O anjo da morte chegou ao convento. Enquanto a freira trabalhava na horta, ele lhe disse: Irmãzinha! Chegou a sua hora. Mas, estou plantado repolho... Ela argumentou e continuou: Se deixar passar o momento, ficaremos sem comida mais adiante. O anjo entendeu a situação e desistiu de levá-lo consigo. Dias depois, retornou. Agora, no vilarejo próximo, ela cuidava do idoso acamado. De novo, houve uma negociação e a partida foi adiada para outro momento. Um mês depois voltou, pela terceira vez, encontrando-a distribuindo pão às crianças. Nem se falaram. Ela apenas lhe deu uma piscada. Assim, o anjo seguiu sua viagem. Então, anos se passaram, com dedicação a freira continuou suas tarefas cotidianas sem que o anjo da morte lhe procurasse. Porém, quando ela estava idosa e fraca, desejou a morte. Certa manhã, o anjo novamente lhe apareceu. Ela se alegrou e disse: Ufa! Pensei que você estivesse zangado comigo e não me levasse mais para junto de Deus. O anjo apenas sorriu e disse: De fato, você já estava entrando na vida eterna enquanto servia seus irmãos mais fracos (Mateus 25.31-46).
“Além do Céu Azul” com Coral de Angelus.