Judite ganhou uma pequena muda de amora silvestre. Com carinho preparou uma cova, plantando-a junto ao muro nos fundos do seu quintal. Desejava muito saborear os frutos. Planejava fazer potes e potes de geleia. Por isso, todos os dias tirava um tempo para observar o progresso da planta. Mas, que nada... A mudinha até lançou uns poucos brotos e parou... Judite regava, adubava e até implorava... Nada! Estava pronta a desistir, arrancando a amoreira, plantando um chá qualquer naquele espaço, quando ouviu as batidas em sua porta. Diante dela, apareceu a vizinha dos fundos - aquela que morava doutro lado do muro. Estava contente com a colheita de amoras. Em gratidão, veio presenteá-la com um vidro de geleia. Entre um chá e outro, a amizade se fortaleceu. Elas entenderam que o pequeno pé de amora não se desenvolveu na sombra do lado de cá. Mas, sob os raios de sol doutro lado do muro produziu em abundância. Aliás, entre seus frutos, o maior e melhor... A amizade! Leia Tiago 1.16-18, onde ensina que Deus tem um propósito com suas “boas” dádivas.