Isaías 52.7-10 - Epifania - 06.01.2015

Caderno de Cultos 2015

06/01/2015

06/01/2015 - Epifania
Pregação: Is 52.7-10 Leituras: Cl 1.24-27; Mt 12.14-21
Sirlei Denise W. Heinrich – Vila Rica/MT

LITURGIA DE ABERTURA

ACOLHIDA
Bom dia (boa noite) comunidade aqui reunida. Com alegria celebramos neste dia a Epifania, quando os reis magos, guiados por uma estrela, chegaram a estrebaria e encontraram Jesus deitado em uma manjedoura. Cristo, como a estrela que guia, é Essa luz que incarnou na nossa história, a fim de iluminar os caminhos dos homens com uma proposta de salvação/libertação. Celebremos com alegria essa mensagem da boa nova da salvação.

Acolher os/as visitantes

CANTO DE ENTRADA
Nº 120 - HPD – Ó Cristo Bendito

Ou: Nº ____________________________________________________

SAUDAÇÃO
Celebramos este culto não em nosso próprio nome, mas em nome de Deus que é Pai Criador; em nome do Filho que é nosso Salvador; e em nome do Espírito Santo que é santificador, consolador e que nos traz luz e nos dá força para vivermos.

CANTOS DE INVOCAÇÃO
Nº 318 - HPD – Vem, Espírito de Deus

Ou: Nº ____________________________________________________

CONFISSÃO DE PECADOS
Salmo 86.5 nos diz: “Tu és bondoso e perdoador, Senhor, rico em graça para com todos os que te invocam.”
Certos de que Deus nos ouve e é misericordioso, queremos nos achegar a ele e confessar nossos pecados, oremos: “Querido e amado Pai, nos achegamos neste momento especial de culto, quando nos reunimos em comunidade, para juntos com outros irmãos e irmãs, humildes e conscientes de que sempre de novo cometemos falhas, sempre de novo voltamos a fazer o que já havíamos nos proposto a não mais errar, pedir Senhor, que nunca desistas de nós, que sempre de novo nos recebas de braços abertos, com um abraço de pai amoroso que recebe seu filho que pede desculpa. Senhor, mais uma semana se passou e queremos reconhecer diante de Ti que nossos pecados pesam em nós, é um fardo que atrapalha nossas vidas, nos tornam pessoas amargas e nos fazem sofrer. Só Tu pode nos libertar desse fardo. Te pedimos por misericórdia e por Teu perdão, em nome de Jesus. Amém.

ANÚNCIO DO PERDÃO
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça.” 1 João 1.9 Se assim cremos assim será.

KYRIE
Quando nos sabemos perdoados, amparados por Deus, queremos nos lembrar também daqueles que sofrem além dos nossos muros, queremos suplicar a Deus por todos aqueles que passam por necessidades as mais diversas, clamemos cantando:
Pelas dores deste mundo ó Senhor

GLÓRIA IN EXCELSIS
A Deus toda honra e toda glória! Por Ele somos perdoados, por Ele sabemos que fomos ouvidos em nossas súplicas e a Ele queremos glorificar cantando: Glorificado seja Teu nome.

ORAÇÃO DO DIA
Oração do Dia

LITURGIA DA PALAVRA

LEITURAS BÍBLICAS
1ª Leitura Bíblica: Cl 1.24-27

Aclamemos o Evangelho cantando Aleluia...

