Marcos 6.30-34, 53-56 - 9º Domingo após Pentecostes - 21/07/2024

29/06/2024

21/07/2024 – 9º DOMINGO APÓS PENTECOSTES

Salmo 23.1-6; Jeremias 23.1-6; Efésios 2.11-22

Pregação: Marcos 6.30-34, 53-56 (Do Reconhecimento à Cura)

P. Clodoaldo Kamke – Alta Floresta - MT

LITURGIA DE ABERTURA
ACOLHIDA
“Deus diz: assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que
me apraz e prosperará naquilo para que a designei” (Isaías 55.11).
SAUDAÇÃO
Por meio desse versículo, o querido e bondoso Deus nos saúda neste 9º. Domingo após Pentecostes e
nos diz: Bom Dia (Boa Noite). Aqui Deus nos dá a certeza de que todas as suas ações são eficazes, pois
sua Palavra nunca volta vazia, de mãos abanando, mas opera com força e poder executando sua
Vontade!
Sejam todos e todas bem-vindos e bem-vindas à Casa de Deus. É sempre Deus, nosso querido Pai
Celestial que se alegra cada vez que vê seus filhos e suas filhas se reunindo em sua Casa.
CANTO DE ENTRADA
Como primeiro hino, nós cantamos o hino número 124 do HPD 1 – Deus Está Presente; (Número 14 do
Livro de Canto).
INVOCAÇÃO TRINITÁRIA
(Quem puder se colocar em pé). Nós estamos reunidos em Nome e na Presença de Deus Pai, Filho e
Espírito Santo. Amém. Essa certeza nós podemos ter pois é o próprio Jesus Cristo que nos diz: “Onde
duas ou três pessoas estiverem em seu Nome, ali estou no meio delas”. (Mateus 18.20).
CONFISSÃO DE PECADOS
“Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em
nós. Se confessarmos os nossos pecados, Deus é Fiel e Justo para nos perdoar os pecados e nos
purificar de toda injustiça” (1João 1.8-9). Nós confessamos nossos pecados:
Pai Celestial, como nós nos iludimos achando que somos perfeitos e pessoas boas; entretanto Tu
conheces o nosso coração melhor do que nós mesmos nos conhecemos. Tu conheces nossos pecados,
mas esperas que deles nos arrependamos e busquemos o Teu Perdão, assim, diante de ti, confessamos:
 Que Tu não és a prioridade em nossa vida, mas a realização de nossos desejos;
 Que só buscamos a Ti naquilo que necessitamos, esquecendo de voltar para agradecer;
 Que ignoramos o Presente que Tu nos concedes, Jesus Cristo teu Filho Amado enviado para nosso
perdão e salvação, pois vivemos nos auto justificando em tudo.
Contudo, nós nos arrependemos desses e todos os demais pecados, buscando confiantes o teu perdão.
KYRIE
Perdoa-nos, Pai, desses e tantos outros pecados. Deles nós nos arrependemos e buscamos teu perdão
cantando: Tem Senhor Piedade. [Se preferir pode ser cantado o hino número 341 do HPD 2 – Ouve,
Senhor, eu Estou Clamando (Número 63 do Livro de Canto)].
Tem Senhor piedade. Tem Senhor piedade. Tem Senhor piedade.

