03/04/2022 – 5º Domingo Na Quaresma
Pregação: Filipenses 3.4b-14; Leituras: Is 43.16-21; Jo 12.1-8
Miss. Jéssica Lidia Gielow Melz – Porto Dos Gaúchos – MT
LITURGIA DE ABERTURA
ACOLHIDA
Que a graça e a paz do nosso Senhor Jesus Cristo estejam conosco nesse momento de culto. É uma grande alegria podermos nos reunir como povo de Deus nesse 5º Domingo na Quaresma. Por isso, acolho toda comunidade com as palavras de Isaías 29.13 que nos diz: O Senhor diz: Esse povo se aproxima de mim com a boca e me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. A adoração que me prestam só é feita de regras ensinadas por homens. Isaías 29.13
Aos que nos visitam, desejamos as boas vindas. Nosso desejo é que sintam-se acolhidos, bem recebidos e que possam estar em nosso meio sempre que puderem. A presença de vocês nos traz grande alegria.
CANTO DE ENTRADA
Nº 27 - LCI – É teu povo
SAUDAÇÃO
Reunimo-nos aqui nesse culto em nome e na presença do Deus Pai, Criador e Soberano sobre todas as
coisas, Deus Filho, nosso Senhor e Salvador e Deus Espírito Santo, nosso santificador!
CANTOS DE INVOCAÇÃO
Nº 171- LCI – Ontem, hoje e para sempre
CONFISSÃO DE PECADOS
Convido aqueles que puderem para colocarem-se em pé! Queremos confessar ao nosso Deus nossos pecados e transgressões, com sinceridade do nosso coração nesta oração: Misericordioso Deus, a tua palavra nos diz que tu és bondoso e perdoador, por isso, nos achegamos a ti para confessar nossas iniquidades. Reconhecemos diante de ti que somos pecadores, que muitas vezes escolhemos caminhar longe de ti e seguimos os desejos do pecado. No entanto, queremos apresentar nossos pecados e pedir-te perdão. Sabemos que és um Deus fiel e que pelo sacrifício de Cristo podemos ser perdoados e salvos. Derrama sobre nós teu Santo Espírito e santifica-nos. Assim oramos em nome de Jesus. Amém!
ANÚNCIO DO PERDÃO
Em 1 João 1.9 diz: Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda a injustiça. Por isso, anunciamos a todos que confessaram seus pecados, com humildade e sinceridade, o perdão dos pecados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!
KYRIE
Como pessoas perdoadas e renovadas pela Graça de Deus, olhamos à nossa volta, e nos compadecemos com o sofrimento de tantas pessoas, e de toda a criação que sofre e geme. Por isso, cantamos juntos:
Nº 56 LCI – Pelas dores deste mundo
GLÓRIA IN EXCELSIS
Glória in excelsis
ORAÇÃO DO DIA
Bondoso Deus e Pai, que a tua palavra encontre terreno fértil em nossa vida. Aquieta, Senhor, nossos pensamentos, angústias e nossa ansiedade para que, possamos estar atentos a tua palavra e nela buscar a orientação para nossa vida. Revela-te a nós e dá-nos o entendimento do teu amor, da tua palavra e da salvação. Em nome do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo que oramos. Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
LEITURAS BÍBLICAS
1ª Leitura Bíblica: Isaías 43.16-21
2ª Leitura Bíblica: João 12.1-8
CÂNTICO INTERMEDIÁRIO
Nº 101 - LCI – Bendirei ao Senhor em todo o tempo
PREGAÇÃO
Se alguém pensa que tem razões para confiar na carne, eu ainda mais: circuncidado no oitavo dia de vida, pertencente ao povo de Israel, à tribo de Benjamim, verdadeiro hebreu; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na lei, irrepreensível.
Certa vez, participei de um retiro que enfatizou, por meio de suas mensagens, como nós gostamos de controlar e dominar as pessoas e as situações em nossa vida. Uma dinâmica impactou a todos. Sair para caminhar e ir recolhendo uma pedra para cada situação, momento ou acontecimento que lembrávamos de tínhamos “controlado a situação”. O final da caminhada foi ficando pesado para todos nós.
