Hoje novamente passei os olhos em velhos textos lidos em 1993: Feuerbach, Marx, Nietzsche e Freud. Parece mentira: o tema “religião” é novamente atual, pois se liga com o desejo de conforto e responsabilidade, com todos os medos de possíveis choques de cultura que possam provocar rupturas.
Pessoas cristãs que se engajam na política não aceitam os fatos simplesmente como fruto do destino, mas como uma oportunidade de “fazer a hora” como um desafio para o fomento do desenvolvimento orientado. Quando permitimos que amadores ou agitadores pensem e decidam por nós, acabamos correndo grande risco no que tange à experimentação da paz.
Conheço políticos seculares e eclesiásticos na Igreja e no mundo. Eles nos ajudam a adquirirmos visão sóbria daquilo que é possível se manter de pé, onde uns e outros inexperientes e desorientados só percebem abundância de problemas.
Tenho diante de mim um texto da filósofa judia Hanna Arendt onde se lê: “Política tem tudo a ver com amor ao próximo, com amor ao mundo”. Aqui agradeço a todas e a todos que se envolvem com política dentro da nossa IECLB. Esse povo nos ajuda a caminharmos por caminhos mais pensados, trabalhados, aplainados.
Par. São Mateus
P. Renato L. Becker