Mateus 25.14-30 - 25º Domingo após Pentecostes - 19/11/2023

19/07/2023

19/11/2023 – 25º Domingo Após Pentecostes

Pregação: Mateus 25.14-30; Leituras: Juizes 4.1-7; 1 Tessalonicenses 5.1-11

P. Teobaldo Witter – Cuiabá – MT

 

Aquele que do testemunho de tudo isso diz: Certamente venho logo! Amém! Vem, Senhor Jesus (Ap 22.20)

O ano no calendário cristão nos ensina a pensarmos sobre o fim desde jeito de vida com o que estamos acostumados. É o penúltimo domingo do ano da Igreja. No próximo domingo será domingo Cristo Rei. E depois vem o ano novo, ou seja, o tempo do Advento. O fim e o começo se encontram. Jesus Cristo é Rei. Neste tempo e em todos os tempos, importante e necessário é ser e viver em fidelidade, pois, Deus é fiel, seja o que for, aconteça o que acontecer.

Que o culto de hoje possa ser uma bênção para a Comunidade de Jesus Cristo que vem logo.

 

LITURGIA DE ABERTURA

 

ACOLHIDA

 

Recebemos com carinho e atenção todos e todas vocês aqui neste local do culto de Deus. A Paz de Deus seja com vocês. Amém. Deus nos convidou e vai nos servir com a sua Santa Palavra. Através dela, Deus quer santificar, dar vida e salvação, também, para cada pessoa aqui presente e criar comunhão de irmãos e irmãs na fé, edificando a igreja de Jesus Cristo.

Apresentar e acolher os/as visitantes.................

 

CANTO DE ENTRADA

 

HINO: LCI, Nº 399 De bons poderes

 

 

SAUDAÇÃO TRINITÁRIA

 

Reunimo-nos em nome de Deus Pai-Filho-Espírito Santo. O nosso socorro vem de Deus que criou o céu e a terra. Amém.

Estejam sempre preparados para responder a todo aquele que pedir razão da esperança que vocês têm (1 Pedro 3-15).

 

CANTOS DE INVOCAÇÃO

 

HINO: LCI, Nº 641- Os que confiam no Senhor

 

 

CONFISSÃO DE PECADOS

 

Deus, os teus mandamentos valem. Nem mesmo a morte e ressurreição de teu Filho Jesus Cristo os anulou. Continuas sendo severo e rigoroso.

Perdoa-nos, se confundimos a tua bondade com frouxidão e somos tentados a te manipular de acordo com as nossas idéias e interesses.

Perdoa-nos, se não mais sabemos perceber os fortes elos que ligam a tua primeira criação à nova criação.

Perdoa-nos, se não mais sabemos diferenciar entre o que promove as tuas criações, a primeira e a definitiva, e o que as está destruindo. Perdoa, nós ignoramos que ajudamos a destruir a tua criação.

Perdoa-nos, se temos, muitas vezes, medo em trabalhar com os teus talentos, se os enterramos, se não queremos assumir riscos para não nos expor diante de ti e das outras pessoas.

Pedimos a tua presença em nosso meio para que possamos assumir os riscos necessários na multiplicação dos teus talentos.

Deus, tu conheces cada coração. Sabes tudo o que afeta o nosso relacionamento contigo. Queremos eliminar tudo o que nos afastou de ti. Por isso clamamos, Deus, tem misericórdia de nós e nos perdoa. Em nome do Nosso Salvador Jesus que morreu na cruz pelos nossos pecados, nós pedimos perdão. Vem, Espírito Santo, e transforma as nossas vidas. Amém.

 

ANÚNCIO DO PERDÃO

 

Deus é nossa força e nosso cântico, porque nos salva. Ele abre as portas da justiça, e entraremos por elas e renderemos graças ao Senhor Deus (Salmo 18.18).

 

Palavras de graça e misericórdia encontramos em 2 Co 5.21 “Em Cristo não havia pecado. Mas Deus colocou sobre Cristo a culpa dos nossos pecados para que nós, em união com ele, vivamos de acordo com a vontade de Deus.” Se crermos nessas palavras, assim será. Deus envia mensagens de paz às pessoas que se reconhecem pecadoras e confessaram seus pecados a Deus. As suas injustiças são perdoadas. O perdão é de Deus Pai, Filho e Espirito Santa. Amém.

