HPD nº 249 – Graças, Senhor, eu rendo muitas graças
O autor, Martin Gotthard Schneider, não é tão conhecido entre nós, mas o seu hino é um dos mais cantados do HPD: “Graças, Senhor, eu rendo muitas graças”. Gerações de jovens e gente de todas as idades tem entoado este hino ao longo de décadas, não somente na IECLB, mas em todo o mundo cristão. Trata-se de uma das canções cristãs mais populares dos últimos 50 anos em todo o mundo.
Martin Gotthard Schneider, músico e teólogo protestante, completou 80 anos no dia 26 de abril de 2010, na Alemanha. A sua canção, que tem tradução para mais de 25 idiomas, é entrementes a única que atingiu o primeiro lugar nas paradas de sucesso popular na Alemanha, por seis semanas seguidas.
“Graças” surgiu em 1961, está na maioria dos hinários evangélicos e ainda hoje é a canção mais popular de encontros como o Dia da Igreja ou de cultos jovens ao redor do mundo, mesmo depois de 50 anos. Na gravação do coral Botho-Lucas e da banda “Die Ärzte”, a canção conheceu o sucesso das paradas em 1963.
O compositor Martin Schneider nasceu em 1930, em Constança, e compôs inúmeros hinos. Entre os mais conhecidos também está “Qual barco singra pelo mar, a Igreja do Senhor”.
Suas canções inauguraram uma nova tendência de explicitar os conceitos da fé de forma simples e popular, afastando a formulação da fé da atribuição exclusiva do pastor sobre o púlpito. Com esta postura, Schneider acertou em cheio o coração de toda uma geração de cristãos que, atingida pelos ventos renovadores do rock e do pop, queriam um novo jeito de ser igreja, com canções menos baseadas no som dos pesados órgãos medievais e de canções acompanhadas por guitarras, baixos e bateria.
A sua mais famosa canção foi composta para um concurso de novos hinos, da Academia Evangélica de Tutzing, em 1961, ganhando o primeiro lugar. As melodias desses hinos deveriam inspirar-se em estilos como o jazz e a música popular. Obviamente, tudo isso não aconteceu sem “veementes protestos” de lideranças eclesiásticas mais conservadoras. Especialmente os teólogos e os músicos da igreja teriam se distanciado da canção de sucesso no primeiro momento. Para eles, a melodia era muito simplista e o texto raso demais.
Fonte: http://clovishl.blogspot.com/