aliás, dá muito fruto, mais do que qualquer outra árvore do quintal. Fica aqui uma bela lição à vida. Há aqueles que têm toda oportunidade, todo conforto e pouco produzem. Seus frutos, se existem, são mínimos. Há, todavia, aqueles que sofrem, que cada novo dia é uma batalha... Estão aí, trazendo seus frutos à família, à comunidade, à sociedade. Como cristãos, vivemos num mundo cercado por sinais e possibilidades de morte. Todavia, com certeza, podemos deixar nossa marca, nosso fruto... Para a glória do Altíssimo! Leia Mateus 13.31-32.