2ª Leitura Bíblica: MT 12.14-21

3ª Leitura Bíblica: Is 52.7-10

CÂNTICO INTERMEDIÁRIO
Nº 383 - HPD – A lei do Senhor é perfeita

PREGAÇÃO
Este texto pertence ao bloco dos caps. 40 a 55 do livro de Isaías. Trata-se de um texto carregado de poesia. É poesia de qualidade e de fortes traços urbanos! Milton Schwantes dizia que nosso autor (ou autores) certamente pertencia a algum círculo de profetas-cantores. Provavelmente o Segundo Isaías, como é conhecido, viveu entre 550-540 a.C, em tempos do rei persa Ciro (cf. caps. 41 e 44), tendo morado entre os exilados deportados para a Babilônia. Poderia-se considerar esta como uma profecia comunitária.
O Segundo Isaías é uma profecia de consolação. Visa animar gente desiludida e cansada. Ele anuncia coisas novas. É profeta evangelista e fala — como o evangelho — do perdão de Deus. As coisas passadas se foram (43.18). A iniquidade está perdoada (43.25). Um caminho novo se abre à frente (40.3). No deserto, há que preparar um caminho para o Senhor que se aproxima e anuncia: Saiam da Babilônia! (48.20).
É um novo e extraordinário evento histórico que se prepara para acontecer. O paradigma preferido desse evento é o novo êxodo e o consequente regresso dos exilados. Estão chegando e o Senhor vem com eles, à frente, gritam os vigias desde o alto de seus postos de observação. Eles percebem de longe que o Libertador vem. Está chegando. Cantem e regozijem-se! A cidade destruída vai se tornar uma nova cidade, uma cidade justa. Porque no seu meio um novo rei se instalará, para reinar segundo outros critérios. Deus mesmo será este rei, cuja imagem é a do Servo sofredor, aquele que padece em lugar do povo para que este seja curado e salvo.
Os que anunciam essas coisas novas e extraordinárias são bem-aventurados. São felizes! E estes são os mensageiros e atalaias cujos pés são formosos. Que imagem para falar dos mensageiros de Deus!
A pergunta é, onde será que poderíamos hoje identificar esse rei que escraviza? Nos líderes dos sete grandes países que geralmente se reúnem para defender os seus interesses e não construir a paz? Nos senhores dos grandes bancos que exploram os povos com juros e dívidas estratosféricas? Nas guerras, interesseiras pelo minério, petróleo e outros interesses, na falta de gestão por parte de nossos governantes, junto as áreas de saúde, na falta de Politicas Públicas junto ao transito que mata mais que a guerra. Na ausência de vontade em resolver os problemas da fome, conhecida como, “fome invisível” (falta de nutrientes necessários na alimentação) o qual é um dos problemas mais graves do mundo e afeta mais de 2 bilhões de pessoas no mundo. Na falta de vontade em resolver as questões do trafico de drogas, visto que, tanto as consideradas licitas, quanto as ilícitas tem destruídos lares, famílias, causando dores e sofrimento. Na ganancia do ter cada vez mais, e com isso abusa dos trabalhadores, fazendo com que haja trabalhos análogas a escravidão. Na violência doméstica, onde a falta de respeito e amor vem causando morte e dor.
Ao povo sofrido o profeta anuncia que o tempo da escravidão está terminando. Um novo tempo está começando. Levantem-se! Cantem e exultem! O Deus de nossos pais reina! Ele vem chegando! Está aí, às portas. Esta mensagem ecoa pelas muralhas e prédios destruídos da cidade, em meio a gente destroçada, infeliz e sem esperança como um novo vento restaurador da vida verdadeira. É o Espírito da Vida que triunfa sobre os sinais de morte que imperavam. Todos verão a libertação desse Deus!
O que temos nós a dizer a estas pessoas? Qual a boa nova a anunciar como mensageiros e mensageiras? Animem-se. Deus reina! Ele vem trazer consolo ao povo arruinado. Ele vem chegando. A gente já pode vê-lo olhando de cima dos telhados. E este rei que vem, vem de modo diferente. Ele vem com a cara da justiça, com a palavra do perdão, com o novo projeto da paz.
A paz e a alegria que começaram a se fazer carne na manjedoura, em meio a pobres, a animais c escuridão, tem jeito frágil de criança indefesa. Tem cheiro de pobre c marca do cotidiano de muitas mulheres, homens e crianças por este país afora, que nasce de baixo para cima. Dos fundos da casa, da propriedade, dos galpões c barracos de onde ninguém espera mais nada. A paz e a alegria vêm ainda de fora da cidade. Quem vigia, percebe que ambas vêm chegando. Muitos, porém, permanecem cegos e surdos à mensagem dos mensageiros de pés formosos (42.18-25). A estes é preciso talvez gritar. Ou cantar. Qual será o melhor jeito? Precisamos refletir em conjunto sobre métodos e meios. Em todo caso, a mensagem é tamanha que um só mensageiro não dá conta.
As boas novas de paz e alegria que o tempo de Natal e com o encontro dos Reis Magos na manjedoura, com o Rei dos Reis, nos quer fazer relembrar, atualizar, incorporar dizem respeito a toda a comunidade, a toda a cidade, a toda a gente. Elas nos envolvem por inteiro, dos pés à cabeça. E se tornam não apenas um processo comunicativo, mas uma verdadeira ação de transformação. Pois o encontro com o Rei dos Reis que vem de baixo, desse Deus que não tirou vantagem do fato de ser Deus, mas se esvaziou e assumiu a forma de servo (Fp 2.5-11) é escandalosamente comprometedor. Não dá para ficar apenas contemplando de longe. Mas é preciso quebrar o encanto em que o espírito natalino normalmente nos cativa. Aquela criança berra e o seu grito ecoa nas ruas, nos gabinetes e nos palácios. Há sempre aqueles que tramam sua morte desde criança. Mas pergunto: por que o grito não haverá de ecoar também na nossa comunidade e transformá-la num povo de testemunhas desse Rei diferente? Em torno da manjedoura, podem se reunir tanto espectadores piedosos quanto atalaias e mensageiros dispostos a gritar pelas ruas e montanhas que o Rei está aí para transformar as ruínas em cidade justa.
E não obstante, é preciso cantar. Cantar que o Rei vem. Está aí, às portas. Cantar que ele se apresenta paradoxalmente frágil como uma criança. Mas que assim mesmo, desse jeito, quer construir a paz e a alegria verdadeiras. Quem crer nesse Rei verá a libertação de Deus. Como tantos outros ontem e no futuro. Quem quiser participar que abra os olhos e ouvidos, pois Deus reina através de uma criança indefesa e provisoriamente deitada numa manjedoura. Ele reina a partir de baixo, ou, como disse G. Gutiérrez, a partir do reverso da história. Estaremos nós dispostos a alegrar-nos com esse Deus, hoje? Eis o desafio. (Texto da Pregação - Autor: Roberto E. Zwetsch - Proclamar Libertação, com adaptações)

