João 11.1-45 - 5º Domingo na Quaresma - 02.04.2017

Caderno de Cultos 2017

02/04/2017

LITURGIA DE ABERTURA

ACOLHIDA
Bom dia/noite. Sejamos todos bem vindos! Saúdo-vos com a palavras bíblicas de João 11.27, onde Marta afirma diante de Jesus: “Sim, Senhor! – disse ela. – Eu creio que o Senhor é o Messias, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo”. Que o Senhor nos ajude a crermos com a mesma convicção de Marta, e que assim possamos adora-lo e glorifica-lo neste culto.
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CANTO DE ENTRADA
120 – HPD 1 – Ó Cristo bendito, divino Pastor
Ou: Nº ____________________________________________________

SAUDAÇÃO
Estamos reunidos em culto porque Deus o permite. Aqui chegamos porque Deus renova sobre nós o sopro da vida, é Ele que nos convida e congrega como Igreja. Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo é que celebramos este culto. Amém.

CANTOS DE INVOCAÇÃO
350 – HPD 2 – Que a graça

Ou: Nº ____________________________________________________

CONFISSÃO DE PECADOS
Em Romanos 6.1-2, o apóstolo Paulo assim afirma: “Portanto, o que vamos dizer? Será que devemos continuar vivendo no pecado para que a graça de Deus aumente ainda mais? É claro que não! Motivados por esta palavra quero convidá-los para confessemos os nossos pecados diante de Deus, oremos:
[Convite para um momento de oração individual e silenciosa]
Justo e misericordioso Deus! Tu sabes o que se passa em nossas vidas, conheces o nosso coração, pensamentos e obras de nossas mãos. Assim também sabes que por diversas vezes o nosso agir não corresponde com a tua santa vontade. Humildemente confessamos a ti os nossos pecados, os nossos erros, as nossas omissões, a nossa falta de amor e compaixão. Confessamos o nosso orgulho interior que muitas vezes não nos deixa estender a mão ou oferecer o ombro ao sofrimento alheio. Deus de graça e amor, não somos merecedores do teu perdão, por isso o pedimos em nome de teu filho, Jesus Cristo, o qual por todos nós morreu e ressuscitou. Purifica-nos e permita que vivamos uma nova vida, não sendo mais escravos do pecado mas submissos ao teu amor. Assim oramos e confessamos. Amém.

ANÚNCIO DO PERDÃO
“Pois sabemos que a nossa velha natureza pecadora já foi morta com Cristo na cruz a fim de que o nosso eu pecador fosse morto, e assim não sejamos mais escravos do pecado. Se já morremos com Cristo, cremos que também viveremos com ele”. Rm. 6.8-9. Eis a palavra de graça e perdão, que assim se cumpra para todos aqueles que crerem. Amém.
KYRIE
Sugere-se que a comunidade neste momento levante motivos/clamores atuais para o Kyrie. Após convida-se para cantar:
339 – HPD 2 – Kyrie! (Ou outro hino apropriado)

GLÓRIA IN EXCELSIS
Em meio ao sofrimento do mundo Deus ouve o clamor do seu povo. Por isso, com alegria exultemos o nome santo de Deus, cantando:
471 – HPD 2 – Glória pra sempre

ORAÇÃO DO DIA
Santo e eterno Deus! Te bendizemos e louvamos pois falaste com o teu povo ao longo dos tempos. Assim cremos que neste culto não será diferente. Revela nós a tua vontade por meio da tua Palavra. Que o teu Santo Espírito nos traga entendimento e sabedoria, não apenas para ouvirmos, mas para praticarmos o teu querer com alegria e devoção todos os dias de nossas vidas. Que tua Palavra nos traga a verdadeira esperança, aquilo que realmente é essencial para a nossa vida de fé. Por Jesus Cristo, teu Filho amado, nosso Senhor e Salvador. Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

LEITURAS BÍBLICAS
1ª Leitura Bíblica: Ezequiel 37.1-14
2ª Leitura Bíblica: Romanos 8.6-11

Aclamação do Evangelho: Aleluia!

