Ao voltar da estrebaria pela manhã, Aloísio encontrou um filhote de coruja que estava ferido. Ficou com dó e levou a ave consigo. Colocou banha nos seus ferimentos, envolveu-a num pano e deixou aquecida ao lado do fogão de lenha. Ao meio dia, esquecido da ave, ao repor o fogo, levou uma dolorosa mordida. Afinal, por que razão aquele que resgatou foi agredido? Eis que usou apenas a compaixão, deixando de lado a sabedoria. Se você se descuidar com um animal selvagem, será mordido. Todavia, se você encontrar um meio de salvá-lo - com os cuidados adequados - estará equilibrando sabedoria e compaixão. Ambos receberão o benefício. A sabedoria e a compaixão devem andar sempre juntas. Ter uma sem a outra é como querer andar num pé só. Você até pode pular algumas vezes, mas acabará caindo. Equilibrando os dois, você conseguirá seguir adiante, passo a passo. Que a paz seja um objetivo, que o amor seja o caminho e que a sabedoria sempre guie os passos.
De 1994, “Vou Caminhar Com Jesus” com Dalvan.