Gênesis 50.15-21 - 16º Domingo Após Pentecostes - 17/09/2023

20/06/2023

17/09/2023 – 16º DOMINGO APÓS PENTECOSTES

Salmo 103.8-13; Romanos 14.1-12; Mateus 18.21-35
Pregação: Gênesis 50.15-21 (Vingança ou Perdão?)
P. Clodoaldo Kamke – Alta Floresta - MT

LITURGIA DE ABERTURA
ACOLHIDA
“Tudo o que está nas Escrituras foi escrito para nos ensinar, a fim de que tenhamos esperança por meio
da paciência e da coragem que as Escrituras nos dão”. (Romanos 15.4).
SAUDAÇÃO
Por meio desse versículo, o querido e bondoso Deus nos saúda neste 16º. Domingo após Pentecostes e
nos diz: Bom Dia (Boa Noite). Aqui o Apóstolo Paulo nos aponta aonde podemos alimentar nossa
Esperança e sermos fortalecidos, aqui no Culto, por meio das Sagradas Escrituras. Bem-aventuradas
todas as pessoas que vem em busca desse alimento que o próprio Deus nos concede.
Sejam todos e todas bem-vindos e bem-vindas à Casa de Deus. É sempre Deus, nosso querido Pai que se
alegra cada vez que vê seus filhos e suas filhas em sua Casa.
Deus nos saúda, mas nós também nos alegramos com as pessoas que nos visitam e também vem
alimentar sua Fé conosco. A Comunidade se alegra com a presença de vocês. (Se for costume na Comunidade
apresentar as pessoas visitantes).
CANTO DE ENTRADA
Como primeiro hino, nós cantamos o hino número 413 do HPD 2 – Senhor, se Tu me Chamas; (Número
320 do Livro de Canto).
Ou: Nº hino número 434 do HPD 2 – Deus Chama a Gente; (Número 605 do Livro de Canto).
INVOCAÇÃO TRINITÁRIA
(Quem puder se colocar em pé). Nós estamos reunidos em Nome e na Presença de Deus Pai, Filho e
Espírito Santo. Amém. Essa certeza nós podemos ter pois é o próprio Jesus Cristo que nos diz: “Onde
duas ou três pessoas estiverem em seu Nome, ali estou no meio delas”. (Mateus 18.20).
CANTO DE INVOCAÇÃO
Como primeiro hino, nós cantamos o hino número 327 do HPD 2 – No Espírito Unidos; (Número 572
do Livro de Canto).
Ou: Nº hino número 350 do HPD 2 – Que a Graça; (Número 2 do Livro de Canto).
CONFISSÃO DE PECADOS
“Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em
nós. Se confessarmos os nossos pecados, Deus é Fiel e Justo para nos perdoar os pecados e nos
purificar de toda injustiça. ” (1João 1.8-9). Nós confessamos nossos pecados:
Senhor Deus! Gostaríamos de nos apresentar diante de ti e te apresentar coisas boas e bonitas. Contudo
tu nos conheces melhor do que nós mesmos nos conhecemos, entretanto esperas que nos arrependamos e
confessemos nossos pecados. Assim confessamos que pecamos contra ti e contra o nosso próximo.
 Pecamos quando termos inveja de nossos irmãos e irmãs;

 Pecamos quando insistimos no pecado e não nos arrependemos;