3ª Leitura Bíblica: João 11.1-45

CÂNTICO INTERMEDIÁRIO
336 – HPD 2 – Quando o povo se reúne

PREGAÇÃO
Que a graça e a paz de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus, o Pai, e a comunhão do Espírito Santo seja com todos vocês. Amém.
Introdução
Queridos irmãos e irmãs na fé, quais são os pensamentos que lhe vem quando você ouve a palavra morte? Com certeza não serão os melhores pensamentos possíveis.
Uma das piores coisas que enfrentamos, neste mundo, é a morte. Perder pessoas que amamos é uma dor terrível, e o que resta é a saudade. Não foi diferente com Jesus, ele também experimentou essa dor quando recebeu a notícia que o seu amigo Lázaro havia falecido.
Mesmo sendo o Filho de Deus, Jesus chorou, mas não ficou por isso, ele aproveitou essa situação de dor para revelar a glória de Deus, vencendo a morte e demonstrando o que haveria de vir.
A experiência de ter alguém doente na família em algum momento da vida alcança a todos nós. Essa é a situação vivida por Marta e Maria em relação ao seu irmão Lázaro. E diante da situação elas resolvem avisar Jesus sobre o que estava acontecendo, assim como muitos nós fazem quando algum familiar adoece, procuramos o mais rápido possível comunicar a todos, especialmente aqueles que estão mais longe.
Mas, quando Jesus finalmente chega parecia que já era tarde demais, pois Lázaro já estava sepultado há quatro dias. Quantas vezes já tivemos esta impressão de Deus?
Avisamos Deus sobre as dificuldades ou dores que estamos enfrentando na vida, lutando com todas as nossas forças, avisamos na intenção de que Ele venha o mais rápido possível e mude a nossa situação, mas, no final, temos a impressão que Deus chegou tarde demais.
Em situações assim, muitas vezes a nossa atitude é de cobrança e questionamento. No entanto, como podemos perceber na história, isto não acontece.
Assim que Jesus chega Marta vai ao seu encontro, Maria fica em casa. Por que Maria não acompanha a Marta? Não foi Maria que, certa vez, assentou-se ao pés do Mestre para ouvi-lo (Lc 10.38-42)? Será que estava decepcionada porque Jesus não viera antes?
Quando Marta encontra Jesus, ela o aborda, mas não com a intenção de acusa-lo, e sim de mostrar o quanto ela crê que, se Jesus estivesse estado ali antes, a morte de seu irmão não teria ocorrido.
A resposta de Jesus foi a seguinte: teu irmão há de ressurgir no último dia. Esta resposta de Jesus era um consolo comum, que acontecia entre os judeus que acreditavam na ressurreição do último dia. Pode-se dizer que Marta, no fundo, estava esperando um milagre, mas também aceitaria a decisão do Mestre. Contudo, Jesus complementa sua resposta, garantindo algo além da crença comum sobre a ressurreição.
Isto fico claro quando Jesus afirma: Eu sou a ressurreição e a vida. A ressurreição não é apenas um entendimento para “o depois” mas já é uma realidade possível aqui e agora, através de um relacionamento e um compromisso com Jesus. A vida eterna já pode ser experimentada agora; aqueles que creem já passaram da morte para a vida (Jo 5.24). É sobre esta afirmação e esta verdade que Jesus indaga Marta: você crê nisto?
Da mesma maneira a Palavra de Deus hoje nos faz o mesmo questionamento: você(s) crê(em) nisto?
É verdade que muitas vezes confessamos a nossa fé em Deus, afirmando que cremos na ressurreição dos mortos e na vida eterna. Mas, até que ponto esta verdade é absoluta para mim, para todos nós no dia de hoje, agora? Até que ponto esta verdade tem refletido em minha existência, na forma como eu vivo? A ressurreição não é apenas um verdade para depois ou apenas uma confissão da boca para fora, é uma verdade restauradora, capaz de trazer paz e esperança quando nada mais aponta para isto.
Quando Maria encontra a Jesus, ela se joga ao seus pés e, com o coração aflito diz: Senhor, se estivesses aqui, meu irmão não teria morrido. Mais uma vez, agora da boca de Maria, este pensamento surge. Mais uma vez, não se trata de uma acusação, mas fica claro que este pensamento atormentou as duas irmãs durante os últimos dias. É o que também acontece conosco.
Mesmo sabendo que a ressurreição de Lázaro seria um dos motivos que o levariam para a cruz, Jesus não hesita. O seu maior objetivo é trazer liberdade a todos, liberdade do pecado e da morte e, por isso, faz a pergunta: onde o colocaram?
É impressionante a imagem que segue! Quando Jesus chega ao local onde seu amigo estava sepultado ele irrompe em lágrimas. Mas, se Jesus já sabia o que iria acontecer, ou seja que Lázaro iria ressuscitar, por que chorar? Neste momento Jesus revela ao mundo toda a sua humanidade e o propósito de sal vida e ministério: ele sente a dureza da morte e, ao senti-la coloca-se do nosso lado, coloca-se ao lado daqueles que choram.
Muitos até hoje questionam: mas que Deus é este? Este é o Deus que compreende a grande miséria na qual a humanidade está mergulhada. É o Deus que quer trazer luz e esperança para dentro da escuridão.
Neste momento Jesus ordena: tirem a pedra! Aqui mais uma vez percebemos a incompreensão diante daquele que não veio apenas trazer a ressurreição mas que é a ressurreição e a vida. O olhar de Marta se volta novamente para o acontecido: a morte, a sepultura, o fim. No entanto, novamente Jesus adverte: eu não lhe disse que, se você crer, você verá a revelação do poder glorioso de Deus?
Este, afinal de contas, era o propósito de tudo, e continua sendo até hoje: revelar a glória e a presença de Deus neste mundo. Jesus não tinha o objetivo de atrair fama para si, não queria exaltar a si mesmo com aquele milagre. Jesus demonstra aqui sua humildade e total dependência do Pai celeste. Este é o propósito da Igreja cristã, agir de tal forma demonstrando a toda humanidade a presença gloriosa de Deus, o seu amor e compaixão.
Lázaro, venha para fora! Gritou Jesus, e assim o milagre aconteceu.
A verdade da ressurreição, que é o próprio Cristo trouxe esperança em meio a desilusão do fim. Assim nós podemos viver, já agora, aqui onde estamos, dentro da realidade deste mundo hostil a fé. Crendo que aquilo que aguardamos para depois já é capaz de modificar tudo agora.
Que Deus nos conceda graça e sabedoria para crermos e vivermos a ressurreição e a vida desde agora.
Que assim seja. Amém.

