Filipenses 2.1-13 - 16º Domingo após Pentecostes - 28.09.2014

Caderno de Cultos 2014

28/09/2014

28/09/2014- 16º Domingo aos Pentecostes
Pregação: Fp 2.1-13; Leituras: Ez 18.1-4,25-32; Mt 21.23-32
Pa. Evelyne Regina Goebel – Leste Matogrossense - MT

LITURGIA DE ABERTURA

ACOLHIDA
Como é bom e agradável viverem unidas às pessoas que se sabem irmãs na fé em Deus (Sl 133)! Como é bom podermos nos congregar para celebrar culto ao nosso Deus! Desejamos que todas as pessoas sintam-se bem na casa de Deus. Temos visitantes em nossa comunidade hoje?

Acolher os/as visitantes: peça que alguém da comunidade cumprimente com um aperto de mãos.

CANTO DE ENTRADA
Nº 117 - HPD – Jesus Pastor Amado ou 473 – HPD2 – Jesus em tua presença

Ou: Nº ____________________________________________________

SAUDAÇÃO
Reunimos-nos aqui em nome e na presença do Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Amém.

CANTOS DE INVOCAÇÃO
Nº 76- HPD – Espírito Verdade ou 350 – HPD2 – Que a graça do Senhor Jesus

Ou: Nº ____________________________________________________

CONFISSÃO DE PECADOS
Amados e amadas no Senhor! Vamos abrir os nossos corações a Deus e confessemos os nossos pecados a Ele, peçamos perdão em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Confessem e repitam comigo: Nós, pobres pessoas pecadoras, (espere para que repitam) confessamos a ti, todo-poderoso Deus (espere para que repitam), nosso Criador e Salvador (espere), que não somente pecamos por pensamentos (espere), palavras e obras (espere), mas trazemos conosco o pecado original (espere), de modo que a nossa natureza inteira é condenada por tua justiça (espere). Por isso, nos abrigamos na tua insondável misericórdia (espere) e procuramos teu perdão, dizendo: (espere) Ó Deus, tem compaixão de nós pessoas pecadoras (espere). Amém.

ANÚNCIO DO PERDÃO
O onipotente e misericordioso Deus teve compaixão de nós. Ele entregou, por nós, seu Filho unigênito à morte e, por amor dele, perdoou-nos todos os pecados; deu, também, a todos os que crêem no nome dele, poder de tornarem- se filhos e filhas de Deus, e prometeu lhes o seu Espírito Santo. Alegremo-nos, pois os nossos pecados estão perdoados: este perdão vem em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém.

KYRIE
Somos Igreja amada e carregada por Deus. E Deus nos ama e nos carrega para darmos testemunho no mundo. Pois é neste mundo que muitas pessoas sofrem, gemem e clamam. Por isso reunidos em culto, unamos nossas vozes, e roguemos ao Senhor cantando
Cantar: Pelas dores deste mundo, ó Senhor.

GLÓRIA IN EXCELSIS
Deus ouve o nosso clamor e responde nossas suplicas segundo a sua benignidade e bondade, por isso cantemos glorias ao seu nome.
Cantar: O glória que a comunidade conhece

ORAÇÃO DO DIA
Oremos: Deus todo-poderoso, como é bom estar aqui para ouvir do teu perdão, da tua palavra orientadora para a nossa vida. Assim como conduziste o povo no deserto, muitas vezes também nos encontramos perdidos e sem esperança. Envia sobre nós o teu Espírito, para que possamos ouvir da tua palavra e transforma-la em ações concretas em nossa vida. Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

LEITURAS BÍBLICAS
1ª Leitura Bíblica: Ez 18.1-4,25-32

2ª Leitura Bíblica: Fp 2.1-13 (texto este que serviu de base para a pregação de hoje)

3ª Leitura Bíblica: As primeiras comunidades cristãs, quando se reuniam para ouvir os escritos dos profetas, ficavam em pé, em sinal de respeito àqueles escritos sagrados, hoje nós nos colocamos em pé, para ouvimos e aclamamos o Evangelho do Nosso Senhor Jesus Cristo, cantemos, pois, Aleluia

