Jeremias 11.18-20 - 18° Domingo após Pentecostes - 23/09/2018

Caderno de Cultos 2018

23/09/2018

23/09/2018 – 18° Domingo após Pentecostes
Jeremias 11.18-20; Salmo 54; Tiago 3.13-4.2,7-8a
Pregação: Marcos 9.30-37
P. Elisandro Rheinheimer – Tangará da Serra

LITURGIA DE ABERTURA

ACOLHIDA
Acolho a vocês nesta manhã (noite) com o lema bíblico para esta semana, que vem a ser o de Filipenses 1.7, onde apóstolo Paulo diz: “Eu trago a vocês no coração, seja nas minhas algemas, seja na defesa e confirmação do evangelho, pois todos vocês são participantes da graça comigo”. Palavras fortes essas do apóstolo. Fala de comunhão no corpo de Cristo até mesmo no sofrimento de estar no cárcere, preso. Comunhão é o que também nós esperamos quando saímos do conforto de nossa casa e viemos até este recinto. Esperamos comunhão com Deus e comunhão com irmãos e irmãs. Por isso convido a cantarmos o primeiro hino desta manhã (noite): quando o povo se reúne

CANTO DE ENTRADA
25 – LC: Quando o povo se reúne

Ou: Nº ____________________________________________________

SAUDAÇÃO
É com gratidão a Deus e alegria que aqui nos reunimos em seu nome. Ele que é Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

CANTOS DE INVOCAÇÃO
Invoquemos a presença e a ação do Espírito Santo de Deus cantando:
462- LC– Vem Espírito Divino

Ou: Nº ____________________________________________________

CONFISSÃO DE PECADOS
Convido a lermos em conjunto o salmo desta semana, Salmo 54:
1. Ó Deus, salva-me pelo teu poder! Livra-me com a tua força. 2. Ouve, ó Deus, a minha oração! Escuta as minhas palavras. 3. Pois homens orgulhosos estão chegando para me atacar, homens violentos querem me matar. Eles não se importam com Deus. 4. Eu sei que é o Senhor Deus quem me ajuda, sei que é ele quem me defende. 5. Que Deus faça com que a maldade dos meus inimigos se vire contra eles mesmos!
Ele é fiel e por isso os destruirá. 6. Ó Senhor Deus, de boa vontade eu te oferecerei sacrifícios e te louvarei porque és bom. 7. Tu me livraste de todas as minhas aflições, e eu tenho visto a derrota dos meus inimigos.

Pai querido, o Salmo desta semana retoma a grande verdade de nossas vidas: que nós, sozinhos, não damos conta de nossa vida; precisamos de ti, que nos ajuda e defende daquelas pessoas que não andam na tua vontade e nos teus caminhos. E o melhor é que não precisamos nos vingar de ninguém, pois tu estás conosco. Obrigado! Louvamos o teu santo nome por isso, te adoramos. Ao mesmo tempo, Pai querido, precisamos reconhecer que muitas vezes nós também nos portamos como estes orgulhosos que não querem saber do seu caminho e de tua vontade. Tu estás conosco, mas nós muitas vezes não estamos contigo; não nos importamos contigo, com o que tu pensas, com o que te agrada. E a consequência de tudo isso vem a ser violência em pensamentos, em palavras e em ações bem concretas que nos envergonham, mas, que, principalmente, machucam outras pessoas. Tudo isso gera aflição em nossa vida. Tudo isso nos incomoda. Mas, Pai querido, nós não queremos isso. Nós queremos paz. Nós queremos orientação para nossas vidas. É por isso que pedimos por renovação. Queremos pedir que tu apagues o mal e nos ampare. Que tu nos dês o teu Santo Espírito e dirija os nossos pensamentos para estar em tua presença. Isso pedimos, cantando o hino 162 do HPD 1:
1. Renova-me, ó eterna luz! / A tua face, meu Jesus,
me aclare com o seu fulgor / e me encha com seu resplendor.
2. Eu peço queiras apagar / o mal em mim e me amparar,
e conceder-me o teu poder — / que eu possa a tentação vencer.
3. Dá-me o Espírito, Senhor — / que eu te obedeça, por amor,
e nada queira, ó santo Deus, / que é contra os mandamentos teus.
4. Dirige os pensamentos meus / somente a ti, Senhor, meu Deus;
até que eu veja a tua luz, / liberto e salvo por Jesus.

