Isabel era recepcionista num hotel. Ela lidava direto com pessoas, algumas amáveis, outras bem desagradáveis. Por vezes, ficava tão decepcionada que tinha vontade de abandonar tudo. Mas, necessitava do emprego. A gerência valorizava-a, pois tinha um jeito bem especial de lidar com situações adversas. Nos dias de folga, Isabel se dedicava à jardinagem. Mexer com a terra permitia-lhe descarregar um pouco as experiências negativas da semana. Certa manhã, ela estava podando as roseiras. Apesar do cuidado, machucou-se diversas vezes nos espinhos. Mesmo assim, volta e meia parava para admirar o jardim. Ela sabia que em breve muitos botões surgiriam e novas rosas exalariam seu perfume gostoso. Naquele dia em especial, ela reforçou seus princípios em oração dizendo: Ó Pai! Permita que todo o dia eu tenha consciência que o meu trabalho é como esse roseiral. As pessoas até podem nos espetar. Mas, todas têm em si também a beleza de Deus. Não podemos deixar de amá-las. “Permanecem a fé, a esperança e o amor. O amor é o maior” (1 ª Coríntios 13.13).