Hebreus 13.1-9

Caderno de Celebrações 2015 - 2016 - Sínodo da Amazônia

12/11/2015

CULTO NOVEMBRO DE 2015
Departamento de Música e Liturgia do Sínodo da Amazônia
Leituras Bíblicas: Salmo 112; Mateus 25.31-46;
Pregação: Hebreus 13.1-9
Missionário Dione Schlemper – Boa Vista – RR

LITURGIA DE ABERTURA

ACOLHIDA
Bom/a dia/ tarde/ noite. Hoje mais uma vez nos reunimos como comunidade nesse encontro marcado com Deus para cultuá-lo. Nosso Deus já se encontra presente. Que você possa sentir-se bem vindo/a nesse dia especial de culto.

Acolher os/as visitantes

CANTO DE ENTRADA
Nº 229 – Entre Nós Está – Reunidos aqui (Nº 337 HPD)

Ou: Nº ____________________________________________________

SAUDAÇÃO
Jesus disse: Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros. Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros. João 13.34-35. Com essas palavras vos acolho, onde reunimo-nos aqui em nome de Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

CANTOS DE INVOCAÇÃO
Nº 223 – Entre Nós Está – Santo, Santo, Santo (Nº 125 HPD)

Ou: Nº ____________________________________________________

CONFISSÃO DE PECADOS
(Aqueles que podem colocar-se em pé) Oremos: Deus Santo e onipotente, humildemente chegamo-nos aos teus pés reconhecendo tua honra e poder, tu que és Soberano e único Deus. Agradecemos-te por todas as dádivas que nos presenteias e por teu Filho Jesus, nosso Salvador, que na cruz padeceu por nossos pecados. Sabendo-nos das nossas falhas e pecados, arrependemo-nos e pedimos perdão. Perdão porque nosso pecado levou Jesus ao sacrifício, que o fez por amor. Perdão porque nosso pecado te ofende. Perdão porque nosso pecado nos mancha e maltrata e ainda assim continuamos a fazê-lo. Ensina-nos a perdoar quem tem nos ofendido e nos direcione em teu caminho. Oramos em nome de Jesus Cristo. Amém

ANÚNCIO DO PERDÃO
Com as palavras de Hebreus 8.12: “Pois, para com as suas iniquidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei”, vos anuncio o perdão de Deus, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

KYRIE
Lembramo-nos também em oração deste mundo que sofre e peçamos misericórdia a Deus enquanto cantamos: Pelas Dores deste mundo…

GLÓRIA IN EXCELSIS
Porque Deus nos perdoa e nos aceita como filhos e filhas, cantemos: Glorificado seja teu nome ( hino nº 132 – Entre Nós Está)

ORAÇÃO DO DIA
Senhor agrademos-te por esse dia, pela vida que nos deste e pela oportunidade de te adorar. Obrigado por tua graça que nos transforma, pela tua luz que nos guia, pelo teu perdão, salvação e vida eterna. Obrigado por que tu não tens limites para agir em nosso benefício e nos concedes o privilégio de crer em Ti e de nos firmar em tuas fortes e poderosas mãos. Pedimos, fortalece-nos a cada dia com tua Palavra, fala-nos nesse dia. Derrama teu Espírito Santo para que possamos ouvir, crer e guardar em nossos corações a tua Palavra. Oramos em nome de Jesus. Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

LEITURAS BÍBLICAS
1ª Leitura Bíblica: Salmo 112

2ª Leitura Bíblica: Mateus 25.31-46

CÂNTICO INTERMEDIÁRIO
Nº 191 – Entre nós Está – Nem só Palavra é amor (Nº 170 HPD)