ANÚNCIO DO PERDÃO
Deus, nosso Pai, por conta da vida e obra de Jesus nos tornou seus filhos e suas filhas, pessoas que herdaram a salvação. Pois assim está escrito: “Em Cristo não havia pecado, mas Deus colocou sobre Cristo a culpa de nossos pecados para que nós, em união com Ele, vivamos de acordo com a vontade de Deus” (2Co 5.21). Assim, que o perdão, a reconciliação e a paz de Deus sejam com você. Isso anuncio em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!

KYRIE

E da mesma maneira como Deus tem misericórdia de nós, queremos entregar a ele o sofrimento do mundo cantando hino 56 do LC:
Pelas dores deste mundo, ó Senhor, imploramos piedade!
A um só tempo geme a criação!
Teus ouvidos se inclinem ao clamor desta gente oprimida.
Apressa-te com tua salvação!
A tua paz bendita, irmanada com a justiça.
Abrace o mundo inteiro, tem compaixão!
O teu poder sustente o testemunho do teu povo. Teu Reino venha a nós!
Kyrie eleison!

GESTO DA PAZ
Receber perdão de Deus é receber paz. Esta paz não queremos segurar para nós mesmos, mas passá-la adiante com um aperto de mão, um abraço ou como você desejar.

GLÓRIA IN EXCELSIS
Motivados pelo amor e pela bondade de Deus, vamos louvá-lo cantando juntos:
623 – LC: Senhor meu Deus, quando eu maravilhado.

ORAÇÃO DO DIA
Senhor Deus, Pai amado, obrigado pelo teu convite em nos chamar a este culto. Nós te louvamos porque permites estudar a tua Palavra e, a partir dos teus ensinamentos podemos compreender o quanto precisamos de ti e quanto é bom andar na Tua presença. Queremos servir-te sempre mais e mais, por gratidão. Na certeza de que o Espírito Santo transforma nosso viver é que queremos ouvir-te falar. Abra a nossa mente e coração para acolher a tua palavra, a pregação, bem como colocá-la em prática. Conduz-nos na força do teu Espírito Santo. Em nome de Jesus que contigo e o Espírito Santo vive e reina de eternidade a eternidade. Amém!

LITURGIA DA PALAVRA

1ª Leitura Bíblica: Jeremias 11.18-20
Convido a cantarmos a 1ª estrofe do hino 150 do LC
1. Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça,
e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia,
Aleluia, aleluia, aleluia.
2ª Leitura Bíblica: Tiago 3.13-4.3,7-8ª
Convido a cantarmos a 1ª estrofe do hino 150 do LC
2. Não só de pão o homem viverá, mas de toda palavra
Que procede da boca de Deus. aleluia, aleluia
Aleluia, aleluia,
Aleluia, aleluia, aleluia.
PREGAÇÃO

