“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3.16
Vivemos em um tempo em que muitas pessoas relatam ter um vazio na alma. Principalmente os jovens, como estar só numa multidão. Por isso vou compartilhar uma história sobre o nó afetivo:
Em uma reunião de pais, numa escola de periferia, a diretora incentivava o apoio que os pais devem dar aos filhos. Pedia-lhes, também, que se fizessem presentes o máximo possível de tempo possível. Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhassem fora, deveriam achar um tempinho pra se dedicar a entender as crianças.
Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana. Quando ele saia para trabalhar, era muito cedo e o filho estava dormindo. Quando voltava do serviço era muito tarde e o garoto não estava mais acordado.
Explicou, ainda, que tinha que trabalhar assim para prover o sustento da família. Mas ele contou, também, que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava se redimir indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa.
E, para que o filho soubesse da sua presença, ele todas as noites dava um nó na ponta do cobertor que o cobria. Isso acontecia, religiosamente, todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o beijado.
O nó era o meio de comunicação entre eles. A diretoria ficou emocionada com aquela história singela e emocionante. E ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.
O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de um pai ou uma mãe se fazer presente, de se comunicar com o filho ou filha. Aquele pai encontrou a sua, simples e eficiente. E o mais importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.
E em nossas vidas? Conseguimos perceber “os nós afetivos” que Deus dá a cada dia, cada minuto? A maior prova do afeto de Deus, para conosco foi em Jesus Cristo. Deus nos amou grandemente, como é maravilhoso compreender e sentir o amor de Deus. Consigo sentir esse amor todos os dias em pequenos gestos e ações que nosso Deus faz através da sua natureza. Um lindo entardecer, as flores, a lua o céu. Um abraço de alguém que muito tempo você não via. As palavras doces de uma criança que começa a conhecer o mundo. Obrigado Senhor pela sua maravilhosa história de amor para com o ser humano e todas as coisas que criaste para que pudéssemos lhe render gloria e louvor. Que nenhuma criança e jovem venha a sentir o sentimento de solidão e abandono. Que possamos comunicar e levar o amor de Deus ás pessoas que necessitam de um abraço, de uma acolhida. E não se esqueça de dizer a seu filho ou filha o quanto você o ama.