PREGAÇÃO
Convido quem tem sua Bíblia a abrir no texto de Hebreus 13.1-9. (Ler o texto)
Ao aproximar-se do final da carta de Hebreus, o Apóstolo Paulo, seu autor, ocupa-se de assuntos práticos da fé cristã. Assuntos que estavam sendo negligenciados/esquecidos pela Igreja. Creio que não estavam sendo negligenciados por descaso, mas por medo. Naquele tempo ser cristão era uma decisão séria e não tinha meio termo, ou você era cristão ou não era (hoje não deveria ser diferente). Se fosse, seria perseguido, sofreria e fazia seus cultos às escondidas. Ao mesmo tempo a igreja lidava com o perigo das heresias, onde pessoas se infiltravam na igreja para falar coisas que iam contra o ensinamento dos discípulos de Jesus. Esses dois fatores faziam com que os cristãos se tornassem duros e pouco amáveis. E, portanto, Paulo sublinha cinco qualidades essenciais da vida cristã, que não podem ser negligenciadas:
Os três primeiros tratam da relação com o próximo. Os dois últimos nos levam a olhar para dentro de nós.
1- O amor fraternal: O que é o amor fraternal? Quem pertence ao Reino de Deus demonstra-o no amor aos irmãos em Cristo. O que significa isso: Não existe amor genuíno ao Senhor que não seja expresso no amor às pessoas. Jesus disse, quando falava do maior mandamento (Mt 22.37-39), que amar o Senhor com todo o coração, alma e mente é o maior mandamento e o segundo é amar os outros como você ama a si mesmo. O Senhor deseja vir ao nosso encontro justamente no encontro ao próximo, que não podemos escolher. Pessoas que Deus coloca ao nosso lado.
Veja o que o Apóstolo Paulo escreve em Rm 14.8-10:
“Não devam nada a ninguém, a não ser o amor de uns pelos outros, pois aquele que ama seu próximo tem cumprido a lei. Pois estes mandamentos: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, e qualquer outro mandamento, todos se resumem neste preceito: Ame o seu próximo como a si mesmo. O amor não pratica o mal contra o próximo. Portanto, o amor é o cumprimento da lei.” Romanos 13:8-10
2 - A hospitalidade: O que é hospitalidade? No dicionário Aurélio diz o seguinte: “Ação de acolher em casa por caridade ou cortesia: dar hospitalidade. / Qualidade do que é hospitaleiro”. O mundo antigo amava e tinha honra em ser hospitaleiro. Para os judeus era uma das principais honras. Para os gregos, ser hospitaleiro era proteção dos deuses. Esta hospitalidade era ainda mais necessária nos círculos de cristãos: os escravos não tinham casas próprias; os pregadores e profetas itinerantes estavam sempre em viagem; e os cristãos deveriam ser portas abertas para o necessitado. O autor chega a dizer que aqueles que davam hospitalidade, sem sabê-lo, hospedaram anjos de Deus (referência a Abraão que hospedou três homens sem saber e eram anjos – Gn 18). Quem concede hospitalidade nunca é apenas alguém que dá, mas também é sempre alguém que recebe. Os filhos de Deus têm a possibilidade de trocar alegria e experiências na fé. Certamente você já recebeu alguém em sua casa. Como é gostoso aquele momento onde troca-se conversas, risadas e experiências. Você lembra de algum encontro assim?

3- A simpatia para com os que estão em momentos difíceis: O autor diz: “Lembre-se dos que estão na prisão e dos que estão sofrendo, como se vocês estivessem com eles”. Naquele tempo era frequente o cristão ser preso, maltratado e morto por sua fé. Esse era um grande testemunho da fé cristã. Realmente, a igreja da época se unia em volta dos que sofriam e não apenas isso, mas arriscavam as suas vidas para resgatar aqueles que sofriam.
Temos alguns exemplos de cristãos que sofreram e morreram por sua fé. Esses são chamados de mártires:
Estevão. Foi o primeiro mártir, morreu apedrejado (Atos 6).
Tiago. Irmão mais velho de João. Nos diz que quando Tiago estava sendo conduzido ao lugar de seu martírio, seu acusador foi levado ao arrependimento, e caiu aos seus pés para pedir perdão, professando-se cristão e decidindo que Tiago não receberia sozinho a coroa do martírio. Por isso, ambos foram decapitados juntos.
Felipe. Discípulo de Jesus. Foi acoitado, encarcerado e depois crucificado, no 54 d.C.
Mateus. Discípulo de Jesus e autor do evangelho de Mateus. Foi morto com uma lança na cidade de Nadaba no ano 60 d.C.
Tiago. Não o discípulo de Jesus, mas autor da carta de Tiago. A idade de noventa e nove anos foi espancado e apedrejado pelos judeus, e finalmente abriram-lhe o crânio com um cassetete.
Marcos. Discípulo de Jesus. Marcos foi arrastado e despedaçado pela população de Alexandria.
Pedro. Discípulo de Jesus. Foi crucificado de cabeça para abaixo, com os pés para cima, a pedido dele, porque era, disse, indigno de ser crucificado da mesma forma que seu Senhor.
Paulo. Foi decapitado.
Ao longo da história cristã são inúmeros os que sofreram por causa da fé, mas maior ainda era o número de pessoas que oravam e permaneciam unidos a eles no sofrimento e não abatidos continuavam a testemunhar sua fé.

4- A pureza matrimonial: O autor diz que o casamento deve ser honrado por todos. Na época isto significava duas posições opostas. Primeiro, havia pessoas que desprezavam o matrimônio e chegavam ao extremo de castrar-se para chegar a pureza. Enquanto outros, sempre caiam na imoralidade. Ele fala de uma imoralidade adúltera (adultério), ou imoralidade de vícios sexuais. O que importa saber aqui, é que o cristão dá testemunho também através do relacionamento conjugal.

