Alberto estava organizando uma viagem com a família. Ele precisava arranjar um canto à beira da estrada para passar a noite. Após calcular o trajeto, mandou um whats para uma pequena pousada, dizendo: Somos um casal com duas crianças. Gostaríamos muito de levar o nosso cachorro. Ele é bem cuidado e muito educado. Seria possível que ficasse em nosso quarto à noite? Logo em seguida, veio uma resposta: Administro a pousada há muitos anos. No período, nenhum cachorro roubou as toalhas. Nunca precisei expulsar um cachorro no meio da noite por estar bêbado. Também, jamais um cachorro fugiu sem pagar a conta. Portanto, seu cachorro será bem-vindo à nossa pousada. Caso o cachorro garanta, a sua família também será bem-vinda para se hospedar aqui conosco. Tal resposta sábia atiçou a curiosidade dos viajantes. Às vezes é fácil demais dizer apenas sim ou não. Todavia, quando temperamos as palavras podemos promover uma boa reflexão. Que Deus nos dê sabedoria em dizer a coisa certa, na hora certa, da forma certa.
De 1992, “O Viajante” com Padre Zezinho.