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ANÚNCIO DO PERDÃO
Deus ouviu nosso clamor, porque em seu Amor Deus não quer que ninguém se perca, antes que se
arrependa de seus pecados e volte novamente ao seu convívio. E, Deus sempre nos perdoa, quando
arrependidos e arrependidas, confessamos os nossos pecados. E, em seu Nome, vos anuncio o PERDÃO
de vossos pecados. Em Nome do PAI, e do FILHO, e do ESPÍRITO SANTO (†). Amém. Assim como
vocês creem, assim seja!
GLÓRIA IN EXCELSIS
O Amor de Deus é sem fim, a ponto de enviar seu Filho Amado para nos perdoar. O perdão nos concede
novamente a liberdade, a nova vida. E, a Deus que nos perdoa, alegres cantamos: Glória. [Se preferir
pode ser cantado o hino número 345 do HPD 2 – Glória demos ao Senhor (Número 142 do Livro de
Canto)].
Glória. Glória. Glória a Deus nas alturas. Glória. Glória. Paz entre nós. Paz entre nós.
ORAÇÃO DO DIA
Oremos: Querido e bondoso Deus e Pai! Agradecemos-te pelo privilégio que Tu nos concedes de
podermos nos reunir em Teu Santo Nome; pela Graça de Teu Perdão, e por meio dele sermos
reconciliados novamente contigo. Sê Tu conosco neste Culto, alimentando a nossa Fé para crescermos
nela e assim viver segundo a Tua Santa e bondosa Vontade. Em Nome de Jesus Cristo, teu Filho amado,
na comunhão do Santo Espírito. Amém. (A comunidade pode tomar lugar)
LITURGIA DA PALAVRA
LEITURAS BÍBLICAS
“Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra, Senhor, e luz para os meus caminhos”.
A 1ª Leitura Bíblica se encontra em Jeremias 23.1-6
A 2ª Leitura Bíblica vemos no Salmo 23.1-6
A 3ª Leitura Bíblica lemos na Carta aos Efésios 2.11-22
ACLAMAÇÃO DO EVANGELHO
(Quem puder se colocar em pé). Para aclamarmos o Evangelho de Deus, nós cantamos Aleluia.
Aleluia. Aleluia. Aleluia. Aleluia. 2x.
Leitura do Evangelho: Marcos 6.30-34, 53-56
PREGAÇÃO
Oremos: Senhor! Nós te agradecemos por não desistires de nós e sempre de novo nos servires com a tua
Palavra, teu Santo Evangelho. Assim rogamos: abre nossos corações para ouvirmos a tua Palavra, mais
do que isso, que coloquemos em prática para Tua Honra e Glória. Em Nome de Jesus Cristo. Amém. (A
comunidade pode tomar lugar)
Amados irmãos, amadas irmãs.
Chegamos neste 9 º Domingo após Pentecostes, também chamado de Tempo Comum no
Calendário da Igreja. Um Tempo para crescermos na Fé e no conhecimento pleno da Vontade de Deus.
Confesso que, quando o texto da Pregação aparece dividido, tenho muita dificuldade na pregação,
visto serem, muitas vezes, textos distintos. Então, aqui, começo pelo “Fio Vermelho”, o que perpassa os
dois textos; e, o que perpassa é o “Reconhecimento de Jesus”. O termo grego: epiginwskw
[epiginosko] que significa tornar-se completamente conhecido, conhecer, aparece nos versículos 33 e

