João 16.12-15 - 1° Domingo após Pentecostes - 26/05/2013

Caderno de Cultos 2013

26/05/2013

26/05/2013 – 1º DOMINGO APÓS PENTECOSTES (TRINDADE)
Pv 8.1-4; 22-31; Rm 5.1-5; Pregação: João 16.12-15
P. Daniel Schorn – Orleans-SC

LITURGIA DE ABERTURA

ACOLHIDA
É com grande alegria que nos reunimos mais uma vez para celebrar culto ao Senhor. E fazemos isso na convicção de que não é Ele quem precisa disso, mas nós é que necessitamos da sua orientação, do seu cuidado e do seu agir em nossas vidas. Por isso, o culto não é algo que nós damos para Deus, mas um tempo em que ele nos presenteia com sua presença e nos fala por meio da sua Palavra e Espírito. Por isso, seja bem-vindo. Abra seu coração! É um privilégio estar aqui. E que esse seja um tempo do Senhor trabalhar na sua vida e falar ao seu coração.

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CANTO DE ENTRADA
123 – HPD I – O nosso encontro vai ser abençoado

Ou: Nº ____________________________________________________

SAUDAÇÃO
Reunimo-nos em nome do Triúno Deus, o qual é Pai, o Criador e Juiz; é Filho, o Verbo Encarnado e nosso Mediador; é Espírito Santo, aquele que conduz a verdade e transforma nossas vidas. Amém.

CANTOS DE INVOCAÇÃO
85 – HPD I – Vem, Espírito divino

Ou: Nº ____________________________________________________

CONFISSÃO DE PECADOS
Agradecemos-te, Senhor, que enviaste teu Filho Jesus para pagar pelos nossos pecados. Reconhecemos que estávamos condenados por causa do nosso pecado. A morte era a justa paga pelas nossas transgressões. Contudo, o Senhor decidiu nos amar. Escolheu, em sua soberania, cumprir a Lei no teu Filho, que não tinha pecado. Por meio dele, somos livres da condenação, se crermos. Ainda assim, Pai, continuamos pecando. Tropeçamos em muitas coisas: somos rápidos para julgar, sempre lentos para exercer compaixão; nossa língua fere muito mais do que cura; nossos desejos estão muito mais ligados ao nosso egoísmo e avareza do que aos valores do teu Reino; brigamos por coisas estúpidas ao invés de buscar a paz com todos; quando não somos omissos, fazemos o bem com o intuito de sermos reconhecidos e aplaudidos pelos outros. Enfim, tu nos conheces. Diante de ti ninguém pode se esconder. Perdoa-nos e tem paciência conosco. Não desista de nós! Não retires o teu Santo Espírito, mas derrama-o de tal modo que sejamos levados ao verdadeiro arrependimento. Não permita, Senhor, que pisemos sobre o sangue da aliança, nem que ultrajemos o Espírito da graça, vivendo irresponsavelmente nossa fé. Em Cristo Jesus, nosso Mediador, Intercessor e Advogado, pedimos-te: perdoa-nos! Amém.

ANÚNCIO DO PERDÃO
Por causa de Jesus, sabemos que o nosso Deus não é um ser irado e rancoroso. Ele deseja nos perdoar e tem prazer em nos estender a mão. Contudo, lembremo-nos de algo importante: o perdão de Deus não é um direito nosso. O perdão é graça, é favor imerecido, é dádiva caríssima da riqueza das misericórdias de Deus. Nunca foi e jamais será uma pérola a ser jogada aos porcos. Aos que discernem isso na vida, anuncio o perdão do Senhor, em nome de Jesus. Amém.

KYRIE
Na certeza de que o nosso Deus é quem sustenta a vida de todos os seres, especialmente a daqueles que se confiam a Ele, clamemos pela sua intervenção neste mundo marcado por injustiças, contradições e sofrimentos. Cantemos juntos: Tem, Senhor, piedade.

GLÓRIA IN EXCELSIS
Glorifiquemos ao Senhor cantando:

253 – HPD I - Glorificado

ORAÇÃO DO DIA
Nosso Deus e Pai, somos peregrinos nesta terra. Contudo, não somos andarilhos errantes, mas viajantes que carregam a certeza de seu destino. Somos estrangeiros voltando para casa, para nosso verdadeiro lar. Enquanto caminhamos, Senhor, precisamos da tua luz a guiar-nos. No caminho há pessoas perdidas, sem direção, e precisamos testemunhar sobre o único Caminho que conduz a vida. Mas também há muitos desvios, atalhos atraentes, rotas alternativas que prometem conforto em troca de nossa integridade. Abre agora o nosso entendimento por meio da tua Palavra, para que permaneçamos firmes em ti, para que não nos desviemos nem para a direita, nem para a esquerda. Dá-nos tua orientação e ensina-nos teus preceitos. Em nome de Jesus, o único Caminho. Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

LEITURAS BÍBLICAS
1ª Leitura Bíblica: Provérbios 8.1-4, 22-31.