 Pecamos quando buscamos a vingança e não concedemos o perdão.
Desses e todos os demais pecados, nós nos arrependemos e colocamos diante de ti, na busca confiante
do teu perdão. Perdoa-nos, ó Senhor, concede que pela Fé aceitemos o teu Perdão e vivamos na tua
Graça concedida em Cristo Jesus.
ANÚNCIO DO PERDÃO
Deus ouviu nosso clamor, porque em seu Amor Deus não quer que ninguém se perca, antes que se
arrependa de seus pecados e volte novamente ao seu convívio. E, Deus sempre nos perdoa, quando
arrependidos e arrependidas, confessamos os nossos pecados. E, em seu Nome, vos anuncio o PERDÃO
de vossos pecados. Em Nome do PAI, e do FILHO, e do ESPÍRITO SANTO (†). Amém. Assim como
vocês creem, assim seja!
KYRIE
A maior dor que o mundo pode ter é provocada pelo pecado. Nós, pela Fé em Jesus Cristo, recebemos o
Perdão dos Pecados, contudo, clamamos para que Cristo, o Cordeiro de Deus tire os pecados do mundo
inteiro e recebam a paz. Fazemos isto cantando o hino número 3371 do HPD 2 – Cordeiro de Deus;
(Número 268 do Livro de Canto).
Ou: Nº hino número 56 do Livro de Canto – Pelas Dores Deste Mundo.
GLÓRIA IN EXCELSIS
O Amor de Deus é sem fim, a ponto de enviar seu Filho Amado para nos perdoar. O perdão nos concede
novamente a liberdade, a nova vida. E, a Deus que nos perdoa, alegres cantamos: Glória.
Glória. Glória. Glória a Deus nas alturas. Glória. Glória. Paz entre nós. Paz entre nós.
[Se preferir pode ser cantado o hino número 256 do HPD 1 – Louvado Sejas Pai e Deus (Número 603
do Livro de Canto)].
ORAÇÃO DO DIA
Oremos: Senhor Deus! Agradecemos-te por mais esta semana que nos concedeste para vivermos em teu
amor. A tua Palavra nos diz: “Tudo o que está nas Escrituras foi escrito para nos ensinar, a fim de que
tenhamos esperança por meio da paciência e da coragem que as Escrituras nos dão”, assim rogamos:
concede-nos o teu Santo Espírito, o Espírito que nos ensina atermos Esperança somente em Ti; o
Espírito que nos dá a paciência de esperarmos somente em Ti, mas também a paciência para com o
nosso irmão, para com a nossa irmã, o Espírito que nos dá a Coragem para darmos testemunho do teu
amor por nós a todas as pessoas.. Em Nome de Jesus Cristo, teu Filho amado, que Contigo e o Santo
Espírito vive e reina eternamente. Amém. (A comunidade pode tomar lugar).
LITURGIA DA PALAVRA
LEITURAS BÍBLICAS
“Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra, Senhor, e luz para os meus caminhos”.
A 1ª Leitura Bíblica se encontra no Salmo 103.8-13
A 2ª Leitura Bíblica na Carta aos Romanos 14.1-12
CÂNTICO INTERMEDIÁRIO
Na Palavra de Deus temos a certeza aonde se encontra a fonte da verdadeira vida. Nós cantamos o hino
número 132 do HPD 1 – Fonte da Celeste Vida; (Número 617 do Livro de Canto).
Ou: Nº hino número 434 do HPD 2 – Deus Chama a Gente; (Número 605 do Livro de Canto).

