História de vida de Paula de Moura Kleinkauf

Em comunhão com as viDas das mulheres

03/02/2015

Nome: Paula de Moura Kleinkauf

Tempo de participação na IECLB: Desde o Batismo

Comunidade: Taquara-RS

Paróquia: Taquara

Sínodo: Nordeste Gaúcho

Meu nome é Paula de Moura Kleinkauf, tenho 20 anos e faço parte da Igreja Evangélica de Confissão Luterana na comunidade de Taquara, Paróquia de Taquara, no Sínodo Nordeste Gaúcho. Luterana de berço, fui batizada e confirmada na IECLB. Quando era criança, não participava das atividades na comunidade; somente depois de começar o período de dois anos no Ensino Confirmatório passei a me sentir parte da comunidade e a participar ativamente das atividades na Igreja.

Em seguida, depois da confirmação, comecei minha participação no grupo da juventude, e lá despertou em mim um amor imenso pelo trabalho com jovens. Hoje exerço o cargo de coordenadora do COSIJE (Conselho Sinodal da Juventude Evangélica) no Sínodo e também coordeno o grupo de juventude na comunidade de Taquara.

Um dos aspectos que considero importantes para a vida em comunidade é servir e ser feliz. Doar-se com tempo, dedicação, amor ao próximo e a próxima sem esperar nada em troca me faz sentir-me realizada. Esse sentimento de realização e o ato de doar-se ao trabalho despertam um sentimento maravilhoso de gratidão a Deus. Gostaria que todas as pessoas pudessem e quisessem sentir isso também.

Os momentos e lembranças que mais marcam minha caminhada na comunidade e na Igreja estão relacionados com a Juventude Evangélica. Através do grupo de jovens e da mobilização realizada por eles e elas, conseguimos ajudar uma família de Taquara que estava passando por sérias dificuldades financeiras. Depois de algum tempo, essa família fundou, com a ajuda do grupo da JE, uma biblioteca chamada “Amigos do Livro”, que tem o propósito de ajudar crianças e jovens que vivem em realidade de violência a ter uma nova perspectiva de vida através da leitura. O nosso grupo de jovens também tem um papel significativo no apoio emocional e psicológico prestado a esses jovens e crianças em situações de vulnerabilidade.

De fato, o que mais me alegra é poder praticar o bem, poder ajudar as pessoas que precisam e necessitam de ajuda. Se eu pudesse mudar algo, com certeza seria o comportamento das pessoas, para que elas se sentissem tocadas e “chamadas”, assim como eu me sinto, a ajudar e cuidar das pessoas e de nossas comunidades. Ser mulher jovem luterana, ser IECLB é muito gratificante e me traz muita alegria.


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