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54. Ou seja, as pessoas, a multidão “reconhece” Jesus, e isto por meio de suas ações. Aqui, a pergunta
que não quer calar é: E nós, reconhecemos a Jesus?
O versículo bíblico, lema da IECLB neste ano é “Eis que estou com vocês todos os dias até o fim
dos tempos” (Mateus 28.20). Deste modo, para termos certeza da presença de Jesus conosco todos os
dias, também nós precisamos “reconhecer”, conhecer a Jesus. Isto torna-se fundamental, do contrário
estaremos como que “ovelhas sem pastor”. Sem pastor para nos guiar estaremos em perigo, em risco de
morte. Jesus quer que tenhamos vida; e, esta vida, teremos somente na comunhão com Jesus, e para isso,
mais uma vez, precisamos “reconhecer” Jesus.
Para entendermos esse texto da pregação, precisamos olhar para todo o Evangelho, segundo o
Evangelista Marcos. Esse Evangelho foi escrito baseado no “Segredo Messiânico”. O “Segredo
Messiânico” refere-se a quem é o Messias, o Ungido, o Escolhido de Deus para a Salvação. Segredo não
pode ser decifrado, precisa ser revelado. Então o Evangelista Marcos se empenha em revelar quem é o
Salvador! Em si, já no primeiro versículo, Marcos 1.1, é dito quem é o Salvador: “A boa notícia que fala
a respeito de Jesus Cristo, Filho de Deus”. Esse segredo fica em suspenso, proibido de ser revelado, até
chegar em sua revelação final em glória. O segredo é “reconhecer” Jesus como “O Cristo”, “O Filho de
Deus”. Reconhecemos que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus?
Em seu Batismo, Jesus começa sua Missão. Nele, Jesus assume a nossa natureza humana e toma
sobre si os nossos pecados. E, justamente, em seu Batismo, ouve-se a Voz de Deus Pai dizendo: “Tu és
o meu Filho querido e me dás muita alegria” (Marcos 1.11). Jesus Cristo verdadeiramente é o Filho de
Deus. Mas qual Jesus é o Filho de Deus? O curandeiro, como no texto da pregação?
Jesus pergunta para os seus discípulos, quer saber deles como o povo, como as pessoas o
“reconhecem”: “Quem o povo diz que eu sou?” (Marcos 8.27); e a resposta: “Alguns dizem que o
senhor é João Batista; outros, que é Elias; e outros, que é um dos profetas” (Marcos 8.28). Contudo,
isso ainda não é o suficiente. Pelo visto, o povo ainda “não reconheceu” quem verdadeiramente é Jesus.
Então agora a pergunta é direta para os discípulos: “E vocês? Quem vocês dizem que eu sou?
—perguntou Jesus” (Marcos 8.29a). A resposta vem de imediato: “O senhor é o Messias! —respondeu
Pedro” (Marcos 8.29b). Agora sim, essa é a resposta correta. Agora Jesus foi “reconhecido” quem Ele
é; entretanto, “Jesus proibiu os discípulos de contarem isso a qualquer pessoa” (Marcos 8.30). Por que
Jesus proíbe seus discípulos de contarem isso adiante? Porque a revelação final, onde Jesus se revelará
como “O FILHO DE DEUS” será em sua Glorificação, até lá o “Segredo Messiânico” não pode ser
revelado.
Agora, após essa longa introdução, quase chegamos no nosso texto propriamente dito. Até chegar
no capítulo 6, onde nosso texto está inserido, Jesus já tinha feito alguns milagres, curado algumas
pessoas. Já tinha pregado e ensinado em alguns lugares a ponto de sua “fama” já ser “reconhecida” por
várias pessoas. Entretanto, no capítulo 6, versículos 1 ao 6, começa com a rejeição de Jesus pelos seus,
a ponto de Jesus “ficar admirado com a falta de fé que havia ali” (Marcos 6.6). Infelizmente “os seus”
ainda não “reconheceram” Jesus. Seguindo, no capítulo 6, versículos 14 ao 29, aparece a morte de João
Batista, o qual muitas pessoas imaginarem ser o “Messias” enviado de Deus. Ou seja, “reconheceram”
na pessoa errada o verdadeiro “Messias”.
Somente agora, após isso, começa a primeira parte do nosso texto da pregação de Marcos 6.30-34,
o qual é o início do texto que fala da Multiplicação dos pães, versículos 30-44. Os discípulos foram fiéis
ao envio de Jesus e voltam para prestar contas a Jesus, como lemos no versículo 30: “Os apóstolos
voltaram e contaram a Jesus tudo o que tinham feito e ensinado”. Pelo jeito trabalharam bastante, pois
“Havia ali tanta gente, chegando e saindo, que Jesus e os apóstolos não tinham tempo nem para comer”
(versículo 31a). Jesus vê o trabalho intenso de seus discípulos, nisto diz para eles: “Venham! Vamos
sozinhos para um lugar deserto a fim de descansarmos um pouco” (versículo 31b). E não fica somente
na teoria, ou no ver e não fazer nada. Jesus age concretamente: “Então foram sozinhos de barco para um
lugar deserto” (versículo 32). Voltar para o anonimato, onde não seriam “reconhecidos”, um lugar
deserto, o qual não seriam incomodados e poderiam descansar. Infelizmente o tiro saiu pela culatra, e
“muitas pessoas os viram sair e os reconheceram. De todos os povoados, muitos correram pela
margem e chegaram lá antes deles” (versículo 33). Sim, essas pessoas “reconheceram” Jesus e os seus
discípulos. Elas querem aprender mais de Jesus, querem ouvi-lo, querem ser alimentadas, querem suas
necessidades atendidas. Aparentemente elas colocam em prática o “ponham em primeiro lugar na sua