ACLAMAÇÃO DO EVANGELHO

(Quem puder se colocar em pé). Para aclamarmos o Evangelho de Deus, nós cantamos: Aleluia.
Aleluia. Aleluia. Aleluia. Aleluia. 2x.
[Se preferir pode ser cantado o hino número 345 do HPD 2 – Glória Demos ao Senhor (Número 142 do
Livro de Canto)].
Leitura do Evangelho: Mateus 18.21-35
PREGAÇÃO
Oremos: Senhor! Nós te agradecemos por não desistires de nós e sempre de novo nos servires com a tua
Palavra, teu Santo Evangelho. Assim rogamos: abre nossos corações para ouvirmos a tua Palavra, mais
do que isso, que coloquemos em prática para Tua Honra e Glória. Em Nome de Jesus Cristo teu Filho
amado. Amém. (A comunidade pode tomar lugar).
Amados irmãos, amadas irmãs.
Chegamos neste 16 º Domingo após Pentecostes, em si, é o que nós chamamos de “Tempo
Comum”, um Tempo de alimentarmos a Fé e chegarmos ao amadurecimento da mesma. E, nesta Fé,
também nossas atitudes e ações derivam.
Deixa eu perguntar: Quando alguém nos prejudica, faz o mal contra nós. Algo onde nós somos
fortemente prejudicados. Qual é a nossa atitude? Ficamos p. da vida e buscamos “vingança”? Como
conhecemos o ditado: “Vingança é um prato que se come frio”! Ou perdoamos e voltamos a viver em
Comunhão com a pessoa apesar do mal sofrido? Qual é a nossa atitude? O texto para a pregação do dia
de hoje nos ajuda nesse sentido. O texto encontra-se no livro de Gênesis capítulo 50, versículos 15 ao
21.
Leitura Bíblica Pregação: Gênesis 50.15-21
Qual é a nossa atitude? Aqui, para podermos entender esse texto e toda dimensão da atitude de
José, precisamos saber tudo o que José passou antes de chegarmos nesse texto.
Conhecemos a história de José? José era filho de Jacó com a esposa amada Raquel, filha de Labão,
a qual ele trabalhou por quatorze anos para tê-la como esposa. Raquel era estéril, não podia ter filhos;
contudo, Deus ouve a Raquel e a tornou novamente “fecunda” (Conforme Gênesis 30.22). E, por Deus
lhe ter tirado o “vexame”, deu o nome deste filho de José (Conforme Gênesis 30.23-24). Jacó teve filhos
com Raquel, com Lia e com as servas de Raquel e Lia, doze no total (Conforme Gênesis 35.23-26).
José era mais amado do que seus irmãos, pois era filho de Jacó já em sua velhice. Esse amor de
Jacó por seu filho José faz com que lhe presenteie com uma Túnica, enquanto não presenteara aos outros
filhos (Conforme Gênesis 37.3). Ainda, José, certa vez teve um sonho, no qual ele fica de pé, enquanto
seus irmãos se dobram diante dele (conforme Gênesis 37.5-10). Tudo isso fazia com que os irmãos de
José o odiassem. Talvez, também nós já passamos por isso. Achamos que nossos pai e mãe amam mais
o nosso irmão ou irmã do que a nós. Infelizmente, sim, às vezes, temos inveja de nosso irmão ou irmã.
E, aqui, os irmãos de José foram mais longe, chegando ao ponto de vendê-lo como escravo; e, para
acobertar a verdade de seu pai Jacó, mentiram dizendo que animal selvagem o havia devorado
(Conforme Gênesis 37.27-33). Este é um dos males pelos quais José passou. Lhe foi tirada a liberdade
de viver na casa com seu pai e ser vendido como escravo. Pergunto: Qual seria a nossa atitude para com
quem fizesse tal coisa a nós? Perdoaríamos?
Entretanto, esse não foi o único mal recebido. Como escravo, na casa do Pontifar, a sua esposa
sentia-se atraída por José. E certo dia, o queria forçar a deitar-se com ela. José foge. Mas a esposa do
Pontifar mente e diz para seu esposo que José veio para se deitar com ela. Cheio de ira o Pontifar lança
José na prisão. Este é outro mal pelo qual José passou. Por causa de uma mentira foi preso injustamente,