Paulo relata que, muitas vezes, queremos confiar na carne, naquilo que podemos controlar em nossa vida para nos relacionarmos com Deus. Inclusive, Paulo, relata uma longa lista de acontecimentos em sua vida que ele poderia se orgulhar ou se apoiar para afirmar que por meio deles tinha relacionamento com Deus ou privilégios diante dele. Acontece que quem decide “controlar” seu relacionamento com Deus sente que a carga vai ficando cada vez mais pesada, porque somos pecadores e não podemos oferecer nada que perdoe nossos pecados e nem que nos restaure diante de Deus.
Por esse motivo, Paulo lembra que devemos viver pelo que Cristo fez por nós.
Mas o que para mim era lucro, passei a considerar perda, por causa de Cristo. Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por cuja causa perdi todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar a Cristo e ser encontrado nele, não tendo a minha própria justiça que procede da lei, mas a que vem mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus e se baseia na fé.
Após o apóstolo lembrar a longa lista de privilégios que teria dentro do contexto religioso judaico ele aponta um “MAS”, um grande “MAS”. Paulo afirma que apesar de tantas qualidades e privilégios ele sabe que nada disso muda sua condição de pecador diante de Deus. Nada disso o justifica ou santifica. Por isso, ele considera como perda. Depois de conhecer a Cristo, de ter um encontro pessoal com o salvador, não podemos permanecer os mesmos. Não podemos voltar as práticas antigas do pecado, nem mesmo continuar confiando em nós e no que podemos fazer. Após ter um encontro com Jesus (como Paulo pode experimentar a caminho de Damasco) somos confrontados a viver pelo Espírito Santo. Crucificados com Jesus, ressuscitados em Jesus.
Diante da revelação de Deus na vida pessoal de Paulo, ele, sem demora, abandona sua antiga vida, marcada pelo pecado e busca pela vontade de Deus em todo tempo. Paulo verdadeiramente abandona qualquer crença ou fé de que suas obras podem o salvar. Em nossa vida, muitas vezes, temos dificuldade para deixar o passado para trás e temos dificuldade de abandonar rituais ou crenças que atuam como bengalas na nossa vida de fé. Essa passagem bíblica ressalta com grande importância que nossa salvação vem unicamente pelo sacrifício que Jesus Cristo ofertou na cruz, em nosso lugar e em nosso favor. Isso foi possível unicamente pelo amor que Deus tem por toda sua criação, por sua graça e misericórdia. Portanto, não há nada que possamos fazer, ofertar, comprar ou negociar para termos o perdão dos pecados, salvação e vida eterna.
Quero conhecer a Cristo, ao poder da sua ressurreição e à participação em seus sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte para, de alguma forma, alcançar a ressurreição dentre os mortos. Não que eu já tenha obtido tudo isso ou tenha sido aperfeiçoado, mas prossigo para alcançá-lo, pois para isso também fui alcançado por Cristo Jesus. Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus.
Paulo quer nos incentivar a vivermos na vontade do Senhor, para isso, precisamos, continuamente, não deixar o pecado nos dominar, nem querermos ser protagonistas de nossa salvação, do nosso perdão, nem de nossa vida com Deus. Mas deixamos Deus ser Deus, aceitarmos Jesus e vivermos pelo Espírito Santo. Durante esse capítulo, assim como em outros momentos, o Apóstolo utiliza uma linguagem esportiva, com figuras do atletismo, para descrever nossa própria caminhada de fé. Tal qual a motivação de um atleta para treinar e competir é o prêmio final, nós perseveramos na vida de fé pelo prêmio que foi conquistado por Jesus.
Numa corrida, assim que é dada a largada, a única coisa que importa fazer é terminar a corrida e ir em busca do prêmio. É correr rumo ao alvo, como Paulo sugere: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante. Portanto, o passado de Paulo não está mais em seu horizonte, pois já foi perdoado por Deus. E o seu futuro não precisa ser conquistado porque, em Jesus, isso foi consumado. Por isso, ele se dedicava em prosseguir para o alvo. Não se deixava distrair por coisas deste mundo, nem por falsas doutrinas, mas realizava unicamente a vontade de Deus.