HINO
Nº 413 - HPD – Senhor, se Tu me chamas

CONFISSÃO DE FÉ
Motivação para Confissão de fé.

Creio em Deus Pai, ...

CANTO PÓS CONFISSÃO (proceder motivação e o recolhimento das ofertas)
Nº - Hinário – Título do Hino


ORAÇÃO DE INTERCESSÃO
Motivos de Oração:
1. Aniversariantes
2. Saúde.
3. Enlutados
4.Trabalho Comunidade
5._______________________________________________________
6._______________________________________________________

PAI NOSSO
Pai nosso ...

LITURGIA DE DESPEDIDA

AVISOS
Próximo Culto: ___/___/______ às ___:___ h.
Oferta último Culto: R$ _________ - destinada para ...
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BÊNÇÃO
Bênção

ENVIO
Envio

CANTO FINAL
Nº - Hinário – Título do Hino


Autor(a): Sirlei Denise W. Heinrich
Âmbito: IECLB / Sinodo: Mato Grosso
Área: Celebração / Nível: Celebração - Ano Eclesiástico / Subnível: Celebração - Ano Eclesiástico - Ciclo do Natal
Natureza do Domingo: Epifania

Testamento: Antigo / Livro: Isaías / Capitulo: 52 / Versículo Inicial: 7 / Versículo Final: 10
Título da publicação: Caderno de Cultos - Sínodo Mato Grosso / Ano: 2015
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Prédica
ID: 31257
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