sendo tirada toda sua liberdade. Pergunto: Qual seria a nossa atitude se isso fosse feito a nós?
Perdoaríamos?
Pois é. Falar que devemos perdoar quando nada foi feito contra nós é fácil. Muito fácil para falar a
verdade. Mas qual é a nossa atitude quando algo concreto acontece? Quando realmente alguém faz o
mal para nós e nos prejudica? Perdoamos ou buscamos a vingança? Com esse contexto nós chegamos no
nosso texto da pregação.
Perdão ou vingança? Os irmãos de José acharam que José se vingaria deles, como lemos no
versículo 15: “Depois da morte do pai, os irmãos de José disseram: —Talvez José tenha ódio de nós e
vá se vingar de todo o mal que lhe fizemos”. Aqui os irmãos de José mostram o que nós faríamos se
alguém fizesse tal coisa contra nós. Sim, pagaríamos o mal recebido com outro mal. Eles, inclusive,
sabem que José não estaria fazendo nada errado segundo a justiça do “Olho por olho, dente por dente”,
isto é, se alguém me fez mal, eu posso devolver na mesma medida, “na mesma moeda”.
Com esse medo, de José lhes devolver mal, enviam seus servos a José para falarem com a palavra
ordenada por Jacó, seu pai, como lemos no versículo 16 e 17a: “Antes que o seu pai morresse, ele
mandou que pedíssemos a você o seguinte: ‘Por favor, perdoe a maldade e o pecado dos seus irmãos,
que o maltrataram’”. Jacó sabe que seus filhos cometeram o mal contra José. Ele sabe o que realmente
aconteceu. E, aqui, Jacó, o pai, ordena o perdão. Somente pecado concreto pode ser perdoado. Se não
tivesse pecado, não teria necessidade do perdão. Esse pedido por perdão encontramos em Jesus Cristo,
na Cruz Ele roga a Deus: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23.34). Aqui
acontece a “Justiça de Deus”. Uma Justiça diferente da Justiça humana. Enquanto que na justiça humana
o mal é pago com o mal, pago no “olho por olho”, na “mesma moeda”; tendo apenas o aumento do mal
e a condenação. Diferente desta, na Justiça de Deus temos uma Justiça Salvadora, a qual acontece por
meio do Perdão. Na Justiça de Deus o mal é cortado pela raiz; dando a pessoa perdoada um “Novo
Começo”.
Então. Perdoámos? Mas, perdoar o quê? Somente pecado concreto pode ser perdoado. Ainda, José
só pode perdoar seus irmãos quando eles se arrependerem e confessarem seu pecado. E é justamente
isso que seus irmãos fazem. Como lemos no versículo 17b: “Portanto, pedimos que perdoe a nossa
maldade”. Aqui acontece a “Confissão de Pecado” e a busca pelo Perdão: “Perdoe a nossa maldade”.
Eles sabem que fizeram o mal para José, e o prejudicaram e muito. Não foi um deslize ou algo sem
importância. Não. Foi algo terrível que eles fizeram. Contudo, apesar de toda sua maldade, eles se
agarram na esperança em Deus e dizem, como lemos no versículo 17c: “pois somos servos do Deus do
seu pai”. Aqui eles explicitam, Jacó, nosso pai, foi temente a Deus, confiou em Deus e Deus sempre
esteve com ele. Na obediência e confiança em Deus, Jacó tinha Comunhão com Deus. Agora para nós
todos voltarmos a ter Comunhão, com Deus e uns com os outros, também nós precisamos ser obedientes
e dar o perdão, pois é isso que os servos de Deus fazem. Fácil? Não. A vingança é bem mais fácil. O
perdão é muito mais difícil, por isso é divino, e somente quem está na Comunhão com Deus o pode
fazer.
Qual foi a atitude de José diante disto tudo? Como lemos no versículo 17d: “Quando recebeu essa
mensagem, José chorou”. Quando li essa parte do versículo, logo me veio à mente Jesus Cristo. Na
Bíblia não temos nenhum relato onde Jesus sorriu, apenas um onde “Jesus chorou” (João 11.35). E, no
versículo seguinte nos é explicado o motivo do chorou de Jesus, conforme João 11.36: “Vede quanto o
amava”. É o amor que leva Jesus a chorar, pois somente o Amor se compadece de quem mais precisa,
como diz um ditado: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando eu mais preciso”. Sim esse é o
mesmo amor de José por seus irmãos. Ele se compadece e os ama quando eles menos merecem, mas
quando mais precisam.
Agora, baseados neste Amor, não há mais lugar para o medo: “antes o perfeito amor lança fora o
medo” (1 João 4.18). Se antes os irmãos de José haviam enviado seus servos para falarem a José, agora
eles mesmos comparecem diante de José, como lemos no versículo 18: “Depois os próprios irmãos
vieram, se curvaram diante dele e disseram: —Aqui estamos; somos seus criados”. Eles se achegam
diante de José. Mas como eles se achegam? Não é de qualquer jeito. Eles se achegam em humildade e
arrependimento, como é dito: “se curvaram”. Em outra tradução é traduzido por “se prostraram”. Mas
ainda pode ser traduzido por “se lançaram ao chão”. “Se lançar ao chão” é um sinal, uma postura do
mais sincero arrependimento. Com essa atitude a pessoa está dizendo: eu não sou nada, eu não valho
nada, sou a pior de todas as pessoas, e aqui estou, no chão, aos teus pés. Eu não possuo nada pelo qual