 

KYRIE

 

Há muitas pessoas que sofrem dores humanas. Temos muitos exemplos ao nosso redor, perto e longe, de situações em que as pessoas sofrem as dores. Aprendemos de teu cuidado com Agar e Ismael: Agar, a mãe, disse: não suporto ver o meu filho morrer. E ficou aí sentada, e o menino começo a chorar. E Deus enviou um anjo para anunciar para Agar e dizer: Não tenha medo, pois, Deus ouviu o choro do menino aí onde ele está. Vamos, levante o menino e pegue-o pela mão. Então ela pegou a criança. E viu um poço de água e a deu para o menino beber. Cuidado pela mãe e abençoado por Deus, o menino cresceu no deserto e se tornou povo sadio e forte ( Gn 21.16-20).

Clamamos por misericórdia e nos solidarizamos com as pessoas e a natureza que sofrem nas dores de mundo. Clamamos em relação aos sofrimentos de longe e perto de nós. Tem piedade, nosso Deus misericordioso.

 

GLÓRIA IN EXCELSIS

 

Assim também a Luz de vocês deve brilhar para que os outros vejam as coisas boas que vocês fazem e deem glórias ao Pai de vocês que está no céu ( Mt 5.16).

Deus, recebe nosso louvor e nossa gratidão. Cantemos Glória a Deus nas alturas, pois Deus foi, é e sempre será misericordioso com nossas fragilidades humanas, a Ele devem ser rendidos muitos louvores. Cantemos...

 

Hino: LCI, Nº183- Glorificado seja teu nome

 

ORAÇÃO DO DIA

 

Deus, Abre nossa mente e nosso coração. É hora de tua Palavra. Oremos por ela, pelo cuidado divino, por sua presença viva e atuante entre nós. Dá-nos o Teu espírito, Deus, para que possamos ouvir com atenção, entender com sensibilidade, confiar com dedicação, esperar em ação, crer e confiar, amar como Jesus nos ama.

Querido Pai, nosso benigno Salvador Jesus, Espírito Santo animador da nossa fé, louvamos-te, porque teu agir nas nossas vidas nos torna teus filhos e tuas filhas. Obrigado por tua graça que nos transforma. Obrigado pela tua Palavra que nos guia. Pedimos, fortalece-nos a cada dia com tua Palavra. Fala ao nosso coração, também hoje, neste lugar. Que nada atrapalhe as leituras da tua palavra e a pregação. Providencia para nós mente aberta e nosso coração sensível. Derrama teu Santo Espírito, e age em nós e através de nosso ouvir e meditar da tua Santa Palavra. Assim oramos, em nome de Jesus. Amém.

 

LITURGIA DA PALAVRA

 

HINO: LCI, Nº 87 – Salmo 19

 

 

LEITURAS BÍBLICAS

 

1 Tessalonicenses 5.1-11

 

1ª Leitura Bíblica: Juízes 4.1-7

 

2ª Leitura Bíblica: 1 Tessalonicenses 5.1-11

 

Aclamação do Evangelho: Aleluia.( 3 X)

 

3º Leitura: Mateus 25.14-30

 

Palavra de Jesus Cristo, nosso Salvador: Aleluia.( 3 X)

 

 

CÂNTICO INTERMEDIÁRIO

 

HINO: LCI 150 Buscai Primeiro

 

PREGAÇÃO

 

Texto base é Mateus 25.14-30

 

Oração: Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra, Senhor, e luz para os meus caminhos ( Sl 119.105).

 

Irmãs e irmãos!

Deus seja louvado. Amém.

 

Os textos bíblicos de hoje nos fazem pensar a vida a partir do fim dos tempos, e o fim a partir da vida. Eles nos desafiam a abrirmos nossos olhos e ouvidos para aquilo que acontece perto e longe de nós que são os sinais dos tempos. A obra de Jesus Cristo está se revelando no mundo, plenamente. Todos os textos neste culto nos envolvem e desafiam para vermos e ouvirmos o Reino de Deus que foi anunciando e vivido por Jesus Cristo, que foi morto na cruz e ressuscitado. E está vivo e luta pela vida de todos.

 

A vinda de Jesus Cristo é anunciada como o acontecimento universal (afeta a todos) e cósmico (afeta também o universo). Todos e todas tomarão posições. Os textos nos preparam para um banquete, para uma festa que agrada a Deus (Mt 22.4; Mt 25.21,23). Abrem nossos horizontes para a ação de Jesus Cristo que, disse Ele, solidariza-se e pode ser encontrado nos seus sofridos irmãos e irmãs. Os talentos que recebemos de Deus são para serem usados para realizar o que agrade a Deus, promovendo fé, vida, justiça e paz.