Ouçamos o Evangelho segundo Mt 21.23-32

CÂNTICO INTERMEDIÁRIO
Nº 132 - HPD – Fonte da Celeste Vida ou 379 – HPD2 –  Pronto para ouvir

PREGAÇÃO
Prezada comunidade reunida!
O texto da carta de Filipenses indicado para a pregação de hoje, pode ser subdividido em duas partes: versículos. 1–4 e vs. 5–11. Contudo, vamos lembrar que essas orientações de Paulo não são somente para os filipenses e sim, para cada um de nós.

Na primeira parte dos versículos 1-4: encontramos as recomendações do apóstolo para a comunidade de Filipos, que, naquele momento, sofria divisões internas e estava vulnerável às atitudes de interesses pessoais de algumas lideranças. Estas atitudes estavam gerando conflitos, mal-estar e também divisões na comunidade. Para enfrentarem e superarem estas infelizes divisões, Paulo faz um veemente apelo à unidade: “Então peço que me dêem a grande satisfação de viverem em harmonia, tendo um mesmo amor e sendo unidos de alma e mente” (v.2).
Como anda a nossa comunidade? Como anda as nossas relações pessoais? Como são as nossas atitudes como membros e como lideranças na Igreja?

Longe de desejar a uniformidade da comunidade, Paulo propõe que “ninguém procure somente os seus próprios interesses, mas também os dos outros” (v. 4). Isso exige que deixemos de lado as aspirações pessoais a fim de colocar em primeiro plano o bem comum, o bem de toda a comunidade. É vergonhoso e contraditório falar em paz, harmonia, amor e inclusão quando, na prática, a comunidade está em “pé de guerra” e, a partir da dominação de algumas pessoas (inclusive falando em nome de Deus), outras são privadas ou excluídas do convívio fraterno, familiar, comunitário ou social.

Por isso, Paulo inicia sua carta, a partir da afirmação vocês SÃO... Ele diz:
Vocês SÃO fortes, por estarem unidos com Cristo;
Vocês SÃO animados pelo amor de Cristo;
Vocês SÃO bondosos e misericordiosos uns com os outros;
ENTÃO, “completem a minha alegria”, vivendo e praticando dia a dia essa realidade.

Paulo afirma que não é possível ter unidade e harmonia na comunidade sem haver respeito, veracidade e justiça nas relações comuns. São os dois lados da mesma moeda: o testemunho, fora da comunidade, ou seja, o nosso testemunho exige total coerência entre “fé e obras” (Tg 2). Que possamos ser e dar exemplos bons para todas as pessoas da comunidade. E que roguemos como salmista: “guia-me na Tua fidelidade e me instrui, porque Tu és o Deus da minha salvação” (Sl 25:5).

Na segunda parte dos versículos. 5-11: O apóstolo Paulo orienta com exemplos práticos à comunidade cristã, ele retoma este antigo hino da comunidade judaico-cristã dos tempos pré-paulinos. Este conhecido como “Hino Cristológico”, enaltece a humildade de Jesus; elogia a obediência e consagra a completa submissão de Cristo à vontade soberana de Deus, pois, “Ele tinha a natureza de Deus, mas não tentou ficar igual a Deus” (v.6). “Pelo contrário, ele abriu mão de tudo o que era seu e tomou a natureza de servo, tornando-se assim igual ao ser humano” (v.7). Ao invés de desmerecer esta atitude por demonstrar fragilidade, obediência e humildade, consideradas como fraquezas, Paulo demonstra que é exatamente aí que repousam a fortaleza e o reconhecimento da filiação divina de Jesus.
O “verbo de Deus” abriu mão de todo e qualquer privilégio divino para experimentar a beleza e a complexidade da vida humana. DEUS HUMANO: este é o centro da teologia da encarnação e do anúncio cristão. Nos versículos. 8-9: está a obediência à terrível destruição da morte (e morte de cruz), é o caminho sobremodo espinhoso e fatal que concede a Jesus a exaltação acima de qualquer outro nome. É no enfrentamento e na decisiva batalha contra a morte que Jesus proclama a ressurreição, não só de palavras ou de aparência, mas de “fato e de direito”.

