Leia em sua Bíblia: João 16.5-11
“Ele convencerá o mundo da justiça, porque vou para o Pai”. (v. 10)
Essa justiça é secreta e oculta não somente ao mundo e à mente humana, mas também aos próprios santos. Porque não se trata de pensamento, palavra ou obra em nós mesmos, mas está bem fora de nós e acima de nós: a ida de Cristo ao Pai, ou seja, seu sofrimento, ressurreição e ascensão. E a mesma foi posta fora do alcance de nossos sentidos e percepção, para que não a possamos ver e sentir, mas aceitar tão-somente através da fé.
Esta é, de fato, uma justiça estranha: sermos chamados justos ou termos justiça que não é obra, pensamento, nem outra coisa qualquer em nós, mas algo totalmente fora de nós, em Cristo. E mesmo assim ela se torna nossa através da graça e do dom de Deus, e tão nossa como se tivesse sido alcançada e adquirida por nós mesmos. Na verdade, nenhuma mente humana seria capaz de entender essa linguagem que descreve a justiça como algo que não é feito por mim, nem, ainda, pensamento, sentimento ou percepção minha; que nada há em mim que me pudesse conquistar o agrado de Deus e a bem-aventurança; que a justiça está fora de mim e de qualquer pensamento, obra ou realização humana; onde me agarro a Cristo (assentado à direita do Pai), a quem, todavia, não posso ver.
Mas a fé deve aceitá-lo, nisso fundamentar-se e encontrar consolo em meio à tentação.
Veja também:
Assunto | Passagem Bíblica |
Tema: Justificação |
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Bem-aventurado aquele cuja iniqüidade é perdoada | Salmo 32 |
Justificação | Lucas 15.1-10 |
Justificados, não em nós mesmos, mas em Cristo | João 16.5-11 |
Juntos pela fé somente | Romanos 10.1-4 |
Aqui começa a feliz troca | Romanos 3.21-26 |
Simultaneamente justo e pecador | Salmo 51.1-12 |
O Céu da graça | Salmo 117 |
Fé exultante | Gálatas 3.6-14 |