5- O contentamento: O cristão deve estar livre do amor ao dinheiro e contentar-se com o que tem. Por quê? Porque a graça de Deus nos basta. Por que correr atrás dessas coisas se temos a presença de Deus, e a esperança de uma vida eterna com ele? Sendo que essas coisas não são alcançadas por meio do dinheiro. O autor usa dois textos para mostrar que o homem de Deus não necessita nada e completa o sentido do contentamento:
“Eu nunca os deixarei e jamais os abandonarei”
“O Senhor é quem me ajuda, e eu não tenho medo. Que mal pode alguém me fazer?
Mas o que tem isso conosco hoje? Podemos ver que a prática da vivência cristã é relacional, é vivida com pessoas. É a vivência da comunhão, da amizade e do amor. Parece-me que a igreja perdeu um pouco disso nesses dias. Claro que não somos mais uma igreja perseguida, mas a nossa realidade é o famoso e triste ditado: “cada um para si e Deus para todos”. Nos contentamos em ir à igreja em alguns cultos, ficar uma hora e meia com os irmãos e saímos dizendo que tivemos uma bela comunhão. Que comunhão é essa que olha apenas para o umbigo? Que não se estende em amizades e vínculos sinceros? Que não vê e ora por aquele que sofre? Que não ajuda o necessitado? Que não vive relações sérias e comprometidas?
Todas as cinco qualidades essenciais da vida cristã quando vividos de acordo com o ensinamento e vontade de Deus, são testemunhos vivos às pessoas que não vivem a fé cristã e servem de missão.
Que possamos diante de tudo isso praticar o que nos ensina as escrituras, e como o autor disse: Que nossos corações possam ser fortalecidos para graça de Cristo. Amém

HINO
Nº 218 – Entre Nós Está – Vamos nós trabalhar (Nº 184 HPD)

CONFISSÃO DE FÉ
Estarmos unidos em comunhão sincera é o que nos pede o Senhor. Essa união tem como base os princípios do que confessamos como fé. Portanto, confessemos a fé que nos une com as palavras do Credo Apostólico:
Creio em Deus Pai...

CANTO PÓS-CONFISSÃO (proceder motivação e o recolhimento das ofertas)
Cantemos o próximo hino e durante o hino vocês podem trazer suas contribuições e ofertas. As ofertas de hoje são destinadas à:
(Ler motivação para oferta do dia na agenda Sinodal 2015)
Nº 92 – Entre nós está – Sabes, Senhor

ORAÇÃO DE INTERCESSÃO
Senhor Deus! Ouvimos tua Palavra. Pedimos que esta Palavra possa se estender além deste momento na nossa vida e na vida de outras pessoas. Ajuda-nos a praticá-la e viver comunhão. Na mesma comunhão entregamos os seguintes motivos de oração: (seguir com a oração conforme motivos abaixo)

Motivos de Oração:
1. Aniversariantes
2._______________________________________________________
3._______________________________________________________
4._______________________________________________________
5._______________________________________________________
6._______________________________________________________

...Cuida também da tua igreja. Dá que seja instrumento que reflete também a missão para fora dos nossos muros. Assim colocamos tudo nas tuas mãos, na certeza de que tu ouves a nossa oração e que irá respondê-la conforme a tua santa vontade. Em nome de Jesus Cristo, nosso Salvador que nos ensinou a dizer: Pai nosso...

PAI NOSSO
Pai nosso...

LITURGIA DE DESPEDIDA

AVISOS
Próximo Culto: ___/___/______ às ___:___ h.
Oferta último Culto: R$ _________ - destinada para ...
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BÊNÇÃO
Que o Senhor nos abençoe e nos guarde. Que o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre nós e tenha misericórdia de nós. Que o Senhor sobre nós levante o seu rosto, nos dê e nos acompanhe com a sua paz.

ENVIO
Vamos na paz do nosso Senhor e que Ele nos guie em comunhão. Amém.

CANTO FINAL
Nº 236 – Entre Nós Está – Que a graça do Senhor (Nº 350 HPD)


Autor(a): Missionário Dione Schlemper
Âmbito: IECLB / Sinodo: Amazônia
Testamento: Novo / Livro: Hebreus / Capitulo: 13 / Versículo Inicial: 1 / Versículo Final: 9
Título da publicação: Caderno de Celebrações 2015 - 2016 / Editora: Sínodo da Amazônia / Ano: 2015 / Volume: I
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Prédica
ID: 31535
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É a fé que nos comunica a graça justificadora. Nada nos une a Deus, senão a fé: e nada dele nos pode separar, senão a falta de fé.
Martim Lutero
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