2ª Leitura Bíblica: Romanos 5.1-5

Aclamemos a leitura do Evangelho cantando: Aleluia.

3ª Leitura Bíblica: João 16.12-15

CÂNTICO INTERMEDIÁRIO
132 – HPD I – Fonte da celeste vida

PREGAÇÃO

Vivendo a Fé no Deus Triúno
Jo 16.12-15

Estamos no primeiro domingo após Pentecostes, também chamado de Domingo da Trindade. Este é um período do ano dedicado a refletirmos sobre a obra do Espírito Santo, mas queremos fazer isso de um ponto de vista trinitário. Em outras palavras, precisamos falar do Espírito Santo sempre a partir da relação profunda existente na Trindade, ou seja, sem deixar de lado o Filho, nem o Pai. E nosso texto do Evangelho de João que acabamos de ler mostra isso de uma maneira contundente: o Espírito Santo é enviado para glorificar ao Senhor Jesus, guiando os cristãos à verdade já ensinada por Ele, as quais foram ensinadas em obediência ao Pai. Dizendo de outro modo, é o Deus Triúno que está agindo o tempo todo, de modo que não podemos enfatizar apenas esta ou aquela pessoa da Trindade.
Contudo, nas diferentes igrejas cristãs, há aquelas que enfatizem apenas a obra específica de uma ou outra pessoa da Trindade. Certos movimentos cristãos enfatizam a pessoa de Deus Pai, o Criador. São igrejas preocupadas com o cuidado com o mundo, com as causas sociais, com as questões ecológicas, com a participação política. Por outro lado, não dão ênfase na obra redentora de Jesus nem no papel exercido na igreja pelo Espírito Santo. Por isso, não costumam evangelizar, chamar as pessoas ao arrependimento e desprezam qualquer manifestação espiritual.
O segundo grupo de cristãos são os que enfatizam a obra de Jesus, mas deixam de lado o Pai e o Espírito Santo. Estes investem todas as suas energias na evangelização, orgulham-se de ter uma teologia centrada em Cristo e sua pregação chama as pessoas ao arrependimento e a um compromisso de fé. Contudo, eles costumam desprezar as causas sociais, políticas e ecológicas. A sua tendência é preocupar-se com a salvação eterna das pessoas, sem perceber que Deus também nos chamou para vivermos os valores do seu Reino aqui neste mundo. Muitas vezes também são avessos a manifestações espirituais.
O terceiro grupo é composto daqueles que põe toda ênfase na pessoa do Espírito Santo. Eles são abertos há realidade de que Deus continua fazendo milagres na vida das pessoas, de que ele é presente e age de maneira visível na igreja, além de uma pregação que enfatiza a santificação da vida. Porém, ao deixar de lado as pessoas do Pai e do Filho, também são avessos as causas sociais, ao cuidado com o mundo, tendendo para legalismos exagerados, além de uma espiritualização de tudo o que acontece ao redor.
Cada um desses movimentos possui uma característica bíblica autêntica. Todos se inspiram em temas importantíssimos nas Escrituras. Porém, pelo fato de construírem a sua ênfase em oposição às outras, todos acabam ficando parcialmente com a verdade. Ao não querer aprender com a ênfase do outro, acabam ficando cegos para tendências que o seu próprio movimento carrega. Assim, os pentecostais não percebem os legalismos tolos nos quais acreditam, simplesmente porque desprezaram o ensino da graça de Deus. Os evangelicais ao se preocupar apenas com a salvação eterna das pessoas, são capazes de evangelizar em um bairro pobre sem se dar conta de que aquelas pessoas também precisam de pão, de atendimento médico, de intervenção do poder público. Os liberais, por sua vez, embora sejam capazes de liderar grandes movimentos sociais, muitas vezes são cegos para o fato de que o ser humano não é mau apenas por causa das desigualdades sociais ou a falta de emprego.
Assim, a igreja precisa aprender a viver uma fé no Deus Triúno, que é Pai, Filho e Espírito Santo. Não estamos diante de três opções. Não temos três deuses. Todas estas ênfases fazem parte da nossa fé no único e verdadeiro Deus. A igreja é chamada a pregar o Evangelho para arrependimento, mas também é chamada a viver de maneira concreta o amor de Deus, plantando sinais visíveis do Reino dos Céus. Para isso é preciso testemunhar e evangelizar, mas também arregaçar as mangas em projetos sociais ou em articulação política consciente e honesta. E tudo isso terá que ser feito debaixo do poder do Santo Espírito de Deus, que continua movendo corações, fazendo milagres, operando sinais e maravilhas dentro e fora da igreja.
O Espírito Santo é aquele que nos guia a toda a verdade. No dia em que Jesus disse isso aos discípulos, eles ainda não estavam preparados para compreender o significado das coisas que estavam para acontecer. Jesus seria preso e morto nas horas seguintes. Para os discípulos aquilo soava como o fim de tudo, mas o derramamento do Espírito, no Pentecostes, os faria compreender que aquela morte significava o perdão de Deus para o ser humano caído e perdido. Com esta mensagem, os discípulos tornaram-se igreja cheia do poder do Espírito. Aquela igreja realizava sinais e milagres, mas também repartia o pão. Não foram os milagres que abriram o caminho para a igreja para dentro do Império Romano, mas o amor dos primeiros cristãos. A igreja primitiva não dividia Deus em três partes. Pelo contrário, sabia que o Pai amou o mundo a tal ponto de enviar seu Filho. Sabia que o Filho não dizia nem fazia nada que não fosse em obediência ao Pai. Sabia que o Pai enviou o Espírito para dar continuidade à obra do Filho por meio da igreja. O Espírito nunca guia a igreja para fora daquilo que Jesus já disse e ensinou. Como diz o nosso texto, o Espírito glorifica o Filho, pois recebeu do que é dele, assim como aquilo que é do Filho lhe foi dado pelo Pai.
É incrível como nós, cristãos, fomos capazes de separar a obra específica de cada pessoa da Trindade e nos entrincheirarmos uns contra os outros, como se elas fossem antagônicas umas as outras.
Cabe-nos perguntar como comunidade local: Carregamos uma dessas ênfases de forma bitolada? Quais aspectos temos enfatizado e quais temos desprezado? De que modo isso pode mudar?
Lembre-se: não cremos em três deuses. Também não cremos numa só pessoa da Trindade. Cremos em um Deus Trino: Pai, Filho e Espírito Santo. Cremos que o mundo foi criado por Deus e que nele fomos colocados como mordomos, como zeladores, não exploradores e destruidores. Cremos que Deus se fez carne e habitou entre nós, revelando-se de modo definitivo, trazendo perdão por meio de sua morte e vida eterna por meio da sua ressurreição. Cremos que Deus está entre nós por meio do Espírito Santo, fazendo nossa vida produzir o fruto, guiando, consolando, santificando, gerando impulso missionário e atos concretos de serviço. Não estamos autorizados a escolher uma coisa ou outra. Não estamos autorizados a reduzir Deus a nossa ênfase, as nossas preferências, ao nosso movimento, a nossa tradição eclesiástica.
Que possamos viver nossa fé nessa perspectiva trinitária! Amém.