me possa defender. Eu não consigo apresentar nada de bom que mereça teu perdão, pois o que fiz é
imperdoável, e por ser imperdoável me torno teu criado. É isso que os irmãos de José fazem: “somos
seus criados”.
Pergunto: se fosse conosco? Depois de todo mal recebido, a pessoa arrependida, em humildade,
aparece diante de nós e pede perdão. O que faríamos? Qual seria a nossa atitude? Perdoaríamos ou nos
vingaríamos? Pois é, José tem a atitude de um servo de Deus. Ele, em obediência ao Deus de seu Pai,
“perdoa”. E também age com humildade como lemos no versículo 19: “Não tenham medo; eu não
posso me colocar no lugar de Deus”. Aqui José acalma seus irmãos. Ao dizer: “Não tenham medo”,
José está dizendo eu não vou condenar vocês. E por que José não vai condenar seus irmãos? Porque ele
não se colocará no lugar de Deus. Somente a Deus cabe todo o “julgamento”. Somente Deus tem o
poder de “condenar”. José não se colocará no lugar de Deus pois ele é igual a seus irmãos. Tão pecador
quanto eles. E, por isso, ele também se coloca como servo de Deus, e, em obediência a palavra do pai,
“perdoa”.
Sim. Nesta humildade, José dá um testemunho de Fé. Ele olha para cima, para a Vontade de Deus
e diz, como lemos no versículo 20: “É verdade que vocês planejaram aquela maldade contra mim, mas
Deus mudou o mal em bem para fazer o que hoje estamos vendo, isto é, salvar a vida de muita gente”.
José sabe que os irmãos foram maldosos ao vendê-lo como escravo. Ele sabe que a esposa do Pontifar
foi maldosa ao mentir e ele ser preso. Sim ele sofreu o mal, mas não perdeu a Confiança em Deus. José
sempre foi fiel a Deus, suportando todo mal recebido e diz: “mas Deus mudou o mal em bem”. José sabe
que se Deus permite tais coisas é porque Deus tem um propósito maior, e o que, naquele momento,
parecia ser algo mal, Deus o transforma em bem! Como assim? Na história de José, se ele não tivesse
sido vendido como escravo, ele não estaria no Egito. Se a esposa do Pontifar não tivesse mentido, ele
não seria preso. E, justamente, preso, no pior lugar possível, ele interpreta o sonho do Faraó “das sete
vacas gordas e das sete vacas magras, e das sete espigas cheias e das sete espigas secas” (Conforme
Gênesis 41.36). Segundo a interpretação que José recebe de Deus, como lemos em Gênesis 41.16: “Não
está isso em mim; mas Deus dará a resposta favorável a Faraó”. E qual a resposta? Que a terra passaria
por sete anos de fartura e depois sete anos de seca onde a fome devorará a terra. A partir disto, o Faraó
transforma José em governador, onde ele na fartura constrói celeiros para armazenar, durante os sete
anos de fartura, os mantimentos para serem consumidos durante os sete anos de seca. Aqui se cumpre a
Vontade de Deus, “isto é, salvar a vida de muita gente”. Novamente, enxergamos aqui, a Ação de Jesus
Cristo, todo mal que Ele passa, suporta na Cruz para “Salvar muita gente”, salvar a nós, pessoas
pecadoras.
Conseguimos? Difícil, não é mesmo? Contudo, José vai ainda mais longe. Além de “perdoar”, ele
diz a seus irmãos, como lemos no versículo 21a e b: “Não tenham medo. Eu cuidarei de vocês e dos seus
filhos”. Sim, José acalma os seus irmãos quando diz para eles “não terem medo”. Vocês não precisam
ter medo. E por que eles não precisam ter medo? Porque José cuidará deles e dos seus filhos. Aqui,
confesso para vocês, perdoar já é muito difícil, mas ainda cuidar da pessoa depois de mal que ela fez,
não sei se dou conta. Também aqui eu preciso reconhecer, “Ó Deus, sê propício a mim, pecador” (Lucas
18.13), pois eu não sei se consigo fazer isso tudo que José fez. Eu não consigo “amar como Jesus
amou”. Eu, realmente, não sei se consigo. Aqui, somente a Ação de Deus por meio do seu Santo
Espírito. Somente na Fé, tudo isto é possível! E, na Fé, assim como os irmãos de José foram consolados,
também nós o somos. Os irmãos de José foram acalmados a partir das palavras de José, como lemos no
versículo 21c: “Assim, ele os acalmou com palavras carinhosas, que tocaram o coração deles”. Sim. As
palavras de José tocaram o coração de seus irmãos. É isto que a Palavra de Deus faz conosco quando
alcança o nosso coração, nos acalma e nos concede a Paz! Esta Paz procede da Confiança em tudo que
Deus faz! Essa Paz José possuía, tanto que mesmo em meio aos sofrimentos permanecia firme em Deus
e “concede o Perdão”. Essa Paz também nos teremos quando concedermos o “Perdão”. Essa Paz os
irmãos de José receberam ao “confiarem no Perdão recebido”. Essa Paz nos teremos quando
confiarmos no “Perdão” que Jesus Cristo nos concede por meio de sua “Obra”, dar a vida na Crua para
Perdão dos meus pecados! Que Deus nos ajude. Amém.
CANTO PÓS PREGAÇÃO

