História de vida de Andressa Marisa Schmidt Rossmann

12/07/2016

Nome: Andressa Marisa Schmidt Rossmann
Tempo de participação na IECLB: Desde o Batismo
Comunidade: Garrafão
Paróquia: Garrafão (da Pedra) – Santa Maria de Jetibá/ES
Sínodo: Espírito Santo a Belém

A caminhada de Andressa M. S. Rossmann a partir de seu batismo ao lado da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil é muito linda. Essa história está encravada e enraizada em sua família. Família que sempre está disposta ao serviço comunitário, em busca da paz e do bem-estar. Na época e até hoje, a família de Andressa não possui nenhum veículo de locomoção. O templo da IECLB de Garrafão fica a mais ou menos 4 km de sua casa. Para os cultos e outras atividades, sempre pegaram carona com os vizinhos e parentes – e quantas vezes foram na carroceria de uma caminhonete, seja com sol ou chuva! E assim essa pequena Andressa, de descendência pomerana, foi crescendo.

Andressa sempre gostou de se envolver com as atividades na comunidade. Participou do Culto Infantil em seu tempo, e, logo mais, esse grupo perdeu rumo e força. Contudo, mais tarde Andressa, com a ajuda de pessoas voluntárias, conseguiu reativar o grupo, que permanece atuante até hoje.

No Ensino Confirmatório, Andressa ia sempre a pé com seus primos e primas todos os sábados pela manhã até a comunidade, retornando para casa da mesma forma. Logo mais, a convite, assumiu ser orientadora do Ensino Confirmatório. Dedicada, aceitou o convite por três anos, com turmas entre 15 a 20 confirmandos e confirmandas.

De 2004 a 2011, estudou na Escola Família Agrícola em São João do Garrafão (EFA), onde conheceu e se relacionou com Hilquias Rossmann. Esse tal de Hilquias tinha um sonho de estudar teologia na Faculdades EST. Contudo, Andressa se formou na EFA e, no ano seguinte, foi contratada pela Paróquia de São João do Garrafão para assumir o cargo de secretária executiva, e seu namorado Hilquias ainda teria um ano de estudo na EFA. Entre os dois, esse desejo de estudar teologia foi crescendo e sendo alimentado pelo incentivo das próprias famílias, das comunidades, da escola e dos pastores e das pastoras: Osmar Lessing, Geraldo Grutzmann, Rogério Beling, Edivaldo Binow, Valdemar Gaede, Marli H. Gaede e Argeli K. Karsburg.

Andressa se sentia vocacionada para a missão de Deus em nossa realidade. Mas isso não seria possível, pois ela não queria ir sozinha para uma realidade diferente e desconhecida. Acreditamos e temos toda a convicção de que Deus nos aproximou com seu amor e com suas mãos, apostando em nós.

Além disso, Andressa teve uma grande proximidade com o grupo de jovens em sua comunidade, o grupo de canto e programas (teatro e apresentações) e outros. Participou de eventos promovidos pela própria Paróquia, União Paroquial, Sínodo e a nível nacional.

Em 2013, com malas e pacotes de café, partiram para Faculdades EST. Hoje, são aspirantes ao ministério pastoral na IECLB.

Andressa compreende que, quando temos uma missão a ser cumprida, devemos aceitá-la, pois ela faz parte dos desígnios de Deus. Deus conhece a fragilidade do ser humano, mas sempre dá inspiração e estímulo, dando-nos conforto, estendendo a sua mão e tocando em nossos lábios. Andressa transmite que a pessoa vocacionada por Deus geralmente tem muitas objeções, cria resistências, sente medo, levanta dúvidas. Mas o conforto de Deus nos faz anunciar, dialogar, comungar e profetizar o Evangelho da Salvação.

Andressa é minha esposa. Admiro sua sensibilidade e capacidade de trabalhar e desenvolver atividades com as comunidades, de uma forma ativa e criativa. Ela é uma mulher disposta que pretende fazer a diferença neste mundo. Todos e todas nós fomos escolhidos e escolhidas como filhos e filhas do grande amor de Deus. Hoje e sempre o Senhor nos convida a sermos mais santos e bons, e Deus em sua sabedoria nos envia sua luz e a riqueza de todos os dons.

O desejo da Andressa é que Deus possa sempre erguer a sua mão e conduzir o caminhar da sua vida, da família e das comunidades. Seguindo os caminhos de Deus, nossos passos firmes vão. Em meio a tantas violências, Andressa não quer andar sozinha na tristeza e na solidão, mas, acompanhada por sua família, pela sua comunidade e pela sociedade justa, igualitária e amorosa.

 


História relatada por Hilquias Rossmann


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