HINO
159 – HPD 1 – Creia sempre, sem cessar

CONFISSÃO DE FÉ
Não podemos de forma alguma aquietar diante da esperança que a Palavra de Deus nos oferece. Por isso, a uma só voz, unidos com a cristandade professemos a nossa fé no Trino Deus com as palavras do Credo Apostólico:
Creio em Deus Pai, ...

CANTO PÓS CONFISSÃO (proceder motivação e o recolhimento das ofertas)
455 – HPD 2 – As pessoas hoje correm


ORAÇÃO DE INTERCESSÃO
Motivos de Oração:
1. Aniversariantes
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6._______________________________________________________

PAI NOSSO
Senhor Deus, amado Pai celestial! Mais uma vez vieste ao nosso encontro. Assim fomos agraciados com tua presença e com a tua Palavra. Que possamos crer em ti com toda a nossa força. Dá-nos coragem para te servir em qualquer momento e lugar, que estejamos prontos para demonstrar a esperança que temos em ti a todos que nos cercam. Também, em confiança, queremos deixar aos teus cuidados os nossos pedidos (mencionar os pedidos levantados antes da oração).
E tudo mais, igualmente deixamos sob os teus cuidados quando assim oramos:
Pai nosso ...

LITURGIA DE DESPEDIDA

AVISOS
Próximo Culto: ___/___/______ às ___:___ h.
Oferta último Culto: R$ _________ - destinada para ...
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BÊNÇÃO
“O Senhor te abençoe e te guarde, o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti. Ó Senhor sobre ti levante a sua face e te dê a sua paz.”

ENVIO
Ide em paz, e servi ao Senhor com muita alegria e gratidão.

CANTO FINAL
393 – HPD 2 – Para os montes olharei
 


Autor(a): P. Maicon Weber
Âmbito: IECLB / Sinodo: Mato Grosso
Área: Celebração / Nível: Celebração - Ano Eclesiástico / Subnível: Celebração - Ano Eclesiástico - Ciclo da Páscoa
Natureza do Domingo: Quaresma
Perfil do Domingo: 5º Domingo na Quaresma
Testamento: Novo / Livro: João / Capitulo: 11 / Versículo Inicial: 1 / Versículo Final: 45
Título da publicação: Caderno de Cultos - Sínodo Mato Grosso / Ano: 2017
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Prédica
ID: 40739
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