Enquanto deixamos a nossa natureza pecadora falar nunca vamos ter Comunhão. Contudo a Palavra de
Deus é a ponte que une irmãos e irmãs. O próximo hino demonstra isso. Nós cantamos o hino número
415 do HPD 2 – Palavra Não Foi Feita (Número 609 do Livro de Canto).
CONFISSÃO DE FÉ
Dar testemunho da Fé é dar testemunho de Cristo. Nós confessamos a nossa fé nas Palavras do Credo
Apostólico. (Quem puder se colocar em pé)
Creio em Deus Pai, todo poderoso, criador ... e na vida eterna. Amém. (A Comunidade pode sentar)
CANTO PÓS CONFISSÃO
Ofertar é sempre um ato de gratidão a Deus. Mas também demonstramos amor para com o próximo,
para com a próxima. É não se esquecer que existem pessoas que precisam de ajuda. As ofertas do Culto
de hoje são destinadas pela IECLB para a Missão no Sínodo Amazônia. Que Deus abençoe as ofertas
para que produzam frutos em sua Seara. Enquanto as ofertas são recolhidas, nós cantamos o hino
número 181 do HPD 1 – Viver com Jesus (Número 571 do Livro de Canto).
ORAÇÃO DE INTERCESSÃO
Motivos de Oração:
1. Aniversariantes
2._______________________________________________________
3._______________________________________________________
4._______________________________________________________
5._______________________________________________________
6._______________________________________________________
(Quem puder se colocar em pé). Oremos: Querido e bondoso Deus. Nós te agradecemos por todos os
benefícios imerecidos que tu nos concedes. Tu nos dás a tua Palavra, perdoas os nossos pecados e nos
concedes a vida nova em Cristo Jesus. Tudo fazes por teu paterno e infinito amor. Intercedemos para
que esse amor alcance as pessoas que ainda não te conhecem, utiliza-nos como teus instrumentos para
proclamarmos a todos os povos que em Cristo tu nos Perdoas e Salvas. Intercedemos especialmente
pelas pessoas que se perderam na caminhada e necessitam de tua orientação e auxílio; em especial, pelas
pessoas que não concedem conceder o Perdão; mas também pelas pessoas que cometem o mal para que
se arrependam, confessem seu pecado e busquem o Perdão para haver reconciliação e novamente
Comunhão. Isso e tudo mais nós colocamos em tuas mãos, ao orarmos como Jesus Cristo, teu Filho
amado, nos ensinou:
PAI NOSSO
Pai nosso que estás nos céus. Santificado...
LITURGIA DE DESPEDIDA
AVISOS
Próximo Culto: ___/___/______ às ___:___ hs.
Oferta do último Culto: R$ __________ Destinada para ______________________________________
___________________________________________________________________________________
BÊNÇÃO
O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de
ti; o Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz. E assim te abençoe o Deus Todo Poderoso, em
Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. †. Amém.
Antes de recebermos o Envio, nós ainda cantamos o hino
ENVIO

7
Sob a Bênção de Deus, alimentados com a sua Palavra, vamos e sirvamos ao Senhor com alegria.
Amém.
CANTO FINAL
Como hino final nós cantamos o hino número 368 do HPD 2 – Paz, Paz de Cristo; (Número 263 do
Livro de Canto).


Âmbito: IECLB / Sinodo: Mato Grosso
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Prédica
ID: 70619
REDE DE RECURSOS
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Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.
Mateus 5.9
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