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vida o Reino de Deus e aquilo que Deus quer” (Mateus 6.33). Também nós, que estamos aqui no Culto,
buscamos algo. Sim, talvez colocar o Reino antes da minha preguiça e ficar em casa dormindo. Talvez,
abrir mão de almoçar no horário cotidiano e se alimentar primeiro da Palavra de Deus. Talvez não pedir
nada e vir somente agradecer. Sim, Jesus sabe o que carregamos em nosso coração. Jesus vê o nosso
sofrimento. Sim Ele vê a nossa necessidade. Ele não apenas vê, mas se compadece de nós. Também
aquela multidão que vai ao encontro de Jesus, ele vê; e, “Quando Jesus desceu do barco, viu a multidão
e teve pena daquela gente porque pareciam ovelhas sem pastor. E começou a ensinar muitas coisas”
(versículo 34). Sim, Jesus teve pena. Na outra tradução, diz que Jesus se “compadeceu”. Eu prefiro essa
tradução, pois ter pena significa que eu vejo o sofrimento da pessoa, mas não faço nada para mudar. Se
compadecer significa que eu além de ver faço algo para minimizar ou resolver a situação. Sim, Jesus se
compadece, pois vê nessa “multidão” como que “ovelhas sem pastor”. Isto é, Jesus vê que essa multidão
está sofrendo, que precisam ser alimentadas. Ele vê que ninguém está cuidando dessa multidão,
ninguém está alimentando essa multidão; e, sem ninguém olhando por eles, estão ficando fracos,
doentes, se encaminhando para a morte. Sim, Jesus passa “a ensinar muitas coisas”. Esse ensino torna-
se fundamental para que as pessoas possam reconhecer verdadeiramente a Jesus e reconhecer nEle
como o “Messias”, e por meio dele ter Vida e Salvação. Aqui termina a primeira parte do texto da
pregação. Seguindo o texto da multiplicação dos pães (versículos 30-44), “Todos comeram e ficaram
satisfeitos” (versículo 42). É isto que Jesus faz quando estamos com Ele, nos alimenta a ponto de
ficarmos satisfeitos.
Antes de chegarmos na segunda parte do texto da pregação, versículos 53 ao 56, temos o texto
onde Jesus caminha por sobre as águas (versículos 45 ao 52). Neste texto Jesus novamente “não é
reconhecido”, desta vez pelos próprios discípulos, como ouvimos no versículo 49: “Quando viram
Jesus andando em cima da água, os discípulos pensaram que ele era um fantasma e começaram a
gritar”. Os discípulos pensavam tratar-se de um fantasma; visto uma pessoa não conseguir andar por
sobre as águas. Também aqui Jesus precisa primeiro acalmá-los e lhes fala: “Coragem, sou eu! Não
tenham medo!” (versículo 50). Novamente Jesus não é reconhecido, infelizmente pelos próprios
