Era uma vez...

08/09/2022

 

Monteiro Lobato (1882-1948) resgata uma antiga fábula, sugerindo dois finais e duas lições. Enquanto a formiga se preparava para o inverno, a cigarra passou o verão cantando. Aparentemente, uma se divertia e a outra, trabalhava. Ao iniciar, os tempos chuvosos. Morrendo de frio, a cigarra bateu palmas à entrada do formigueiro solicitando acolhimento. A dona formiga simplesmente lhe disse: Você se divertia cantando no momento do nosso esforço. Então, agora dance. Assim, deixou-a padecer no frio. De fato, a formiga apenas revelou sua inveja e rancor. Eis um jeito de dar fim à fábula. Mas, o fim bem que pode ser outro. Quando a cigarra bateu, a formiga lhe estendeu a mão dizendo: Ontem, nossos afazeres diários se tornaram mais leve à medida que você cantava. Vamos experimentar o mesmo hoje aqui no formigueiro? Quem sabe, com boa música, o inverno até passe mais ligeiro. Assim, com calor e amor, a vida se tornou mais fácil para todos. De Deus partem os dons e as oportunidades, sempre diferentes e igualmente úteis. Descubra e valorize as suas. Também, ajude o outro na própria caminhada.

Lembrei-me do corinho que assim cantávamos na juventude: “A vida tem o perfume da rosa. Tem suas horas formosas. Eu passo o tempo a viver”.
 

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PerfumeDaRosa.mp3


Autor(a): P. Euclécio Schieck
Âmbito: IECLB / Sinodo: Norte Catarinense / Paróquia: Garuva-SC (Martinho Lutero)
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 67988
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Um cristão não pode ser ofendido a tal ponto que não possa mais perdoar.
Martim Lutero
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