Gritos de Socorro

29/03/2007

 


A voz do sangue do teu irmão clama da terra a mim.
Gênesis 4.10

Não abarrotemos nossas despensas com alimentos,
pois há pessoas que clamam:
Dêem-nos comida para que não morramos!

Não poluamos o ar,
pois há pessoas que clamam:
Dêem-nos ar puro para respirar.

Não poluamos a água,
pois há criaturas de Deus
que clamam por água pura.

Não manipulemos a verdade,
pois há pessoas que clamam:
Ajudem-nos a crer!

Não sejamos indiferentes diante da violência,
pois há pessoas que clamam:
Dêem-nos paz!

Não sejamos covardes,
pois há os que gritam:
Libertem-nos da injustiça!

Não calemos o Evangelho,
pois há pessoas que clamam:
Dêem-nos a luz do Espírito!

Senhor,
sem notar praticamos tanto mal!
Quantas vezes fazemos outras pessoas sofrer!

Perdoa-nos os nossos pecados.
Há tanto bem que deixamos de praticar,
apesar de sabermos que alegraria outras pessoas.

Perdoa-nos os nossos pecados.
Ajuda-nos em nossas tentativas de obedecer-te,
para que haja paz ao nosso redor.

Ajuda-nos em nossas tentativas
de repartirmos o que temos com outros,
assim que haja alegria à nossa volta. Amém!

 

Texto de Johnson Gnanabaranam,
em Senhor, Renova-me,
da Editora Sinodal

 

Queridas e queridos internautas,

Querida Sigrid, Luiza H., Angelice, Iara R., Elcione...
querido Mauro, Gaspar, Carlos Alexandre, Abner...

 

Ouvimos, nos dias de hoje, gritos e mais gritos de socorro. Vivemos cercados por pessoas que querem vida e a querem da forma como Jesus a veio trazer - vida com abundância.

Nós, cristãs e cristãos, somos chamados para sermos instrumentos de Deus neste mundo onde os gemidos têm chegado aos ouvidos dEle. É Ele quem nos capacita, através do Espírito Santo, a sermos boas testemunhas: testemunhas que denunciam a injustiça e que fazem a justiça acontecer; testemunhas que derrubam os pilares do mal e que semeiam e colhem as sementes do amor, da alegria, da paz, da longanimidade, da benignidade, da bondade, da fidelidade, da mansidão, do domínio próprio (Gl 5.22-23).

Que nesta semana Deus nos use para sermos luz e sal neste mundo, isto é, que nós sejamos responsáveis por iluminar a vida das pessoas que nos cercam e temperar estas vidas, para que se tornem gostosas de serem vividas.

Um abraço apertado,

Klaus Dieter Wirth, pastor


Autor(a): Paróquia de Uberlândia
Âmbito: IECLB / Sinodo: Brasil Central / Paróquia: Uberlândia (MG)
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 7348
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A vida cristã não consiste em sermos piedosos, mas em nos tornarmos piedosos. Não em sermos saudáveis, mas em sermos curados. Não importa o ser, mas o tornar-se. A vida cristã não é descanso, mas um constante exercitar-se.
Martim Lutero
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