discípulos. Eles ficaram apavorados, visto também não terem entendido ainda a multiplicação dos pães,
por sua mente estar fechada. Infelizmente é isso que acontece quando não reconhecemos Jesus.
Após tudo isso, chegamos na segunda parte do texto da pregação. Começa algo diferente, vão para
outro lado, onde se encontram ostras pessoas: “Jesus e os discípulos atravessaram o lago e chegaram à
região de Genesaré, onde amarraram o barco na praia” (versículo 53). Contudo, diferente dos
discípulos, em Genesaré, “Quando desceram do barco, o povo logo reconheceu Jesus” (versículo 54).
Sim, mais uma vez, o povo “reconhece” Jesus. Por “reconhecerem” Jesus “Então, eles saíram
correndo por toda aquela região, começaram a trazer os doentes em camas e os levavam para o lugar
onde sabiam que Jesus estava. Em todos os lugares aonde ele ia, isto é, nos povoados, nas cidades e nas
fazendas, punham os doentes nas praças e pediam a Jesus que os deixasse pelo menos tocar na barra
da sua roupa” (versículos 55 e 56a). Aqui temos uma parte crucial, “a cura de doentes”. É isso que o
povo, as pessoas de uma forma geral buscam; e “reconhecem” em Jesus quem pode dar a cura tão
procurada. Conhecemos o dito popular: “Saúde é o que interessa, o resto não tem pressa”; ou ainda: “Se
Deus me dá saúde, o resto a gente corre atrás”. Por meio desses dizeres temos claro o que a nossa
natureza humana deseja. E, nossa natureza vai justamente buscar o que deseja. Nesta segunda parte do
texto da pregação, o texto encerra concedendo o que as pessoas querem, ou seja, a cura: “E todos os que
tocavam nela ficavam curados” (versículo 56b).
Engraçado, se fosse pregado somente sobre os textos em questão, sairíamos com a impressão que
o povo reconheceu verdadeiramente Jesus; e, por isso foi curado. Ouvimos, também em muitas
pregações, inclusive na IECLB, sobre a importância da fé para ser curado. Dos diversos milagres que
Jesus realizou em seu tempo, mas que Ele continua realizando, nos dias de hoje, muitos milagres. Mas,
pergunto: É essa a verdadeira intenção do Evangelista Marcos? Apresentar Jesus como um curandeiro?
Um milagreiro? Não!! Sua intenção é revelar o “Segredo Messiânico”, revelar quem verdadeiramente é
Jesus. Quem é Jesus? Jesus é o “FILHO DE DEUS”, esta é a revelação final. Jesus diz onde Ele será
revelado. No Evangelho de João, capítulo 3, versículo 14: “Assim como Moisés, no deserto, levantou a
cobra de bronze numa estaca, assim também o Filho do Homem tem de ser levantado”. Onde Jesus é
levantado? “E levaram Jesus para um lugar chamado Gólgota. (Gólgota quer dizer Lugar da Caveira)”