Deus está com você? (refazer a pergunta duas ou três vezes)
Você deve estar respondendo em sua mente: “mas que pergunta? Só pode ser que ele a está dirigindo para o meu vizinho de banco, aqui na igreja. Ora, claro que Deus está comigo. Afinal, eu fui batizado e confirmado (talvez alguém ainda diga: já aceitei Jesus); todo o dia leio um trecho da Bíblia, uma página de um devocionário como o Castelo Forte (Orando em Família, Presenta Diário, Semente de Esperança); converso com Deus através da oração, vou aos cultos sempre que posso, tomo Santa Ceia, e agora você vem me perguntar se Deus está na minha vida? Sim, certamente. Deus está comigo!”.
Se é isso que está passando por sua mente, você está certo/a. Deus é contigo! E digo mais: Deus é contigo por pura graça e sem nenhum merecimento seu. Por isso mesmo faço uma segunda pergunta, invertendo os sujeitos:
Você está com Deus?
A primeira pergunta tinha uma resposta um tanto óbvia, mas esta segunda, nem tanto. E para que você e eu possamos dar uma resposta autêntica, convido a lermos em conjunto o evangelho de Marcos 9.30-37:
(Leitura...)
Direcionemos as duas perguntas de antes aos discípulos do texto lido: Deus estava com eles? Eles estavam com Deus?
Sim. Deus estava com eles. Jesus chegou até mesmo a retirar-se da presença da multidão a fim de privilegiar um tempo de ensino aos seus discípulos. Ou seja, atenção e dedicação total. O texto chega a mencionar que Jesus não queria que alguém soubesse onde ele estava. O caminho e a obra de Jesus teriam sido em vão se ele não assegurasse que algumas pessoas compreendessem o que ele tinha vindo fazer, algumas pessoas nas quais sua mensagem estivesse enraizada.
Deus, em Jesus, estava com os seus discípulos. O contrário, porém, não parece ser verdadeiro. Os discípulos não estavam com Jesus. Obviamente aqui o “estar com Jesus” não diz respeito à simples presença física, mas a concordar de coração e alma e agir em tal sentido, à semelhança do que os jovens querem afirmar com a expressão “tamo junto”. Se Deus está em nosso coração, nossa ações devem naturalmente demonstrar isso também. Não basta receber a bênção, deve-se andar na bênção. Quando Jesus lhes fala que o “Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, e eles vão mata-lo, mas três dias depois ele ressuscitará”, seus discípulos não o compreendem. E pior que não compreender, é não perguntar por medo. Era como se soubessem a resposta do que iriam perguntar e estivessem com medo de saber algo mais – o que é bem semelhante à uma pessoa que está doente e não quer ir ao médico por receio de que este encontre algo que não gostaria de saber, como o diagnóstico de uma doença grave. Assim, acabaram escolhendo não entender.
Somos nós diferentes desses discípulos? Nenhum pouquinho. Nós também muitas vezes escolhemos somente entender as partes da mensagem cristã que nos agradam e nos convém. Como bons luteranos, gostamos muito da haste vertical da cruz, aquela que aponta para a relação de Deus comigo: “Deus desceu do céu e veio até mim aqui embaixo na minha miséria, e me acolheu com meus pecados, meus sofrimentos, a minha rebeldia, derrotando inferno, morte, diabo e mal”. Entretanto, não gostamos na mesma intensidade da haste horizontal, aquela que aponta para a minha relação com o próximo: “à semelhança de como Deus me amou, agora vou eu amar o meu próximo”. Gostamos de todas as mensagens que falam do amor de Deus por nós, que Deus está conosco “para o que der e vier”, mas rechaçamos todas as outras que nos chamam a contribuir com tempo, dons e dinheiro. Ou seja, não gostamos muito de sermos chamados à responsabilidade e ao compromisso. Somos assim.
