No dia 06 de janeiro comemora-se no calendário da igreja a EPIFANIA DE NOSSO SENHOR. O termo EPIFANIA significa festa da aparição ou da luz; designando um fenômeno miraculoso. Quer lembrar a aparição de Deus na terra através do nascimento de Jesus. A história dos magos do Oriente é lembrada neste dia porque indica justamente que a vinda de Deus na forma de uma pessoa em Jesus foi fato percebido em toda a terra – e não somente pelos judeus.
À história dos magos do Oriente junta-se com a história dos anjos e dos pastores nos campos de Belém e, somadas com as profecias de Antigo Testamento e com a concepção virginal de Jesus, mostram o nascimento sobrenatural de Jesus. Tudo isto mostra: Jesus é o Salvador, o Messias esperado por todos e o é para toda a humanidade – não somente para Israel.
Esta história dos magos quer nos lembrar que a estrela que deve guiar a nossa vida é Jesus Cristo. Jesus é a nossa estrela-guia.
Sim, pois existe uma estrela que brilha mais do que todas as outras do firmamento. A estrela que aponta um novo caminho, que aponta para o caminho da solidariedade, do perdão, do aperto de mão, do abraço, da paz. Existe uma estrela que reflete com maior intensidade a luz de Deus. Esta estrela é Jesus Cristo. Ele mesmo diz em Apocalipse: “Eu sou a brilhante Estrela da Manhã”. (22.16) Esta estrela quer iluminar o caminho das pessoas, o caminho que leva a Deus, assim como a estrela de Natal, que guiou os magos até a estrebaria de Belém.
A estrela-guia, Jesus, veio para orientar a vida escura das pessoas. Ele mesmo diz: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, pelo contrário, terá a luz da vida.” (João 8.12) “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao pai senão por mim.” (João 14.6)
A luz de Jesus brilha para chamar as pessoas ao arrependimento e à vida nova. Jesus quer que todas as pessoas se ajudem, se consolem e presenteiem alegria e amor umas às outras. Só assim poderemos ter uma vida e um mundo melhor.
Quem eram os magos do Oriente? Não se sabe com certeza quem eram. Podiam ser sacerdotes persas, pois estes, além das funções religiosas, se ocupavam também com astronomia e astrologia. Podiam ser também astrólogos da Babilônia. Pelos presentes que trouxeram para Jesus (ouro, incenso e mirra), vieram da Arábia, pois estes são produtos da Arábia. O texto de Mateus não fala que são reis. Nas mais antigas representações cristãs, os magos são veneradores de Mitras e, nas representações cristãs mais recentes, aparecem como reis. Os nomes dados aos magos – Melchior, Baltasar e Gaspar - só são mencionados a partir do século VIII. (Fonte: Dicionário Enciclopédico da Bíblia, p. 925)