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(Marcos 15.22). No Gólgota, ali Jesus é levantado. É levantado, ou seja, é “crucificado” (Marcos
15.24). Ali, na Cruz, o Evangelista Marcos revela o “Segredo Messiânico”.
Pergunto: Conseguimos “reconhecer” no Crucificado o FILHO DE DEUS? Talvez
respondamos sim; ou talvez vamos fazer como Judas, o qual trai a Jesus, ou como Pedro, o qual nega
Jesus, ou como os discípulos, os quais, com medo de morrerem, fogem e deixam Jesus sozinho na Cruz.
Aqui vemos que não é tão fácil assim “reconhecer” em Jesus o Filho de Deus. Isto acontece porque
ainda “não reconheceram” verdadeiramente a Jesus, pois esse “reconhecimento”, realmente depende
da Fé. E o Evangelista Marcos revela, pela boca de um que não era dos seus, dum que não seguia Jesus,
que não era seu discípulo. Da boca de um oficial do exército romano, da boca de um que foi
responsável, inclusive, pela execução da morte de Jesus. Sim, da boca de quem sequer imaginávamos, é
revelado o “Segredo Messiânico”: “O oficial do exército romano que estava em frente da cruz, vendo
Jesus morrer daquele modo, disse: —De fato, este homem era o Filho de Deus!” (Marcos 15.39). Esse
oficial experimenta a verdadeira cura, ou seja, a cura da morte eterna, como atesta o Evangelista João
capítulo 3, versículo 15 “Para que todos os que crerem nele tenham a vida eterna”. Essa é a Vontade de
Deus, a nossa Salvação Eterna, e isto Deus nos concede por meio da Obra de seu Filho, dar a sua vida
em favor de nós para o Perdão dos Pecados. No Crucificado, nós temos muito mais do que a cura física,
nós temos a “cura” da morte eterna.
Volto a perguntar: Conseguimos “reconhecer” no Crucificado o FILHO DE DEUS? E assim
“reconhecer” verdadeiramente a Jesus? A essa resposta depende toda nossa salvação eterna. Que
possamos “reconhecer a Jesus, o Crucificado/Ressurreto, e assim sermos agraciados, agraciadas com a
Salvação Eterna. Que Deus nos ajude. Amém.
CONFISSÃO DE FÉ
Em resposta à Pregação da Palavra de Deus, nós confessamos a nossa fé nas Palavras do Credo
Apostólico. (Quem puder se colocar em pé)
Creio em Deus Pai, todo poderoso, criador ... e na vida eterna. Amém. (A comunidade pode tomar
lugar)
CANTO PÓS CONFISSÃO
O pecado me cegava, mas em Cristo voltei a enxergar. O próximo hino demonstra isso. Nós cantamos o
hino número 198 do HPD 1 – Oh Bem Cego eu Andei (Número 585 do Livro de Canto).
AVISOS
Próximo Culto: ___/___/______ às ___:___ hs.
Destino da oferta: _________________________________________
Oferta do último Culto: R$ __________________________________
Destinada para ____________________________________________
ANIVERSARIANTES
_______________________________________________________
ORAÇÃO GERAL DA IGREJA E DE INTERCESSÃO
(Quem puder se colocar em pé). Oremos: Senhor, Deus Pai em Cristo Jesus. Nós te somos gratos por
dares o primeiro passo e vir ao nosso encontro. Tu queres a nossa salvação eterna, e para isso, envias teu
Filho Amado Jesus Cristo, o qual por amor a nós deu a própria vida na Cruz para perdão dos nossos
pecados, e onde temos o perdão, ali também temos vida e salvação. Mas, ao mesmo tempo, rogamos,
Senhor, derrama teu Santo Espírito, o Espírito que nos capacita a “reconhecer” em Jesus, o Crucificado,
como teu Filho, e por meio dele sermos agraciados, agraciadas com a cura da morte eterna e não
somente a cura física. Senhor, nós ainda rogamos, também nós somos como aquele povo que Jesus viu
como ovelhas sem pastor. Sê tu mesmo o nosso Pastor e guia nos em tua Santa e bondosa Vontade.
Senhor, tu bem sabes que ainda não estamos no Reino dos Céus, onde reina a plenitude da tua Vontade,
e aqui, entre nós ainda passamos por muita dor e sofrimento, contudo rogamos, não permita que isso nos

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afaste de ti, que também esses sofrimentos possam nos conduzir para junto de ti e assim
engrandecermos teu Santo Nome. Isso e tudo mais nós colocamos em tuas mãos, ao orarmos como Jesus
Cristo, teu Filho amado, nos ensinou:
PAI NOSSO
Pai nosso que estás nos céus. Santificado...
LITURGIA DE DESPEDIDA
BÊNÇÃO
O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de
ti; o Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz. †. Amém.
CANTO FINAL
Antes de recebermos o envio, nós ainda cantamos o hino número 463 do HPD 2 – Caminhamos pela
Luz de Deus; (Número 305 do Livro de Canto).
ENVIO
Sob a Bênção de Deus, alimentados com a sua Palavra, vamos e sirvamos ao Senhor com alegria.
Amém.


Âmbito: IECLB / Sinodo: Mato Grosso
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Prédica
ID: 73148
REDE DE RECURSOS
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Tu és o meu Senhor. Outro bem não possuo, senão a ti somente.
Salmo 16.2
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