Nada mostra melhor que os discípulos não estavam com Jesus, do que a discussão que tiveram entre si pelo caminho à Cafarnaum e que esconderam de seu mestre. O tema da discussão tinha sido quem era o primeiro e o mais importante. Certamente pensavam nos moldes dos demais judeus, de que o Messias viria para implantar um reino de bem estar social, político e econômico, restabelecendo o reino de Israel e colocando as outras nações debaixo dos seus pés. Pensando assim, seria muito natural discutirem quem era o melhor e o maior, afinal, Jesus precisaria de pessoas de confiança que o ajudassem na condução desse novo reino. Eles pensavam em si como os principais ministros de estado. Quem seria ao primeiro ministro? Quem seria o comandante da defesa? Na cabeça dos discípulos não havia lugar para um messias humilhado e sofredor, como já anteriormente anunciado pelos profetas. No entanto, quando Jesus pergunta sobre o que tinham discutido, eles simplesmente ficaram calados, como que constrangidos - talvez tenham lembrado do episódio em que Pedro, por ocasião da primeira vez na qual Jesus anunciou a sua humilhação, morte e ressurreição, buscou repreender o mestre e acabou sendo repelido com a sentença “arreda satanás!”. O silêncio era de vergonha. Mas não adiantava esconder, Jesus sabia sobre o que tinham discutido. Tanto sabia, que sentou-se com eles e ensinou: “se alguém quer ser o primeiro, deve ficar em último lugar e servir a todos”. Com esse ensinamento Jesus não condenou ou eliminou a ambição dos discípulos. Em vez disso, Jesus a recriou. Substituiu a ambição de governar pela ambição de servir. Substituiu a ambição de que nos façam coisas pela ambição de fazer coisas para os outros (W. Barclay). Na prática, para nós, hoje, isso seria assim:
- um político, que está com Deus, não perguntaria “como posso usar a máquina pública em meu proveito, conquistando dinheiro, prestígio e influência?”, mas, sim: “como posso usar minhas habilidades pessoais para servir ao povo e melhorar a nação?”;
- um esposo, que está com Deus, não perguntaria “o que a minha esposa tem e que, casando, pode me fazer feliz?”, mas, sim: “como eu a posso fazer e deixar feliz no casamento?”
- um filho, que está com Deus, não perguntaria: “o que meu pai pode fazer por mim?”, mas, sim: “o que eu posso fazer para honra-lo?”;
- ao mesmo tempo, um pai ou mãe, que está com Deus, não perguntaria “o que meu filho pode fazer por mim que o criei?”, mas, sim: “o que eu posso fazer para ajudar meu filho/a a se tornar uma pessoa independente de mim, honrada, temente a Deus e que seja capaz de fazer boas escolhas?”;
- um membro de igreja, que está com Deus, não perguntaria “o que a igreja tem para me oferecer?”, mas, sim: “como eu posso servir a Deus com meu tempo, dons e dinheiro?”.