 

Afirmações centrais da parábola são: a) Na espera da plenitude do reino é preciso lutar e multiplicar os talentos de Deus. b) A compensação não é dada de acordo com o valor multiplicado, pois os dois primeiros empregados que se engajaram recebem a mesma promessa: “Muito bem, empregado bom e fiel, disse o patrão. Você foi fiel negociando com pouco dinheiro; por isso vou pôr você para negociar com muito. Venha festejar comigo! ” (v. 21 e 23). c) A compensação tem como critério principal a obediência e a fidelidade, que têm como pressupostos o trabalho, a coragem e a disposição de assumir riscos, pois os três empregados sabiam que o patrão era rigoroso. e) O que diferencia os dois primeiros do terceiro empregado não é o discurso, mas a prática: enquanto aqueles arriscam e agem, este tem medo e se acomoda (Spellmeier, 2005, p. 04).

 

O terceiro empregado (Mt 25.25) estava com medo. Não queria ariscar de perder tudo. Quem tem pouco e já perdeu algo de que precisava, com certeza fica sempre desconfiado. E nós, do que nós temos medo? Da vida, do futuro, da violência, do desemprego? O que o medo faz conosco: estará nos levando a enterrar “o talento” recebido de Deus? Costumamos a enterrar os talentos recebidos? Como fazemos isso: procurando somente assegurar o que já temos, pensando somente em nós mesmos, seja como família, seja como comunidade, preocupando-nos exclusivamente com a nossa própria salvação, seja a física ou a eterna? Nós temos tudo a ver com isso. O Reino de Deus é de e para todos e todas. Confiança, amor, dedicação e fidelidade com Deus é o caminho.

 

Existe diferença entre nós e o terceiro empregado (Mt 25. 24ss). O medo o paralisou. Fez ele parar de trabalhar, de ser criativo, de ir ao campo e semear. O medo o fez desistir. Ficou sem perspectiva. Achou que teria que fazer tudo sozinho. Desanimou e quebrou a aliança de compromisso e de fidelidade. Ficou frio e indiferente.

 

Existe diferença entre nós e aquele homem? Penso que às vezes sim, e outras vezes não. Somos justos e pecadores ao mesmo tempo, escreveu o apóstolo Paulo. “Somos declarados justos diante de Deus por meio da fé em Jesus Cristo, não por obra nossa”. O certo é que nós não precisamos ser iguais ao terceiro empregado: a) Quando erramos por ter medo, podemos levantar os olhos, pois Deus está do nosso lado; b) Quando tivermos medo de assumir riscos em favor do reino de Deus, em favor de sua primeira criação e de sua nova criação, a ele podemos pedir coragem, pois ele é Deus presente, está conosco. Sabemos que nos, como aquele homem, somos infiéis, também. Ele somente pensou na perda, no risco, no julgamento, no castigo, na condenação. Mas nós podemos ter no horizonte da vida e a misericórdia, o perdão, a presença de Deus, o amor e os seus cuidados. Jesus não veio para julgar e condenar o mundo, mas veio para salvar (João 3.17). Essa é a vitória sobre o mundo; a nossa fé (1 João 5.4-5). Não é o medo que nos vence, mas a fé, a fidelidade de Deus, o amor.

 

Podemos estar na situação dos dois primeiros empregados, pois ainda podemos agir diferente, multiplicando os talentos que Deus nos deu de acordo com a sua decisão. Quais serão esses talentos? Que meios possuímos para multiplicá-los? Há muitas pessoas que, de forma silenciosa, simplesmente vão dando testemunho do amor de Deus por toda a sua criação – é esta aqui, a atual, a caída –, cuidando de crianças, protegendo animais, protestando contra a destruição da natureza, visitando doentes e idosos, acordando os acomodados, consolando os entristecidos, clareando a visão do reino e da nova criação, colocando sinais da força e persistência da fé... Elas fazem, muitas vezes até meio sem ter tanta consciência, o que os dois primeiros empregados fizeram: puseram mãos à obra, sendo, assim, fiéis a seu senhor.