No entanto, o que nos difere dos atletas é que não corremos para garantir o prêmio, mas para recebê-lo. A chave é perceber que, quem conquistou o prêmio, foi Jesus. Nós o usufruímos quando cremos em Cristo. Pois, por intermédio de Jesus, somos feitos co-herdeiros (Rm 8.17).
Por essa razão, recebemos a herança – o prêmio eterno – com ele: Conforme a sua grande misericórdia, ele nos regenerou para uma esperança viva, por meio da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança que jamais poderá perecer, macular-se ou perder o seu valor. (1 Pe 1.3-4 NVI)
Paulo assim escreve e incentiva porque sabe que o desejo de Deus é que sejamos restaurados completamente de tudo que o pecado destruiu. Deus não quer que vivamos uma vida religiosa sem propósitos, nem que nossa fé seja vazia, sem estar alicerçada pela palavra. Quando Deus chama Paulo dá a ele um propósito claro: anunciar o evangelho aos gentios (Atos 15.7).
Em algum momento da sua vida já parou para refletir qual é o seu propósito? Qual é o motivo de sua existência? É certo que não foi o acaso que nos trouxe aqui, mas a vontade de Deus que nos deu a vida. O desejo dele em ter um relacionamento íntimo conosco é tão grande que providenciou a remissão dos nossos pecados em Jesus. É para esse alvo que Paulo está apontando. É para a redenção do seu relacionamento com Deus.
Para quem tem horta ou jardim, uma mangueira é essencial para regar e manter vivas as plantas. Porém, somente ter a mangueira não adianta nada, é preciso que ela esteja conectada a alguma fonte de água. Da mesma forma, nós só conseguimos entender nosso propósito quando estamos perto de quem nos criou, Deus. Quem faz essa conexão por nós é Jesus!
Por causa do pecado, a capacidade de prosseguir para alvo não é conquistada por nossa determinação ou força de vontade, mas está relacionada em permanecer em Jesus. Na verdade, é ele quem nos sustenta a fim de que possamos avançar e perseverar. Em João 15 Jesus afirma: Eu sou a videira, vocês são os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto.
Jesus nos chama a segui-lo. Prosseguir para o alvo incluiu obedecermos a vontade de Deus, sendo submissos a sua autoridade, servindo ao próximo com amor. Nos relacionando intimamente com Deus por meio da oração. Prosseguir para o alvo está inteiramente ligado em permanecer na videira verdadeira.
Deus nos convida a abandonarmos uma vida religiosa para vivermos um relacionamento vivo e verdadeiro com Deus. Jesus nos convida a abrirmos mão do controle de todas as coisas para aceitarmos seu sacrifício e crermos na palavra de Deus. O Espírito Santo quer nos conduzir a uma vida com propósito, que serve a Deus e testemunha da sua palavra. Permaneça no Senhor, em todo tempo!
HINO
Nº 160 - LCI – Como tu queres, Senhor
CONFISSÃO DE FÉ
Respondemos a palavra proclamada declarando a nossa confiança em Deus através do Credo Apostólico: Creio em Deus Pai, ...
CANTO PÓS CONFISSÃO (proceder motivação e o recolhimento das ofertas)
Nº 84 - LCI – Te agradeço
ORAÇÃO DE INTERCESSÃO
Motivos de Oração:
1. Aniversariantes
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PAI NOSSO
Pai nosso ...
LITURGIA DE DESPEDIDA
AVISOS
Próximo Culto: ___/___/______ às ___:___ h.
Oferta último Culto: R$ _________ - destinada para ...
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BÊNÇÃO
Que Deus te abençoe e te guarde, que Deus faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia
de ti, que o Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz. Amém
ENVIO
Vamos em paz e sirvamos a Deus com alegria. Amém
CANTO FINAL
Nº 624 - LCI – Que segurança, sou de Jesus