Conseqüentemente, no v. 10, o apóstolo afirma que, por esta atitude de Jesus, Deus O coloca acima de tudo e de todos como Senhor do universo. Portanto, de agora em diante “o joelho humano tem de se dobrar” quando alguém mencionar o nome de Cristo e não mais perante o nome ou a presença dos imperadores, reis ou governantes deste mundo.

Finalmente, no v. 11 ele apela para que todos declarem que “Jesus Cristo é o Senhor”. Essa confissão é pessoal e intransferível e ninguém pagará pelos pecados das outras pessoas (Ez 18:1-4). No entanto, esta “profissão de fé” deve ser para “a glória de Deus’” e não para a exaltação de quem a proclama. Deus não precisa da nossa confissão, ao contrário, nós é que precisamos “da intercessão e da defesa de Jesus” quando chegar a nossa hora de enfrentar o julgamento final (Ez 18:30). Amém.


HINO
Nº 95 - HPD – Jesus Cristo é Rei e Senhor ou 385 – HPD2 – Salmo 25

CONFISSÃO DE FÉ
Depois de sermos servidos com o perdão e com a Palavra de Deus e sua interpretação, vamos professar a nossa fé, com as palavras do Credo Apostólico:

Creio em Deus Pai, ...

CANTO PÓS CONFISSÃO (proceder motivação e o recolhimento das ofertas)
Nº 248 - HPD – Ontem, Hoje e para sempre ou 424 – HPD2 – O pão nosso


ORAÇÃO DE INTERCESSÃO
Motivos de Oração:
1. Aniversariantes
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Senhor nosso Deus e Pai, te agradecemos por termos a oportunidade de reunimos-nos em volta da tua Palavra. Palavra que orienta a nossa vida como cristãos e cristãs. Obrigada pelo reencontro conosco mesmos, com nossos irmãos e irmãs na fé, e também contigo. Rogamos o teu olhar sobre as pessoas que foram mencionadas, que Tu cuides de cada uma segundo a tua bondade e misericórdia, olhe em especial para as que estão passando por situações de dificuldade.
E derrame ricas bênçãos sobre os a as aniversariantes, guie cada uma delas com tuas mãos bondosas, tudo o mais te pedimos quando juntos e juntas oramos como Teu Filho nos ensinou...
PAI NOSSO
Pai nosso ...

LITURGIA DE DESPEDIDA

AVISOS
Próximo Culto: ___/___/______ às ___:___ h.
Oferta último Culto: R$ _________ - destinada para ...
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BÊNÇÃO
Assim como chegamos aqui sob o
Olhar e a bênção de Deus, vamos
Voltar para nossos lares e afazeres
Também sob essa bênção:
Que o Senhor te abençoe e te guarde,
Que o Senhor te guie e te acompanhe
Em todos os caminhos. Amém.

ENVIO
Vamos, pois, na paz do Senhor e o sirvamos com alegria.

CANTO FINAL
Nº 249- HPD – Graças Senhor eu rendo ou 393 – HPD2 – Salmo 121


Autor(a): Evelyne Regina Goebel
Âmbito: IECLB / Sinodo: Mato Grosso
Natureza do Domingo: Pentecostes
Perfil do Domingo: 16º Domingo após Pentecostes
Testamento: Novo / Livro: Filipenses / Capitulo: 2 / Versículo Inicial: 1 / Versículo Final: 13
Título da publicação: Caderno de Cultos - Sínodo Mato Grosso / Ano: 2014
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Prédica
ID: 29336
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Que a graça e a paz estejam com vocês e aumentem cada vez mais, por meio do conhecimento que vocês têm de Deus e de Jesus, o nosso Senhor.
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