2017 já está de malas prontas. Num piscar de olhos os dias do calendário se foram. Ao chegar ao fim do ano, muitas pessoas fazem uma revisão do que aconteceu e olham para o futuro cheias de esperança e de promessas que fazem a si mesmas e aos demais. Não foi assim também no fim de 2016? Nestes próximos dias, olharemos para a nossa vida e faremos um balanço, observaremos o agir, nosso, das outras pessoas e de Deus. Sim, pois nós sempre estamos em relação aos outros, sejam eles pessoas, animais ou Deus.
Devemos ser sinceros, nem sempre as coisas saíram como esperado. Às vezes, os sucessos foram ao contrário do que queríamos. A inconformidade ajudou o ser humano a transformar-se desde os seus inícios. Mas, estar inconformado não resolve, deve procurar pelas causas da inconformidade e agir para solucionar. Muitas vezes responsabilizamos a Deus, mas será realmente carga divina? É como o pensamento num texto do Neukirchener Andachtsbuch de 2015 que diz: A graça de Deus não é como nós seres humanos gostaríamos que fosse, mas ela é como é. Por isso não faz sentido querer mudá-la por meio de interpretações. Não posso experimentar a força do sol se permaneço na sombra onde estou. Somente quando deixo o sol brilhar sobre mim sou aquecido. A graça de Deus é como o sol: somente quando a deixo iluminar-me posso sentir a força do seu agir.
Oremos para que sintamos o agir de Deus em 2018!