Irmãos e irmãs, a paz.
Em Mateus 6 encontramos o grupo de discípulos preocupados. A preocupação deles é com o que comer e com o que vestir. Também, numa vida itinerante como a deles esta pergunta é mais do que pertinente.
Esta é também a pergunta de muitas pessoas na pandemia.
A resposta de Jesus surpreende. “...eu lhes digo: não se preocupem com suas próprias vidas, quanto ao que comer ou beber; ... Observem as aves do céu: não semeiam nem colhem nem armazenam em celeiros; contudo, o Pai celestial as alimenta. Não têm vocês muito mais valor do que elas?”
Jesus responde falando de espiritualidade. De satisfazer-se com o que Deus dá, generosamente, a cada dia. Assim vivem os pássaros. Eles se satisfazem com o que recebem e não alimentam em si a cobiça por ter algo mais.
Satisfazer-se com o que recebemos desperta também o sentimento de gratidão. Um coração agradecido aprecia a gratuidade da vida. Nada considera como um direito, mas tudo como dádiva de Deus.
Fiquei meditando nestas palavras na última semana. A cada meditação somam-se ideias novas. Mas uma se repete: quando a gente se satisfaz com o que recebemos, a generosidade de Deus pode alcançar todas as pessoas. Nisto reside a justiça e a abundância de Deus. Pense nisso.
Oremos: Amado Deus. Por esta oração reúnes teu povo e a ele dás a porção diária da tua palavra. Rendemos graças por isso. Dá, Senhor, também o pão nosso de cada dia. Que seja o pão suficiente para saciar a fome e manter a vida. Por Jesus Cristo, amém.
Deus, em graça e paz, conduza o teu dia. Amém.