 

Além da promessa de que seremos convidados a festejar com o Senhor, o texto contém outras promessas: a) Ao contrário do senhor da parábola, o Senhor que a nós entrega talentos continua presente, do nosso lado, ajudando-nos a levantar quando caímos, dando uns “empurrão” quando nos acomodamos, animando-nos quando ficamos com medo; b) Ele não nos entrega talentos além da nossa capacidade; recebemos somente a quantia que somos capazes de multiplicar; c) Ao contrário dos empregados da parábola, não precisamos nos virar sozinhos para multiplicar os talentos, mas podemos e devemos fazê-lo em comunidade, em companhia de muitos irmãos e irmãs e de pessoas que estão multiplicando fielmente talentos sem saber de quem os receberam. Recebemos os talentos e estamos sendo chamados para esta missão de Deus. O convite é aberto. Você quer participar? Amém.

 

HINO: LCI, Nº 84 Te agraço

 

CONFISSÃO DE FÉ

 

Depois de ouvirmos da palavra de Deus e a sua mensagem para nós, convido-os para confessarmos a nossa fé no Deus único, poderoso e amoroso, e fazemos isso com as palavras do Credo Apostólico...

 

Creio em Deus Pai, ...

 

CANTO PÓS CONFISSÃO

 

HINO: LCI, Nº 477 – Obrigado Pai Celeste (recolher as ofertas)

 

AVISOS DA COMUNIDADE

1. Próximo Culto: ___/___/______ às ___:___ h.

2. Oferta último Culto: R$ _________ - destinada para ...

3. ______________ _________________________________________

4. ________________________________________________________

5. ________________________________________________________

 

ORAÇÃO DE INTERCESSÃO

Motivos de Oração:

1. Aniversariantes

2._______________________________________________________

3._______________________________________________________

4._______________________________________________________

 

ORAÇAO

 

Vamos orar, intercedendo:

 

Bondoso Deus, agradecemos-te por nos convocares para trabalhar com os teus talentos, multiplicando o amor, a justiça, a bondade, a graça e fidelidade tuas através do anúncio de tuas promessas, da vivência do teu evangelho e sacramentos. Auxilia-nos a viver como irmãos e irmãs, a cuidar de crianças, a proteger animais, a protestar contra a destruição da natureza, a visitar doentes e idosos, a animar os abancados, a consolar os entristecidos, a clarear a visão do reino e da nova criação, a nos engajar, a colocar sinais da força e persistência da fé. Abençoe os nossos lares, as pessoas idosas, as crianças, os jovens, os casais, porque não está fácil para sobreviver e manter a família unida. Queremos reconciliar-nos, quando diferenças e brigas nos separam na família. Queremos incluir as pessoas amadas por ti, independente de cor, religião, sexo e idade, orientando-nos somente pela necessidade que elas têm.

Abençoe as nossas comunidades, os seus membros, os presbíteros e presbíteras, dirigentes e animadoras de grupos, para que elas sejam um local em que encontramos a nossa identidade, não para excluir as pessoas que são diferentes, mas aceitá-las com sua história e tradição e em seu jeito de ser. Dá-nos uma identidade aberta.

Abençoe a nossa sociedade, os grupos que a compõem, os líderes na economia e na política, para que ela seja um local em que haja trabalho para todas as pessoas e reinem a paz e a justiça. A sociedade é a nossa família e comunidade ampliadas, por isso temos corresponsabilidade por ela.

Cremos que tu tens o poder de renovar o que se desgastou, de reconciliar o que está rompido, de achar o que está perdido, de perdoar o que está errado, de criar justiça onde há injustiça, de dar nova vida ao que está morto. Por isso te pedimos. Atenda a nossa oração! Amém.

 

Pai nosso....

 

LITURGIA DE DESPEDIDA

 

BÊNÇÃO

 

Que Deus os abençoe e guarde. Que Ele os guarde dos caminhos do mal, das trevas e da morte. Que Deus os proteja de todos os danos e perigos. Em nome de Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

 

ENVIO

Abençoados, caminhamos nos caminhos da paz, na graça do Espírito Santo de Deus, cientes do nosso compromisso cristão de ensinar e viver por fé, na graça de Deus, na perspectiva do Reino de Deus que, em Jesus Cristo. Enquanto caminhamos, vamos dizer ao mundo todo que o Deus é bom, justo e, através do perdão, mediante confissão, faz acontecer vida e salvação. Amém.

 

CANTO FINAL

 

HINO: LCI, Nº289- Benção da Irlanda


Âmbito: IECLB / Sinodo: Mato Grosso
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Prédica
ID: 70862
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Quando Deus parece estar mais distante, mais perto de nós Ele se encontra.
Martim Lutero
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