HINO
125 – HPD I – Santo, santo, santo

CONFISSÃO DE FÉ
O credo mais utilizado para confessar nossa fé é uma confissão trinitária. O Credo Apostólico divide-se em três artigos, falando do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Assim como já dissemos na pregação, que possamos viver na prática essa fé trinitária que confessamos a cada culto. Assim, dizemos juntos:

Creio em Deus Pai, ...

CANTO PÓS CONFISSÃO (proceder motivação e o recolhimento das ofertas)
213 – HPD I – Senhor, tu tens sido o nosso refúgio.


ORAÇÃO DE INTERCESSÃO
Motivos de Oração:
1. Aniversariantes
2._______________________________________________________
3._______________________________________________________
4._______________________________________________________
5._______________________________________________________
6._______________________________________________________

Senhor, temos também necessidades para apresentar diante do Senhor. De antemão agradecemos-te que sempre nos ouves. Apresentamos diante de ti os nossos pedidos: (incluir os motivos de intercessão). Agradecemos pelas ofertas e pedimos que nos faças crescer em generosidade. Olha também para nossas dificuldades financeiras e nos ajuda a administrar os bens que nos concedes de acordo com tua vontade. Abençoe esta nova semana, bem como o nosso trabalho. Tudo o mais incluímos na oração que Jesus nos ensinou:

PAI NOSSO
Pai nosso ...

LITURGIA DE DESPEDIDA

AVISOS
Próximo Culto: ___/___/______ às ___:___ h.
Oferta último Culto: R$ _________ - destinada para ...
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BÊNÇÃO
Que o Senhor te abençoe e te guarde; que o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; que o Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a sua paz. Amém.

ENVIO
Vamos todos na graça e na paz de nosso Senhor Jesus Cristo.

CANTO FINAL
263 – HPD I – Bendirei ao Senhor em todo o tempo


Autor(a): Daniel Schorn
Âmbito: IECLB / Sinodo: Mato Grosso
Natureza do Domingo: Pentecostes
Perfil do Domingo: 1º Domingo após Pentecostes - Domingo da Trindade
Testamento: Novo / Livro: João / Capitulo: 16 / Versículo Inicial: 12 / Versículo Final: 15
Título da publicação: Caderno de Cultos - Sínodo Mato Grosso / Ano: 2013
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Prédica
ID: 19180
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Procuremos sempre as coisas que trazem a paz e que nos ajudam a fortalecer uns aos outros na fé.
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