Meditação da semana

O amor a Deus e o amor ao próximo

06/01/2022

No Antigo Testamento, em Deuteronômio 6.4 nós lemos: “Escute, povo de Israel! O SENHOR, e somente o SENHOR, é o nosso Deus”. Em Marcos 12.28ss está escrito: “Um mestre da Lei que estava ali ouviu a discussão. Viu que Jesus tinha dado uma boa resposta e por isso perguntou: — Qual é o mais importante de todos os mandamentos da Lei? Jesus respondeu: — É este: “Escute, povo de Israel! O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma, com toda a mente e com todas as forças.” E o segundo mais importante é este: “Ame os outros como você ama a você mesmo.” Não existe outro mandamento mais importante do que esses dois. Estas palavras nos falam como devemos praticar o mandamento do amor.

Sim. Deus exige exclusividade, pois Ele é o Deus libertador e dá critérios de como devemos viver em comunidade e na sociedade. A tentação de adorarmos deuses que acreditamos estar a nosso serviço sempre foi vontade do ser humano. Assim como Israel, também os nossos vizinhos têm seus heróis ou divindades, o que, por vezes, nos parece mais “vantajoso”. Adorar outros deuses nos parece renunciar a própria Liberdade.

Iniciamos um novo ano e com ele, planos de fazer diferente. Mais tempo com a família. Enfim, enfrentar o trabalho e as coisas do cotidiano de forma diferente. Resolver o que deixamos de fazer no ano passado. Coisas que estão em nossa mente e no coração. Talvez seria o momento de colocar em prática o amor a que Jesus se refere. Trilhar novos rumos seria uma decisão sábia a ser tomada. Finalmente realizar aquilo que nos propusemos a fazer com muito comprometimento, afinco e responsabilidade. Esta decisão a ser tomada, com certeza, não é simples e precisa da ajuda de Deus, que está nos bons amigos, nos colegas comprometidos com a causa.

No entanto, decidimos viver dias ou tempos sem Deus. Aliás, viver com um Deus que deixa o seu filho ir à cruz nos é pouco racional. Esta racionalidade nos leva ao orgulho e de querer para nós o que deve ser do coletivo ou de outros. Muitas vezes, são ditas tantas palavras que imprimem sofrimento nos outros, que distanciam. E estas palavras são pronunciadas sem perceber. Reconhecer que vivemos às custas do esforço e da dedicação de outras pessoas seria sábio. Assim reconhecemos a limitação de cada um e cada uma. Já diz um dito popular que é melhor pouco com justiça do que muito com injustiça.

Se o ser humano viver no amor proposto no mandamento de Jesus, deixará que seus inimigos façam as pazes com ele. Quem quiser mudar o que está em desconformidade com a vontade de Deus, deve iniciar por si mesmo assumindo os seus erros. É preciso ter coragem para confessar culpa própria. E, como seres humanos, sempre encontramos uma desculpa.

Que Deus em sua infinita misericórdia, nos dê a sabedoria para termos um bom discernimento sobre o certo e o errado que cria harmonia ou conflito.

Oração: Ó Deus de bondade. Ao iniciarmos este novo ano pela tua graça, receba nossa gratidão por todo cuidado e proteção que tiveste para com cada um de nós, nossas famílias, nossas comunidades. Ensina-nos novamente a mantermos nosso olhar e nossas expectativas em ti tão somente. Que tua proteção seja constante em cada um de nós para praticarmos o amor que já está em nós através de Jesus Cristo. Que os teus mandamentos sejam orientação e guia em toda nossa existência. Anima e vocaciona mais pessoas no anúncio do teu reino, afasta-nos do pecado de causar sofrimento um aos outros e, quando errarmos, dá-nos humildade de nos arrependermos e praticar o perdão. O nosso coração está cheio de gratidão por podermos contar com o teu auxílio para fazermos a nossa parte. Por Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. Amém.

P. Jorge Rucks Hirt - Rolante/RS
  


Autor(a): Jorge Rucks Hirt
Âmbito: IECLB / Sinodo: Nordeste Gaúcho
Área: Confessionalidade / Nível: Confessionalidade - Prédicas e Meditações
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 65856
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