Essa boa ambição de servir foi ainda aprofundada por Jesus quando ele colocou uma criança no meio deles, abraçou-a e disse: “aquele que, por ser meu seguidor, receber uma criança como esta, estará também me recebendo. E quem me receber não recebe somente a mim, mas também aquele que me enviou” (9.37).
Por que uma criança? A criança, aqui, neste texto deve ser compreendida em sua fraqueza, ingenuidade, simplicidade e dependência. Uma criança não tem juízo de valor. Ela trata o governador como se fosse o seu vizinho, ou o zelador de seu prédio. Uma criança não tem como retribuir o gesto benevolente de alguém que espera que lhe ajudem em sua carreira ou aumente seu prestígio. Uma criança não tem nada a dar, mas somente a receber. Ela é dependente. Uma criança consegue fazer pouquíssimas coisas sozinha e precisa dos adultos para quase tudo: para se alimentar, se vestir, se defender, etc. Até para agradecer depende dos pais, que lhe dizem “diz obrigado pra titia”. Se dependesse dela, pegaria o presente e sairia correndo para brincar. Enfim, no fundo, com a metáfora, Jesus faz uma sutil advertência. É fácil servir, cultivar uma amizade com quem pode nos ser útil e ajudar no futuro. Como também não é difícil evitar a companhia inconveniente de quem precisa de nossa ajuda. Os discípulos são chamados, e nós também hoje, a servir exatamente aquelas pessoas que representam a criança apontada por Jesus, a saber: pessoas que estejam impossibilitadas a reconhecer e retribuir qualquer tipo de ajuda.
Por que uma criança? A criança, aqui, também diz respeito à forma do servir. Para educar uma criança é preciso que ela goste de estar conosco. É preciso estar disposto a conquistar sua amizade, sua confiança e sua simpatia. Antes do educar vem o amar. Os educadores sabem disso muito bem. Por força, com espancamento e aos gritos ninguém consegue educar ninguém. O que se conseguirá, nesse caso, será apenas acumular machucaduras e traumas emocionais (medo e pânico). Também aqui, portanto, sutilmente, há uma segunda advertência de Jesus. Que o nosso servir seja como a uma criança, no amor.
Para marcar esta palavra de hoje em nossos corações e mentes proponho fazermos a dinâmica das mãos. Por isso convido a nos colocarmos em pé e nos dispormos em duplas. A dinâmica é muito simples e consiste no seguinte: uma pessoa fecha a mão e a outra busca abri-la da forma que achar melhor. (Após dois ou três minutos interagir com os participantes do culto perguntando como foi a experiência ou, se achar conveniente, refletir:)
São muitas as maneiras de conseguir abrir a mão de outra pessoa: pode ser pelo uso da força, pode ser com uma massagem, pode ser conversando, pode ser com um carinho especial, entre outras possibilidades. Não existe uma maneira correta de fazer isso. Mas existe somente uma maneira com a qual eu estarei honrando, valorizando a outra pessoa como um ser criado à imagem e semelhança de Deus. Essa maneira é o amor. O uso da força vai somente machucar a mão da outra pessoa ou até o seu coração que sentirá arrombado e violentado. Somente a partir do amor eu consigo abrir o coração e a mente da outra pessoa. Somente a partir do amor expresso na intenção da conversa, do interesse verdadeiro pelo outro, pela confiança e amizade que a outra pessoa vai abrir seu coração e sua mente voluntariamente e vai permitir que eu a sirva, vai se permitir experimentar um aperitivo do Reino de Deus.
Voltemos ao início de nossa pregação
Você está com Deus?
Se você age segundo o amor que Jesus ensinou no texto da pregação de hoje, buscando fazer algo por alguém como se o fosse a uma criança que não pode retribuir, e que nós aqui dramatizamos pela dinâmica, então você está com Deus. Você está andando nos caminhos e na vontade de Deus. Você é um seguidor de Jesus. E melhor ainda: se você está com ele, tem uma promessa que é pra você, e que não deve passar desapercebida: “aquele que, por ser meu seguidor, receber uma criança como esta, estará também me recebendo. E quem me receber não recebe somente a mim, mas também aquele que me enviou” (9.37). Esta promessa, repito, é pra você! Receba-a. Do contrário, se você sente e percebe que não está com Deus, quero dizer a você que Deus quer ser contigo. Ele quer te ajudar naquela situação que te preocupa, tira o teu sono e que assim não te deixa servi-lo. Ele quer te ajudar numa mudança profunda, de dentro pra fora. Nesse caso deixo um convite: confesse em oração a Deus essa situação de estar longe dele; receba o perdão experimentado na Santa Ceia; receba a força que Deus dá através do corpo e do sangue de Cristo; receba a comunhão de outros irmãos e irmãs que querem te ajudar a carregar os fardos; e faça diferente na tua vida, na vida dos seus amados, na vida em comunidade, na vida em sociedade e na vida nesse mundo, que insistimos em dizer, que ainda é de Deus. Pense nisso! Amém!


