Certo pastor tinha cem ovelhas. Embora tivesse tantas, ele gostava de cada uma. Todos os dias ele as conduzia para o campo. Ele sabia o nome de cada uma. E, as ovelhinhas conheciam a voz do pastor e o seguiam. Elas saíam faceiras gritando: Méééé... Méééé! Certa manhã, como de costume, ele chamou as ovelhinhas para um passeio. Era um belo dia de sol. Ele as levou até a montanha. Que beleza! O campo estava tão florido! Ele sentou-se na grama e começou a cantar uma canção para se aquietarem. E, como elas gostavam de ouvir a voz suave do seu pastor! As ovelhinhas brincavam, comiam a grama bem verdinha... Depois o pastor as levava para beber água no riacho. Quando começava escurecer, ele as levava para o cercado. Enfim, dia após dia, cuidava delas com muito amor. Mas, um dia o pastor estava contando as ovelhas: Uma, duas, três, quatro, cinco... Noventa e oito, noventa e nove... Opa! Faltava uma! Onde estará? Sumiu a ovelhinha! Preciso procurá-la. Bem depressa o pastor largou as outras ovelhinhas no cercado e saiu para procurar a perdida. E, era justamente aquela ovelhinha mais teimosa, mais desobediente, aquela que mais preocupava o pastor. Ele entrou mato adentro gritando: Lili! Lili! Onde você está? O pastor amava muito aquela ovelhinha! Não podia perdê-la. Bem longe dali a ovelhinha teimosa procurava o caminho de volta pra casa. Coitadinha! Ela não sabia voltar. De repente, ela ouviu um barulho. Que susto! Era o lobo! Desesperada, ela começou a chorar: Méééé... Méééé! O pastor, ao longe, ouviu e foi correndo. De longe, gritava: Espere ovelhinha! Já estou chegando. Vou salvá-la. No momento em que o lobo ia atacar, o pastor chegou e deu uma cajadada nele. Pegou a ovelhinha nos braços, levou-a para junto das outras e cuidou de suas feridas. Nunca mais a ovelhinha fugiu! Dali em diante, ela foi a mais obediente. Há uma pessoa que se preocupa conosco. É Jesus, o Bom Pastor! Ele nos ama. Ele está sempre pronto a nos socorrer em qualquer situação. Leia Lucas 15.3-7 (adaptação de Marilda Ferreira de Toledo).
