EU ME CONHEÇO NA ADVERSIDADE?

09/06/2015

Eu me conheço na adversidade?

Como você reage diante das situações difíceis da vida? Talvez você tenha a resposta, talvez não. Nosso Deus pode nos dar sabedoria para compreender como reagimos nas situações adversas do dia a dia. Com sabedoria, podemos nos entender e buscar a melhor reação. Provérbios 15.23 diz que é muito bom ter a palavra certa na hora certa. Isso também vale para atitudes e comportamentos.

Em nossa atualização teológica inter-sinodal, colegas do Sínodo Planalto Rio-Grandense nos trouxeram o seguinte exemplo: Uma filha se queixou a seu pai sobre sua vida e de como as coisas estavam difíceis. Ela não sabia mais o que fazer e queria desistir, estava cansada de lutar e combater, sem nenhum resultado. Parecia que assim que um problema estava resolvido outro aparecia Seu pai um chefe de cozinha, levou-a ao seu local de trabalho. Ali encheu três panelas com água e colocou cada uma delas em fogo alto. Em uma colocou cenouras, em outra ovos e na ultima pó de café, deixou que tudo fervesse sem dizer uma palavra, só olhava e sorria para sua filha enquanto esperava. A filha deu um suspiro e esperou impacientemente, imaginando o que ele estaria fazendo. Cerca de vinte minutos depois, ele apagou o fogo tirou os ovos, a cenoura e o café e colocou em um recipiente, virou-se para a filha e perguntou: - Querida o que vê? Ovos, cenouras e café – foi a resposta. Ele a trouxe mais perto e pediu para experimentá-los. Ela obedeceu e notou que as cenouras estavam macias, o ovo endurecera e o café tinha um gosto delicioso. Surpreendida e intrigada ela perguntou: - O que isso significa, pai? Ele explicou que cada um deles havia passado pela mesma adversidade: água fervendo, só que reagido de maneiras diferente. A cenoura entrara na água forte, firme e inflexível, mas depois de ter sido submetida a fervura ela amolecera e se tornara frágil. Os ovos haviam entrado na água, frágeis, sua casca fina havia protegido seu liquido interior, mas depois da fervura, seu interior se tornou mais endurecido. O pó de café, contudo, era incomparável, depois da fervura ele havia mudado a água.

Com qual dos elementos, amigo leitor, você se idêntica? Quando a adversidade bate a sua porta, como você responde? Como a cenoura que parece forte, mas na dor e na adversidade você murcha e se torna frágil e perde a força? Como o ovo, que começa com um coração maleável, com um espírito fluido, mas depois de algo, como a morte, a separação, doença ou demissão, você se torna mais difícil, duro e inflexível? Sua casca parece a mesma, mas por dentro esta amargo e obstinado, com o coração duro e o espírito inflexível? Ou será como o pó de café, que muda a água fervente, o elemento que lhe causa a dor, quando a água chega ao ponto máximo de sua fervura ele consegue o máximo de seu sabor e aroma? Devemos pensar sobre isso, pois compreender como reagimos já é um passo para superar os desafios. Acrescento ainda mais um versículo agora do evangelho de Mateus 6.23: “Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas”. Nosso Deus sempre pode nos ajudar. Dele vem a sabedoria para enxergar além dos problemas. Fazer da cruz uma salvação, esse é o exemplo de Cristo para nós. Que diante das adversidades da vida possa sempre existir uma luz que ilumine teu caminho e te dê força e entendimento. Amém.


Autor(a): P. Jeferson Rusch
Âmbito: IECLB / Sinodo: Uruguai
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 33646
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