CONFISSÃO DE FÉ
Como expressão de nossa fé, recitemos de coração as palavras do Credo Apostólico:
Creio em Deus, Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu Filho unigênito, nosso Senhor, o qual foi concebido pelo Espírito Santo,
nasceu da virgem Maria,
padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu ao mundo dos mortos,
ressuscitou no terceiro dia,
subiu ao céu, e está sentado à direita de Deus Pai, todo-poderoso,
de onde virá para julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja cristã, a comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição do corpo e na vida eterna. Amém

AVISOS
Próximo Culto: ___/___/______ às ___:___ h.
Oferta último Culto: R$ _________ - destinada para ...
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HINO:
Durante o momento do recolhimento das ofertas nós queremos pedir e agradecer a Deus por suas bênçãos. Por isso cantemos:
166 - HPD I– Dá-nos olhos claros

ORAÇÃO DE INTERCESSÃO
Motivos de Oração:
1. Aniversariantes
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6._______________________________________________________

Querido Deus e Pai, obrigado por mais um encontro contigo. Obrigado pela tua palavra pregada. Obrigado pelo teu perdão. Obrigado pelas ofertas aqui levantadas. Obrigado pela vida que tu nos deste, a família, o trabalho, a comunidade. Obrigado pelo teu cuidado, ó Pai. Um cuidado que queremos também para aquelas pessoas que trazemos junto a este culto em nossos corações; pessoas queridas que sofrem por doença, morte e depressão; pessoas que não enxergam mais o sentido da vida; pessoas que se tornaram cruéis e brutais consigo mesmas e com as pessoas ao seu redor; pessoas queridas que estão em viagem; pessoas que se encontram diante de novos desafios na vida e que precisam de tua mão e de tua palavra orientadora. Que nosso coração possa descansar na certeza do teu cuidado por cada uma delas, Senhor. Acolhe esses pedidos pessoais que estão em nossos corações.
Mas, também, Pai amado, diante de ti queremos ainda trazer nossos pedidos comunitários. Pedimos-te por tua igreja no mundo. Que tu nos guies a termos fé nas tuas promessas. Que insistamos a viver em comunidade e sair do nosso cantinho, do nosso conforto, que nos arrisquemos a dar o passo em direção ao próximo. Que sejamos “sal fora do saleiro”. Abençoa e conduze todas as pessoas que pregam a tua palavra, que a testemunham com fé e coragem promovendo mudança em suas próprias vidas e nas dos que os cercam. Pedimos-te também pelas autoridades que conduzem a nação, o estado, o município e as repartições públicas. Livra-as do mal e da corrupção. Ilumina-as na hora da tomada de decisões, para que trabalhem para o bem dos cidadãos, a justiça e a misericórdia. Pedimos-te, enfim, por nossa comunidade local e por todas as nossas famílias. Abençoa, guarda e protege do mal. Cria entre nós uma atmosfera de filhos e filhas, ovelhas tuas dispostas à caminhada conjunta em louvor e adoração ao teu nome. Por Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor e Salvador, que te pedimos, orando conforme ele ensinou:

PAI NOSSO
Pai Nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino. Seja feita a tua vontade assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dá hoje e perdoa-nos as nossas dívidas assim como nós perdoamos aos nossos devedores e não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal. Pois teu é o Reino, o poder e a glória, para sempre. Amém!

LITURGIA DE DESPEDIDA

BÊNÇÃO
Que Deus,
Toque nossos olhos para que possamos enxergar;
Toque nossos ouvidos, para que possamos ouvir;
Toque nossa boca, para que possamos levar adiante a sua mensagem;
Toque nossas mãos, para que possamos ofertar com disposição;
Toque nossa vida, para que o Espírito Santo possa nos envolver;
Toque nosso coração e nos permita sentir o seu amor.

ENVIO
Ide na paz do Senhor, na esperança de sua volta e na certeza de sua presença entre nós!

CANTO FINAL
300- LC – Deus vos guarde pelo seu poder
 


Autor(a): Pastor Elisandro Rheinheimer
Âmbito: IECLB / Sinodo: Mato Grosso
Área: Celebração / Nível: Celebração - Ano Eclesiástico / Subnível: Celebração - Ano Eclesiástico - Ciclo do Tempo Comum
Natureza do Domingo: Pentecostes
Perfil do Domingo: 18º Domingo após Pentecostes
Testamento: Antigo / Livro: Jeremias / Capitulo: 11 / Versículo Inicial: 18 / Versículo Final: 20
Título da publicação: Caderno de Cultos - Sínodo Mato Grosso / Ano: 2018
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Prédica
ID: 47860
REDE DE RECURSOS
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Meu filho, escute o que o seu pai ensina e preste atenção no que a sua mãe diz. Os ensinamentos deles vão aperfeiçoar o seu caráter.
Provérbios 1.8-9
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