Do nada me veio à mente uma antiga amiga. Em casa, conferi na agenda. O subconsciente estava agindo, pois era o dia do aniversário dela. Que saudades da Nilva (†)! Por anos a fio, toda vez que me dirigia em direção ao norte de Panambi parava no armazém para conversar e tomar um mate doce com o casal Wasem. Jamais faltou prosa. Eram assuntos pessoais, familiares, comunitários ou da sociedade. A conversa fluía. Já dizia o poeta: “Amigo é coisa para se guardar no lado esquerdo do peito, mesmo que o tempo e a distância digam não”. Também, no cancioneiro há aquele verso que diz: “Se uma boa amizade você tem, louve a Deus pois a amizade é um bem. Uma boa amizade é mais forte do que a morte”. As pessoas partem, mas deixam suas marcas como incentivo para que a caminhada continue até o derradeiro mate no céu.
Com Miro Saldanha, “Na Hora do Mate”...