Impermanência... Pela primeira vez, acompanhei um momento de despedida Budista. A família Nakata deu adeus, segundo sua tradição, à matriarca de 96 anos. Toda religião é uma tentativa de dar sentido da vida e, ao mesmo tempo, consolar diante da morte. Certo é que ninguém escapa deste destino. O monge fez a despedida em língua japonesa à família. Aos demais, em rápidas palavras, anunciou que a vó foi para junto de Buda, procurando assim também valorizar sua longa jornada. Por diversas vezes, ele destacou que precisamos ter consciência da nossa “impermanência”. Somos passageiros. Ninguém é eterno. Aliás, o tema é bíblico já que “não temos aqui morada permanente, mas buscamos a futura” (Hebreus 13.14). Certo é que a religião nos auxilia na jornada. Como cristão, prego Jesus como único caminho (João 14.6). Mas, sei que a resposta final está “exclusivamente” nas mãos do Criador. Independentemente do nosso pensamento ou reflexões teológicas, Ele concede a eternidade a quem bem deseja. Com certeza, haverá muita surpresa!!!